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ESG e Gestão Climática no setor privado ainda esbarram em desafios de governança e mensuração de impacto

ESG e Gestão Climática no setor privado ainda esbarram em desafios de governança e mensuração de impacto

Em evento promovido pelo Instituto Ekos Brasil, executivos de grandes empresas dialogaram sobre sustentabilidade corporativa e mercado de carbono. 

Lideranças das áreas de sustentabilidade e gestão climática estiveram reunidas na manhã desta segunda-feira, 29, no evento “V Diálogos sobre a Nova Economia” organizado pelo Instituto Ekos Brasil em parceria com as empresas apoiadoras institucionais do Programa Compromisso com o Clima.

Em sua 5ª edição, o evento debateu sobre “Estratégia ESG e Gestão Climática no setor privado” com apresentação de cases e um painel de diálogo entre representantes das empresas Natura, Itaú e Localiza.

Ana Cristina Moeri, presidente do Ekos Brasil fala aos participantes.
Ana Cristina Moeri, presidente do Ekos Brasil fala aos participantes.

Para os gerentes presentes, um desafio comum no setor privado é o reporte dos indicadores de sustentabilidade. “Como reportar todas as suas métricas ESG e dar visibilidade ao mercado? Seguindo qual framework?”, indagou Emerson Gomes, Gerente de Legalização e Meio Ambiente da Localiza. Já João Teixeira, Gerente de Sustentabilidade e Mudança Climática da Natura e Co, destacou que ainda é muito complexo identificar o impacto à natureza quando se une outros aspectos da sustentabilidade e que, por isso, é preciso padronizar e reportar. 

Outra pauta comum e de grande relevância é o desafio da Governança, ou o G de ESG, dentro das empresas. De acordo com Teixeira, integração é essencial quando se fala em Governança.

“É preciso integrar gestão climática a planejamento financeiro, antecipar e entender onde temos oportunidades e riscos. Isso precisa estar bem integrado para demonstrar para a empresa o impacto da gestão do clima”, disse.  

Tal impacto, inclusive, se transformou em uma ferramenta de gestão integrada na Natura e Co, chamada IP&L (Integrated Profit and Loss, na sigla em inglês). “Começamos a correlacionar alguns aspectos financeiros desses impactos na gestão do carbono. Impacto para as pessoas e para a saúde pública, por exemplo”, completou Teixeira.

A Natura e Co, que recentemente conseguiu a listagem A do CDP, ainda assim sofre pressões dos investidores para voltar a figurar em alguns índices financeiros de sustentabilidade. Já do lado da Localiza, a pressão não passa por um índice específico. “Nosso investidor quer um compromisso público”, completa Gomes.

Com mais de 500 mil veículos em sua frota e cerca de 600 mil toneladas de emissões, sendo 96% provenientes do consumo final (clientes), a Localiza busca expandir sua visão ambiental para além do carbono, trazendo para a sua atuação os pilares dos resíduos e da energia. Antes, toda a manutenção dos carros era terceirizada, agora, a empresa tem grandes centros de manutenção. “Trouxemos isso para dentro, para inclusive educar nossos fornecedores, como os mecânicos de pequenas oficinas locais”, contou o executivo da Localiza.

Emerson Gomes, da Localiza
Emerson Gomes, da Localiza

Engajamento interno para gestão climática

Depois de trazer desafios e exemplos para engajar a cadeia de fornecedores e atender às exigências de investidores, os executivos também responderam a uma pergunta sobre o engajamento dos colaboradores das empresas com as metas de sustentabilidade e mudança climática.

“No banco, temos mais de 10 comitês, além do board executivo, discutindo sustentabilidade e ESG. Desde 2019 firmamos os compromissos de impacto positivo dentro de cada área. São metas do diretor(a) para a equipe que estabelecem qual ‘norte’ a equipe irá seguir”, conta Filipe Guimarães, Community Manager do CUBO Itaú.

 João Teixeira, da Natura dialogando sobre gestão climática e ESG.
João Teixeira, da Natura

Para João Teixeira, o que funciona dentro da Natura e Co é fazer as correlações entre as estratégias do negócio e como isso afeta as emissões. “Trazer uma relação causal, engaja mais”, disse o executivo. Já na Localiza, os projetos de sustentabilidade têm um líder de cada área de negócio, por isso pertencem a todas as áreas.

Além disso, Natura e Co e Localiza adotam abordagens educativas internas e metas de carbono aliadas à PLR para as lideranças.

Sustentabilidade e transformação digital

Para além do entusiasmo com a inovação e a tecnologia, os três executivos alertaram para a digitalização de metas e indicadores de sustentabilidade, ressaltando a importância de garantir due diligence, governança e de não fazer redução de emissões em cima de estimativas e soluções mágicas para questões que precisam de comprovações reais, como a redução de emissões absolutas de cada empresa.

Como apoiadoras institucionais do Compromisso com o Clima, as três empresas apresentaram seus cases de sustentabilidade destacando os benefícios do programa em suas estratégias.

A Natura é uma das primeiras apoiadoras e resgatou o histórico do programa como protagonista no mercado brasileiro.

“O Compromisso com o Clima veio para garantir integridade para um mercado volátil e disperso. Foi uma evolução para o comprador e para o desenvolvedor de créditos de carbono. Tínhamos um apetite por créditos, mas os projetos produziam muito mais. Então, nos juntamos e conseguimos escalar o impacto”

disse João Teixeira, Gerente de Sustentabilidade e Mudança Climática da Natura e Co.

Já a Localiza chegou a analisar a viabilidade de um programa interno de compensação, mas encontraram no Compromisso com o Clima tudo o que precisavam. “Temos um retorno positivo dos investidores pelo fato de estarmos ligados ao programa”, completou Emerson Gomes, gerente de Legalização e Meio Ambiente da Localiza.

Dicas filmes, livros e podcasts sobre Gestão Climática

Durante o evento, os executivos compartilharam dicas de filmes, livros e podcasts sobre a área. Confira:

Filme: Breaking Boundaries: The Science Of Our Planet

Livro: Sul – A Expedição Mais Perigosa do Mundo

Livro: Como evitar um desastre climático: As soluções que temos e as inovações necessárias

Livro: ON IMPACT: A guide to the Impact Revolution

Livro: Crise climática e o Green New Deal Mostra Ecofalante

Livro: Crise climática e o Green New Deal 

Mostra Ecofalante

Podcast: The Future of Energy

Podcast: Conversas Sustentáveis – Transformando Mentes

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Nem broker, nem marketingplace: negocie créditos de carbono

Na foto está uma mão encostando em um tronco de árvore coberto por musgo. Nem broker, nem marketplace: negocie créditos de carbono

Nem broker, nem marketplace. Programa Compromisso com o Clima permite que empresas negociem créditos de carbono diretamente com projetos. Saiba mais.

O Programa Compromisso com o Clima nasceu com a proposta inovadora de unir empresas comprometidas com a responsabilidade climática. Diferenças foram deixadas de lado e a colaboração entrou em cena para que, juntas, pudessem escalar suas ações de compensação através do mercado voluntário de carbono.

Com a gestão do Instituto Ekos Brasil, o programa desenvolveu uma plataforma chamada Ekos Social que conecta essas empresas a projetos que geram créditos de carbono de alta integridade. Para compor a plataforma, os projetos são submetidos à uma metodologia própria de avaliação jurídica, curadoria socioambiental, avaliação de riscos, além de fornecer às empresas apoiadoras total transparência no processo de avaliação e clareza nas contribuições alcançadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

“Uma diferença significativa do Programa Compromisso com o Clima para outros produtos do mercado de carbono é a ausência de intermediários no processo de negociação da precificação com os projetos geradores de créditos”.

explica Danielly Mello Freire, coordenadora de projetos de impacto e gestão climática no Instituto Ekos Brasil.

Por isso, o Compromisso com o Clima nada tem a ver com o trabalho de um broker, por exemplo, bastante comum no mercado. O broker, que pode ser uma empresa ou indivíduo, atua justamente como um intermediário entre compradores e vendedores,fazendo com que grande parte deste dinheiro não chegue na ponta, ou seja, até à população que vive nas comunidades do entorno dos projetos.

Com a plataforma Ekos Social essa etapa é suprimida e as empresas negociam os preços dos créditos diretamente com os proponentes dos projetos, que já estão devidamente certificados e avaliados, prontos para uma negociação segura e transparente.

“Outro esclarecimento importante é saber que o Compromisso com o Clima não é um marketplace. Nós não oferecemos produtos de prateleira”, completa Danielly.  “Cada projeto que compõe a plataforma já foi submetido a due diligence e a um escrutínio completo que garante seu alto padrão, cobenefícios socioambientais assegurados e segurança nas compensações. Aqui não há sequer uma brecha para ‘créditos fantasma’, como infelizmente temos visto no mercado”.

Para o ciclo 2023, a demanda das empresas apoiadoras institucionais do Compromisso com o Clima é de 600.000 tCO2e e o programa está pronto para atender esta demanda e ainda mais.

Com a plataforma Ekos Social, a compensação de suas emissões ganha mais simplicidade, conveniência, redução de custos e um resultado de maior escala, ao compensarem suas emissões em uma iniciativa em conjunto.

Os Apoiadores Institucionais do Programa compensam voluntariamente suas emissões de GEE, por meio da aquisição de reduções de emissões, pois entendem que este é um componente importante para o combate aos efeitos da mudança climática. Por meio da compensação, novos fluxos financeiros são gerados e aplicados em projetos socioambientais que promovem a transição para uma economia de baixo carbono. Tudo isso dentro de uma plataforma simples e segura sob a gestão do Instituto Ekos Brasil. 

Até quando vamos comemorar o dia da Terra?

Até quando vamos comemorar o dia da Terra?

O dia da Terra tem início na década de 70 nos Estados Unidos, em meio a uma onda de mobilizações nas ruas e entre acadêmicos sobre a importância do desenvolvimento sustentável. O mundo começa a despertar para a finitude dos recursos naturais e são aprovadas as primeiras leis ambientais tratando da emissão de gases de efeito estufa. 

Mais de 50 anos depois, o último Relatório de Avaliação (AR6) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), continua alertando sobre as  consequências das emissões de gases de efeito estufa, e apresenta  ações mitigadoras possíveis para conter o aumento da temperatura média da Terra nos próximos anos.

O impacto da Mudança Climática já é devastador. Regiões litorâneas estão sendo desabrigadas por conta do aumento do nível do mar e metade da população mundial sofre com a escassez de água, colaborando com a crescente disseminação de doenças, apenas para citar dois exemplos. 

Por isso, ações mitigadoras urgentes devem ser colocadas em prática o quanto antes para que seja possível impedir o cenário de aquecimento acima de 1,5ºC. 

Hoje, o Instituto Ekos Brasil, como parte da sociedade civil, cumpre com o seu papel de colaborar e ajudar nessa missão de evitar um cenário climático cada vez mais devastador. Com o Programa Compromisso com o Clima, unimos empresas que desejam apoiar projetos socioambientais e fomentar uma economia de baixo carbono por meio da compra de carbono responsável no mercado voluntário de carbono.

Programa Compromisso com o Clima se destaca no mercado de carbono por processos de due diligence, transparência e credibilidade

Programa Compromisso com o Clima se destaca no mercado de carbono por processos de due diligence, transparência e credibilidade

Transparência, credibilidade e due Diligence no mercado de carbono trazem ao projeto destaque nacional.

Se você acompanha a área de sustentabilidade há algum tempo, sabe que apenas alguns anos atrás o mercado de carbono era um tema desconhecido e um ambiente de negócios ainda pouco explorado.

Um cenário que se alterou drasticamente com um verdadeiro “boom”, especialmente durante a pandemia, quando uma verdadeira corrida por mais sustentabilidade corporativa gerou uma alta demanda por créditos de carbono em todo o mundo, levando o mercado a atingir US$ 1 bilhão em transações no ano passado.

Com a alta, a área que antes contava com um nicho de empresas especializadas de repente foi inundada com organizações prometendo às empresas a compensação de suas emissões com créditos de carbono.

Infelizmente, surgiram também as primeiras notícias sobre “créditos fantasma” e projetos de baixa integridade no mercado.

O Compromisso com o Clima nasceu bem antes disso tudo acontecer com o objetivo de conectar empresas interessadas em compensar suas emissões de Gases de Efeito Estufa e projetos dedicados a gerar benefícios sociais e ambientais.

Com o apoio institucional de grandes empresas e compreendendo a fundo suas dores e aversão a riscos, o programa teve desde a sua origem o propósito de carregar consigo um lastro de credibilidade, transparência e due diligence, que agora fazem dele um programa de destaque no mercado de carbono brasileiro.

De fato, os projetos e seus proponentes, selecionados em cada ciclo, são submetidos à avaliação técnica, avaliação socioambiental e avaliação jurídica. Após a integração dos projetos escolhidos na plataforma Ekos Social, as empresas conseguem negociar diretamente com os projetos suas demandas de compensação, já com a garantia legal de que os projetos são seguros e responsáveis ao gerar créditos de carbono.

Por isso, nosso programa vem ganhando destaque no mercado brasileiro e já conta com o apoio institucional de nove grandes empresas de diferentes segmentos. Traga sua empresa para o Compromisso com o Clima e compense suas emissões corporativas com transparência e segurança técnica e jurídica.

mercado de carbono

Regulação brasileira do mercado de carbono: quais são as oportunidades para as empresas?

Apoiadoras institucionais do Programa Compromisso com o Clima participam de Fórum Técnico sobre Mercado de Carbono. Confira um resumo.

Neste segundo semestre de 2022, o Programa Compromisso com o Clima realizou o 1º Fórum Técnico para suas apoiadoras institucionais. O evento foi privado e contou com a participação de especialistas do mercado.

Durante uma manhã, o diálogo se desenvolveu a partir dos desafios e oportunidades que envolvem a regulação e os projetos do Mercado de Carbono no Brasil. No total, foram três mesas de debate.

Na primeira delas, Carolina Dihl Prolo, da LACLIMA e Natália Renteria, da Mombak, com moderação de Lina Pimentel, do escritório de advocacia Mattos Filho, apresentaram os pontos de interesse da Regulação Brasileira de Mercado de Carbono e as Oportunidades para as Corporações.

O artigo 6 do Acordo de Paris foi o fio condutor do diálogo, já que é esse o instrumento que facilita a cooperação entre os países e o cumprimento das suas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas, em inglês) e uma maior escala das ações. É esse artigo que trata do comércio dos resultados de mitigação, da certificação da redução das emissões e ainda, das abordagens não-mercadológicas.

Artigo 6 e a COP 26

Desde a COP 26, em Glasgow, novas regras foram definidas para a implementação desses pontos do artigo 6. Os Internationally Transfered Mitigation Outcomes (ITMOs, na sigla em inglês) ganharam uma definição: são resultados de mitigação verificados, reais e adicionais ou ainda reduções de GEE autorizadas para uso em NDCs ou outros propósitos internacionais de mitigação.

A COP 26 também avançou na criação do Órgão Superior de Redução de Emissões e sobre a transferência de créditos e projetos do MDL, mecanismo anterior ao Acordo de Paris, em determinadas condições. Além disso, estabeleceu que ITMOs e ERs (Redução de Emissões) também podem ser utilizadas em CORSIA (redução e mitigação das emissões de voos internacionais) e mercado voluntário. No caso de sua utilização em CORSIA e NDC, o governo hospedeiro deve emitir uma autorização específica e descontar do balanço de emissões apresentado à UNFCCC as reduções de emissões que foram transferidas.

Após uma breve explicação sobre as proposições do PL nº 2.148/2015 – (PL 528) e do Decreto n. 11.075 de 19 de maio de 2022, as especialistas ressaltaram que o avanço da agenda no executivo é um bom sinal para o Brasil. Primeiro porque significa a entrada de financiamento para manter ou recuperar nossas florestas, segundo porque nosso país tem um enorme potencial para projetos de Soluções Baseadas na Natureza e terceiro porque estamos em um momento de expansão regulatória que, ao garantir maior integridade socioambiental, pode ser um fator determinante para o sucesso do mercado.

Uma notícia bastante bem-vinda já que a expectativa de crescimento do mercado voluntário é de 15 vezes até 2030, quando poderá movimentar cerca de US$ 50 bilhões, de acordo com a Taskforce on Scaling Voluntary Carbon Markets.

Após a segunda mesa redonda, que apresentou cases brasileiros em projetos de carbono com os profissionais Janaina Dallan, da Carbonext, João Daniel, da ERA e Roberto Strumpf, da Radicle, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar a temática sobre os Compromissos Net Zero.

Danielly Mello Freire, do Instituto Ekos Brasil e Rebeca Lima, do CDP, compartilharam conceitos e pain points dos programas Net Zero, tão almejados pelas grandes corporações.

De acordo com a SBTi, assumir um Compromisso Net Zero significa se comprometer com a redução a ZERO das emissões dos escopos 1, 2 e 3 ou a um nível residual que seja consistente com a meta estabelecida em não ultrapassar o aumento da temperatura média da Terra em mais de 1,5oC. E também significa neutralizar as emissões residuais com base no ano definido por meta da empresa.

As especialistas explicaram que, dentro dos Compromissos Net Zero, a prioridade é a redução de emissões, mas que é importante as empresas considerarem a neutralização e a mitigação para além da cadeia de valor, como por exemplo, iniciativas que previnam o desmatamento e que invistam em projetos socioambientais.

Por que definir uma meta NET Zero?

Basicamente por três motivos principais.

– Desenho de estratégia: estratégia de negócio alinhada às demandas globais. Isso direciona o negócio à inovação e aumenta a competitividade.

– Fortalecimento da reputação: é esperado por todos os stakeholders que o negócio tome a frente nas ações pela responsabilidade climática.

– Gestão de risco: a definição de metas aumenta a confiabilidade por parte de investidores e amplia a resiliência frente aos riscos de exposição aos efeitos da crise climática e reduz custo de investimento com imprevisibilidade.

O evento proporcionou às empresas apoiadoras do Programa Compromisso com o Clima o compartilhamento de informações e atualização técnica sobre o mercado de carbono no Brasil e no mundo.

O Programa Compromisso com o Clima tem como propósito engajar o setor privado em ações de responsabilidade climática. Ao unir empresas com objetivos comuns pelo desenvolvimento sustentável somos capazes de agir de forma colaborativa, aumentando o impacto das nossas ações e contribuindo efetivamente por um futuro mais justo e regenerativo.

Traga sua empresa para o Compromisso com o Clima e faça parte deste movimento!

Mercado de carbono

Bioeconomia e REDD+ para manter a Amazônia em pé

Em recente viagem à campo, nossa colaboradora Danielly Mello Freire teve a oportunidade de retornar à região amazônica, na divisa do Pará com o Amapá, e ver de perto como os benefícios sociais e ambientais de um projeto de créditos de carbono de REDD+ transformam a vida de uma comunidade local.

Para celebrar a Amazônia e boas iniciativas que a mantém em pé, entrevistamos a Dany, que mora em São Paulo, e gentilmente nos contou suas percepções sobre a viagem, o projeto e o bioma.

Confira!

Dany, o que te levou à Amazônia?

Fui representando o Instituto Ekos Brasil em uma visita técnica ao Projeto REDD+ Jari, organizada pela desenvolvedora de projetos, parceira do Compromisso com o Clima, Biofílica Ambipar Environment e pela também proponente do projeto, Fundação Jari. Nosso objetivo era ver de perto os benefícios do projeto e poder apresentar aos nossos clientes seus indicadores socioambientais, para além do carbono.

A visita foi conduzida pelos colaboradores da Fundação Jari. E aqui cabe destacar o trabalho incrível dessa fundação que, além de outras tantas iniciativas, mantém o Museu Jari com uma das maiores xilotecas do mundo – um vasto catálogo de espécimes dessa região amazônica.

E o que mais você viu por lá?

Particularmente foi muito especial ver uma parte de uma área gigantesca, de mais de 1.200.000 hectares de floresta, gerida basicamente com bioeconomia. De fato, dentro do Projeto REDD+ Jari existem outros pequenos projetos, como uma fábrica de farinha para a fabricação de tucupi, goma de tapioca, etc. Essa fábrica contou com uma parceria da Embrapa que realiza testes para selecionar as melhores espécies de mandioca e aumentar a produtividade. Muitos comunitários locais conseguiram implementar um Sistema Agroflorestal, sendo uma possibilidade o cultivo da mandioca em fileiras entre o eucalipto.

Unidade Comunitária de Produção de Farinha

Com SAF houve aumento de nutrientes no solo, com possibilidade de plantio de múltiplas variedades alimentícias proporcionadas pela floresta e isso diminuiu, inclusive, a queima da vegetação para recuperação do solo, como prática anterior ao SAF realizada pelos comunitários. Esse fomento e disseminação de conhecimentos técnicos, alinhado ao conhecimento tradicional dessas famílias, fomentado pela Fundação Jari, aumenta a disponibilidade de bio produtos para comercialização.

Apenas para citar mais uma história, essa comovente, falo da Dona Sandra que antes dos incentivos do projeto não tinha produção de alimentos nem mesmo para subsistência de sua família e nem fonte de renda para se manter. Vivia com dívidas e dependente do apoio de vizinhos comunitários. O projeto trouxe ferramentas e conhecimento para que ela pudesse transformar sua residência em um espaço com produção por SAF, hortaliças, criação de aves, porcos e peixes. Hoje eles vivem bem do que conseguem extrair da terra e tem barraca em feiras locais para venda de seus produtos. 

REDD+ Amazônia
Dona Sandra em sua propriedade.

Ainda assim, dentro da área do projeto, ela sofre pressão por madeireiros ilegais no entorno de sua propriedade. Por isso, a Dona Sandra, entre tantos outros comunitários, são agentes de vigilância da floresta, pois ela denuncia essas invasões que acontecem ao redor de sua propriedade à Fundação Jari.

Você conheceu uma madeireira legal na região, não é mesmo? Como foi essa experiência?

Sim. Pessoalmente, não é fácil ver aquele clarão no meio da floresta com um monte de tora de madeira. Mas a madeireira que visitei era certificada, com manejo florestal. Mostraram, por exemplo, que há funcionários responsáveis apenas por traçar a rota pela qual a árvore deve cair para que derrube o menos possível ao redor e abra espaço, inclusive para que as árvores mais jovens cresçam com essa incidência de sol.

Uma das causas de perda de rastreabilidade de madeiras ilegais é que as madeireiras ilegais vendem direto para os moveleiros, por exemplo. Por isso, é importante que essas empresas certificadas cheguem antes para oferecer seus produtos. Não temos como ficar sem madeira, portanto temos que fazer com que a madeira chegue até nós, consumidores, de maneira manejada e certificada.

Ali perto, conheci também um artesão que trabalha apenas com madeira essa certificada do projeto Agregue, também parte da Fundação Jari, e que me contou como isso aumenta o valor agregado da sua arte.

Dany, você já tinha estado na Amazônia outras vezes. O que viu de diferente nessa região?

Quando cheguei no Acre pela primeira vez, pude conhecer a Amazônia através da lente da vivência de povos originários, em uma terra indígena protegida, um lugar mágico. A sensação foi de conhecer um pedaço de terra totalmente aquém das problemáticas atuais. 

O Acre tem uma questão importante, que por mais que tenha muitas áreas protegidas, ainda sim há desequilíbrio na biodiversidade, pois essas terras são cercadas por muitas grandes fazendas agropecuaristas. As áreas conservadas não se conectam mais, ou seja, são pequenas APs espalhadas pelo estado. Um retrato muito prático sobre esse desequilíbrio ambiental é a quantidade de picadas que se leva, diferente do que aconteceu visitando essa área do Jari Pará-Amapá com pouquíssimas picadas.

A emoção de estar na floresta amazônica, independente do estado, é a mesma. Se perde a noção de tempo e é possível ver a vida com outros modos de se viver. Isso acontece toda vez que eu vou para o norte ou me conecto a algum povo tradicional.

Dany visitando a região amazônica – Pará-Amapá

Dessa vez, por mais que eu já soubesse do projeto e da imensidão da área conservada, eu ainda assim me senti muito pequena e fazendo muito pouco do que é necessário para manter a floresta em pé. É preciso muito mais, mais esforço, mais investimento, mobilização. Afinal, estamos em uma contagem regressiva para reverter a crise climática na qual nós mesmos nos colocamos.

Existem políticas que devem ser adotadas, mas precisamos cada vez mais de mais satélites e mais tecnologia olhando para esse território. E precisamos fomentar políticas públicas de proteção aos povos que vivem na floresta, como ribeirinhos, indígenas, quilombolas. pois são essas pessoas que mantêm a floresta em pé e conservada.

Compromisso com o Clima é onde projetos socioambientais e empresas conscientes de seu papel social se encontram com o propósito de realizar planos de longo prazo para o planeta.

Com o apoio de grandes parceiros, o programa Compromisso Com o Clima vem expandindo seu alcance e segue com o propósito de engajar o setor privado em ações de responsabilidade climática.

Fazemos isso porque acreditamos que, agindo de forma colaborativa, nossas ações têm maior impacto e apontam para um futuro cada vez mais sustentável.

finanças sustentáveis

Finanças sustentáveis também significa investir em resiliência e adaptação às mudanças climáticas

A organização britânica Climate Bonds Initiative divulgou recentemente que os investimentos globais em green bonds têm grande chance de alcançar a marca de US$ 1 trilhão em 2022. Somamos a esse número a ampliação das práticas ESG, que impulsionam as empresas a adotar, cada vez mais, estratégias sociais, ambientais e de governança. Esses dois aspectos exemplificam o crescimento de um verdadeiro movimento no mercado financeiro intitulado “finanças sustentáveis”.

Em artigo publicado pela Febraban, a professora doutora Annelise Vendramini explica: “Finanças sustentáveis (…) buscam alocar dinheiro em atividades que contribuam para a sustentabilidade, incorporando o valor do dinheiro no tempo e as noções de risco –retorno.”

Pelo contexto apresentado acima, fica claro que é a hora e a vez do mercado financeiro fazer a sua jogada de mestre – e já está fazendo. Gestoras de fundos já anunciam prioridade em investimentos sustentáveis, bancos atrelam créditos a relatórios de sustentabilidade e mesmo os investidores pessoa física começam a se preocupar mais em alocar suas reservas em fundos e ações de sustentabilidade.

Cada vez mais fica claro que os investidores não devem atrelar seus investimentos apenas tendo em mãos o relatório de sustentabilidade das empresas. É necessário um due diligence íntegro para entender como elas estão gerindo esses investimentos em conformidade com as estratégias de sustentabilidade. 

De fato, o World Resources Institute (WRI) alerta que apenas reduzir emissões passa longe de ser a única preocupação dos investidores. A gestão climática pode e deve ser um dos indicadores primordiais de investimento. É ela a guiar uma governança integral da empresa rumo ao desenvolvimento sustentável, começando por um inventário, passando por metas de redução e compensação, mas incluindo também os impactos sociais da sua cadeia de valor, por exemplo. 

“As metas do Acordo de Paris não serão cumpridas sem uma transição justa, sem a inclusão de trabalhadores, povos indígenas, comunidades na linha de frente e outros grupos cujas vidas e meios de subsistência se encontram ameaçados pelas ações necessárias para promover uma economia resiliente e de baixo carbono, diz o artigo.

Isso significa que investir em projetos corporativos de resiliência e adaptação às mudanças climáticas deveria ser tão importante para os investidores quanto investir em empresas comprometidas com a mitigação ou redução das emissões. E o motivo é bastante simples. Os efeitos devastadores e severos da mudança do clima afetam a todos, inclusive as empresas nas quais investem, colocando em risco a produção, as ações e a sobrevivência dos seus trabalhadores que, geralmente, residem nas áreas mais afetadas pelos eventos extremos.

Por isso, mesmo que ainda seja um desafio para as empresas quantificar, analisar e reportar riscos relativos às mudanças climáticas, os investidores são chamados desde já a investir em companhias e fundos que apoiam ou desenvolvem projetos de adaptação e iniciativas que priorizam a justiça climática.

Sabemos a necessidade de que todos façam a própria parte. E sabemos também que se o mercado financeiro adotar as finanças sustentáveis como regra e não exceção, a “luz no fim do túnel” ficará cada vez mais clara.

O hidrogênio verde é o combustível do futuro?

O hidrogênio verde é o combustível do futuro? 

Cinza, azul, branco e verde. Todas essas cores são nomenclaturas de tipos de hidrogênio. A diferença entre elas está, especialmente, na fase de produção. E muito têm se falado sobre o Hidrogênio Verde, produzido a partir da divisão da água – sua matéria-prima -, por meio de um processo químico chamado eletrólise, utilizando apenas energia renovável

A ideia é utilizá-lo como combustível com possibilidades de gerar zero emissões de CO2 na atmosfera. Já imaginou? Essa é a proposta. 

O conceito de zero emissão de carbono é um dos grandes desafios da humanidade em mitigar danos à atmosfera e consequentemente controlar as mudanças climáticas e o aumento da temperatura gradual da Terra

Por este motivo, vêm à tona as seguintes questões: o Hidrogênio Verde é, portanto, o combustível do futuro? Ele é a chave que procurávamos para um combustível limpo? 

Hidrogênio Verde 

De fato, a produção do Hidrogênio Verde pode funcionar como forma de diminuir em grande escala a emissão de GEEs. Entretanto, seu maior obstáculo é o custo de produção hoje: cerca de duas a três vezes mais caro que o Hidrogênio Azul – produzido com base no gás natural, durante um processo bastante poluente (reforma de vapor), onde o carbono resultante é armazenado. 

Por outro lado, até 2030, há estimativas para que este custo caia 62% (Fonte: Portal hidrogênio Verde) e chegue entre US$1,4 e US$2,3/quilo. Essa queda está relacionada, em grande parte, ao aumento de investimentos tecnológicos e industriais dos eletrolisadores, dispositivos que permitem a produção do hidrogênio.

E na corrida mundial pela sua produção, o Brasil tem chances de largar na frente.  De acordo com o Custo Nivelado do Hidrogênio (LCOH, sigla em inglês) o custo brasileiro de produção do Hidrogênio Verde  pode chegar a US$1,50/quilo até 2030. 

Vantagens e desafios

Além da descarbonização, que por si só já é um significativo passo, a produção de hidrogênio traz benefícios importantes nos âmbitos científicos, econômicos e ambientais, como avanços tecnológicos para o setor e a possível diminuição dos custos de produção.

Além disso, o Hidrogênio Verde é uma ótima alternativa para o armazenamento de energias renováveis, como eólica e solar. Como? A energia excedente pode ser usada para o processo de eletrólise, onde será gerado gás hidrogênio possível de ser armazenado. 

E armazenar hidrogênio é simples? Na realidade, é um desafio devido à inflamabilidade do elemento químico, mas há formas seguras:

  • Liquefazê-lo
  • Integrá-lo à amônia
  • Diluí-lo em gás natural.

Enquanto diluído, as tubulações de gás natural levam o elemento até distâncias que ultrapassam 5 mil Km e possuem um potencial de transmissão energética 10 vezes maior do que uma linha elétrica e ⅛ do custo. 

Para além disso, a geração do hidrogênio por meio da gaseificação e da reforma de biomassa evita o desperdício e mantém a regularidade no fornecimento de mais de um tipo de energia. 

Descarbonização

E quando falamos da eliminação a longo prazo da emissão de gás carbônico, ou seja, da descarbonização, isso pode simbolizar um grande salto para as indústrias, principalmente, siderúrgicas e de fertilizantes, rumo ao cumprimento  da meta do Acordo de Paris em reduzir até 60% as emissões até 2050. 

No setor de transporte, o Hidrogênio Verde  também pode ser um importante agente de descarbonização. Cerca de 24% das emissões globais de carbono vêm do setor de transportes, devido à queima de combustíveis fósseis. Justamente por este motivo, aproximadamente 20 países buscam zerar a venda de veículos poluentes até 2035. E para isso, alguns países já estudam a construção de milhares de postos de abastecimento de hidrogênio para a frota de veículos movida à bateria limpa. 

Para compreender a potência da tecnologia, no transporte naval, por exemplo, o uso do Hidrogênio Verde sintetizado a partir da amônia verde pode impulsionar até mesmo navios de carga. 

Pode parecer distante, mas a efetiva produção do Hidrogênio Verde está batendo na porta. Quem sabe, em alguns anos, já veremos postos espalhados pelas grandes metrópoles?

Se você ficou interessado/a neste combustível do futuro que promete revolucionar, assim como nós, continue a acompanhar os próximos passos conosco. 

E conheça o Programa Compromisso Com o Clima. 

 

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Panorama do Mercado de Carbono é tema de evento do Compromisso com o Clima

Panorama do Mercado de Carbono é tema de evento do Compromisso com o Clima 

Quarta edição do evento Diálogos sobre a Nova Economia reuniu apoiadores institucionais, especialistas e interessados no mercado de carbono no Brasil. 

No último dia 30, cerca de 50 especialistas, apoiadores do programa Compromisso com o Clima e interessados no mercado de carbono participaram do  evento promovido pelo programa sobre o Panorama do Mercado de Carbono no Brasil e suas conexões com movimentos empresariais sob a ótica de uma nova economia, aquela de baixo carbono, regenerativa e circular.  sobre a nova economia, ou seja, economia de baixo carbono, regenerativa e circular. 

Os participantes debateram sobre quatro temáticas de grande importância para o setor privado em sua jornada pela sustentabilidade. Foram elas: o “Panorama geral da regulamentação do mercado de carbono no Brasil”, com a contribuição da  especialista Lina Pimentel, do escritório Mattos Filho; o”Panorama do mercado de carbono: tendências de mercado”, que contou com um  diálogo entre Petterson Vale da Green Domus e João Teixeira, gerente de Sustentabilidade Natura & Co Latam;  “Aspectos técnicos de projetos de uso de solo – AFOLU”, abordado por Mariano Cenamo e João Teixeira; e ainda, os “Movimentos empresariais” debatido por Karina Baratella em conversa com André Borges, head de Sustentabilidade do iFood. 

Também participou Ana Moeri, presidente do Ekos Brasil, e Danielly Mello Freire, também do Instituto, responsável pela gestão do Programa Compromisso com o Clima desde a sua concepção. 

O IV DIálogo enfatizou a importância de uma atenção plena perante todas as movimentações políticas e econômicas para que o mercado de carbono seja estável, com projetos íntegros. Sob esse aspecto, reiteraram a credibilidade dos créditos de carbono contemplados no Programa Compromisso com o Clima que passam pela avaliação técnica socioambiental e jurídica do Programa, atualmente, o único com essa frente de due diligence na região.

Quer saber mais sobre o tema? Acesse o site do programa e conheça detalhes do trabalho

Assista o momento em nossa página do YouTube.

 

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Alô gerentes de sustentabilidade. 3 orientações para suas estratégias corporativas em Gestão Climática

Alô gerentes de sustentabilidade. 3 orientações para suas estratégias corporativas em Gestão Climática

O último relatório do IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, chancelado por 270 cientistas e divulgado em fevereiro de 2022, é enfático ao alertar para a necessidade imediata de projetos de adaptação não apenas em pequena escala, mas sim de modo sistêmico e estratégico, e seguir com metas de mitigação dos efeitos, especialmente as empresas, que correm risco de extinção, seja pelas consequências dos efeitos das mudanças do clima, seja pela concorrência de empresas que já estão mais maduras em suas estratégias de sustentabilidade corporativa e ASG.

Há casos e dados concretos decorrentes dos efeitos dessa crise ambiental, a exemplo das inundações na Alemanha e Bélgica que ocasionou a morte de mais de 180 pessoas. Aqui no Brasil, o início de 2022 foi marcado por uma tragédia sem precedentes na cidade de Petrópolis, com chuvas e deslizamentos que tomaram a vida de mais de duas centenas de pessoas.

Ainda assim, há uma ponta de esperança destacada no relatório:  a estabilização do aquecimento global entre os níveis almejados pelo Acordo de Paris, mas que isso só se concretiza no mais otimista dos cenários apresentados.

De fato, o IPCC ressalta que, não importa o nível de maturidade em práticas ASG que a sua empresa se encontra. É preciso começar e, efetivamente, fazer. São milhares de empresas que já lideram a agenda, mas ainda é pouco. Precisamos de TODAS as empresas neste barco.

 

Dado este contexto compartilhamos 3 orientações a serem observadas pelos gerentes de sustentabilidade.

 

  1. Tempo. Não é discurso: estamos na iminência de uma catástrofe e suas consequências afetarão inclusive, os ativos financeiros da sua organização. Portanto, a gestão focada em sustentabilidade precisa amadurecer e acontecer, para ontem. Uma boa dica é conferir este material especializado que preparamos com os quatro pilares da gestão corporativa de carbono. Um excelente documento para conferir em que estágio sua empresa se encontra e como planejar os próximos passos.

 

  1. Medir para reduzir. Em complemento com a dica acima, as áreas de sustentabilidade corporativas precisam avaliar com cautela se a base de suas estratégias está na redução de emissões, com insights robustos provenientes de inventários e planos de redução que se desdobram do nível executivo à toda a cadeia de fornecedores.

 

  1. Gestão climática com estratégias de longo prazo. Por vezes há a “tentação” de trabalhar por projetos quando o assunto é sustentabilidade ou ASG. Fazer uma campanha, implementar uma iniciativa com duração de poucos meses ou um ano. Fiquem atento(a)s! É preciso analisar os riscos e oportunidades climáticas em profundidade e incluir no Planejamento Estratégico da empresa, integrando às suas linhas de atuação. Sobre isso, é importante unir-se à parceiros estratégicos e especializados, abrindo as portas da companhia para uma consultoria externa ou para a visão de especialistas que possam trazer um panorama mais abrangente sobre o que já é implementado pela empresa  e potenciais oportunidades de melhoria , como concentrar investimentos a curto, médio e longo prazo e como transformar ações em cultura organizacional e advocacy. Esses profissionais, além de ter uma visão holística, muitas vezes, estão também mais preparados sobre regulamentações e regras de mercado mais atuais.

 

O Instituto Ekos Brasil é protagonista no mercado em soluções inovadoras, especializadas e tecnológicas em boas práticas Ambientais, Sociais e de Governança. Somos gestores da plataforma Ekos Social que contempla o Programa Compromisso com o Clima, hoje responsável por apoiar a estratégia de compensação de grandes empresas conectando-as a projetos de créditos de carbono que geram benefícios socioambientais. Uma jornada completa para empresas que se importam com sustentabilidade e competitividade.

Entre em contato e traga sua empresa para o Compromisso com o Clima.

compromisso com o clima edital 2022

 

 

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