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Agir juntos: uma luta pela conscientização das mudanças climáticas

Cibele Lana 16 mar 2022

Agir juntos: uma luta pela conscientização das mudanças climáticas

Documento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) alerta o Brasil para drásticas consequências se práticas conjuntas não forem adotadas para a conscientização das mudanças climáticas. 

A cada publicação do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o famoso IPCC, nos conscientizamos da urgência de colocarmos em prática ações estruturais que estejam em consonância com planos de ação, não apenas direcionado à redução de emissões dos gases de efeito estufa, mas também visando o investimento em projetos de adaptação e resiliência frente aos efeitos da crise climática.

A ideia é que todos os atores envolvidos em ações de mitigação, adaptação e resiliência, unam esforços para não ultrapassarmos a temperatura média do planeta de 1,5ºC.

Para nortear a factibilidade da implementação de projetos de adaptação, a segunda parte do 6º relatório IPCC apresenta seis dimensões que devem integrar nosso planejamento: econômico, tecnológico, institucional, sócio-cultural, ambiental e geofísico. 

Ele ainda traz inúmeras possibilidades de soluções trazidas pelo próprio relatório, podemos citar três das mais viáveis para o desenvolvimento sustentável da região Brasileira são:

  • Gestão do consumo dos recursos naturais, mais especificamente, gestão hídrica, não apenas no âmbito das empresas prestadoras de serviços de saneamento básico, mas também indústrias dependentes desse recurso.

A perda ao longo da distribuição de água no Brasil atinge níveis de até 38% dependendo do município e precisa de uma drástica redução, por parte das prestadoras de serviços de saneamento, assim como por indústrias, as quais precisam investir em soluções de sistema fechado para reuso da água provinda do próprio sistema eficiente de tratamento de água, além de soluções alternativas, como captação de água de chuva e seu devido tratamento para usos diversos de acordo com o incentivo pelo Marco Legal do Saneamento. ( Lei Nº 14.026)

  • Conservação dos ecossistemas entram em projetos como os EbA, ou seja, projetos de Adaptação baseadas na Natureza. A necessidade de proteger biomas reduz a vulnerabilidade de toda a biodiversidade do planeta, o que inclui a espécie humana, pois reduz poluição atmosférica e naturalmente constrói sistemas naturais resilientes.

Importante ressaltar que não apenas a crise climática é uma problemática, mas estamos enfrentando a 6ª extinção em massa no nosso planeta, sendo a 5ª a extinção dos dinossauros, por questões externas à evolução da biodiversidade terrestre. Neste momento, enfrentamos essa problemática devido, justamente, às ações antropogênicas, o que nos coloca também em risco de extinção.

  • Investimento de impacto sócio-econômico ambiental positivo em projetos de restauro florestal, entre outras Soluções Baseadas na Natureza (NBS), para sequestro de carbono para mitigação dos gases de efeito estufa. Esforços como esse contribuem com benefícios de mitigação e adaptação, pois evitam mais emissões de GEE e ainda promovem o sequestro de CO2.

Sabendo dessas linhas de projetos de adaptação, é necessário agir em parceria na implementação das metas de gestão de desenvolvimento sustentável, não somente em esferas governamentais, mas nas instituições privadas. É de responsabilidade de todos os atores a intervenção para voltarmos a uma rota ambientalmente saudável e que naturalmente gerará uma sociedade mais justa e menos opressora, principalmente às populações mais vulneráveis aos eventos extremos os quais já é enfrentado globalmente. 

O Instituto Ekos Brasil atua no desenvolvimento e customização de soluções para gestão de sustentabilidade. Sendo assim, convidamos você, leitor/a, a acessar os produtos e serviços prestados pelo Instituto, em linha com adaptação por meio da conservação e também por meio do programa Compromisso Com o Clima, a partir de projetos de compensação de emissões residuais.

 

Por Danielly de Andrade Mello Freire

Revisão de Jessica Fernandes e Teresa Breda.

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