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Programa Compromisso com o Clima abre edital para seleção de projetos ambientais

Programa Compromisso com o Clima abre edital para seleção de projetos ambientais

Instituto Ekos Brasil anuncia o lançamento do edital 2021 do Programa Compromisso com o Clima. Projetos que reduzem as emissões de gases de efeito estufa e geram benefícios ambientais têm de 10 de fevereiro a 24 de março para realizar a inscrição.

A novidade em 2021 está no critério de priorização dos projetos de Agricultura, Floresta e Uso do Solo, incluindo REDD+, especialmente localizados na Amazônia, mas também em outros biomas brasileiros. No entanto, o edital mantém a seleção de projetos também nas áreas de Energia, Manejo de Resíduos, substituição de combustíveis fósseis, dentre outros.

Os projetos selecionados serão submetidos a avaliações técnicas e jurídicas criteriosas conduzidas pelo Instituto Ekos Brasil e, se aprovados, irão compor o portfólio de compensação de carbono de grandes empresas. Atualmente, o programa conta o apoio institucional da B3, do Itaú, da Localiza, das Lojas Renner, escritório Mattos Filho, da MRV, da Natura e do grupo RaiaDrogasil.

Confira o regulamento completo antes de preencher a ficha de inscrição.

Leia também: Programa Compromisso com o Clima divulga resultados do edital 2020 de seleção de projetos ambientais.

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Gestão das emissões de carbono: três empresas e suas ações por uma agenda climática positiva

Os riscos ambientais e econômicos relacionados às mudanças climáticas começam a ocupar, cada vez mais, as agendas estratégicas do setor privado. E o cenário crescente de acordos, regulações e mecanismos de precificação, que não é exclusivo ao Brasil, proporciona oportunidades para que as empresas evoluam não apenas a compreensão, como também a gestão das suas emissões de carbono.

De acordo com Thiago Othero, coordenador de projetos do Instituto Ekos Brasil, existem quatro pilares principais para que as instituições estejam preparadas para tratar as emissões de ponta a ponta em suas cadeias produtivas: mensurar e divulgar suas emissões; ter um objetivo de redução e adotar um plano transitório para uma economia de baixo carbono; realizar investimentos financeiros para reduzir, mitigar e zerar emissões; além de influenciar e educar o mercado a seguir os mesmos passos.

No Brasil, temos alguns exemplos de empresas já seriamente comprometidas com a gestão das emissões e com estratégias bem maduras. Três delas, que são apoiadoras institucionais do programa Compromisso com o Clima, compartilharam em evento on-line organizado pelo programa, suas principais iniciativas com a agenda das mudanças climáticas. O evento contou com cerca de 90 participantes e teve como tema: “Gestão das Emissões de Carbono: da teoria à prática”. Você pode assistir à transmissão completa aqui.

Lojas Renner

A trajetória da varejista com a gestão de suas emissões de carbono teve um marco inicial em 2010, quando realizaram o primeiro inventário de emissões. De lá pra cá, a empresa já adotou uma série de medidas de redução e mitigação, dentre elas, o uso de fontes de energia renovável e de baixo impacto, além da meta de reduzir suas emissões absolutas de Gases de Efeito Estufa em 20%, com base no inventário de 2017.

Eduardo Ferlauto, gerente sênior de sustentabilidade das Lojas Renner, também destacou o projeto Produção Mais Limpa, uma série de ações de engajamento com os fornecedores para que também eles protagonizem e elevem os seus padrões de performance ambiental.

Eduardo enfatizou o a importância de iniciativas como o Programa Compromisso com o Clima, que promovem cooperação e colaboração entre as empresas, como essenciais para construir uma agenda climática positiva. “O ambiente de troca e boas práticas com todos os parceiros que conseguimos construir dentro do programa está gerando muito aprendizado e fortalecendo muito a nossa visão de futuro para uma estratégia de mudanças climáticas”, completou.

MRV

A MRV desenvolve um trabalho em relação às mudanças climáticas a partir de um plano mais amplo em prol dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Reconhecendo a importância da Ação Climática (ODS 13) para o seu negócio, a MRV iniciou uma série de ações para gerenciar suas emissões, desde o canteiro de obras até o relacionamento com o cliente final.

Assim como a Renner, a empresa também vem trabalhando o engajamento dos fornecedores para que se comprometam com a economia de baixo carbono. Atualmente, cerca de 97% das emissões da MRV são provenientes dos seus fornecedores, o que demonstra a importância de olhar para toda a cadeia produtiva e não apenas para dentro da própria empresa.

“Temos uma responsabilidade muito grande com esses fornecedores e com a nossa cadeia, de não só conscientizar, mas ver novas viabilidades de projetos, processos, inovações e assim por diante”, comentou Thais Morais, especialista em sustentabilidade na MRV.

Itaú

O Banco Itaú é um dos protagonistas do Programa Compromisso com o Clima e na ocasião, Isabela Aroeira, do Squad de Finanças Climáticas da organização, destacou justamente a participação no programa como uma de suas ações na gestão de carbono, facilitando, de maneira inovadora, a seleção dos projetos para compensação.

Dentre os benefícios do programa, Isabela sinalizou a importância das avalições técnicas e jurídicas, realizadas respectivamente pelo Ekos Brasil e pelo escritório de advocacia Mattos Filho, que também apoia o Compromisso com o Clima. Na visão da empresa, essas avaliações reduzem o risco da compra dos créditos de carbono, dando tranquilidade para a escolha dos projetos e trazendo celeridade ao processo de compensação.

Acesse os materiais institucionais do evento, neste link.

O Instituto Ekos Brasil busca novos apoiadores que também desejam aprimorar suas estratégias de mudanças climáticas. Se a sua empresa tem interesse no Programa, entre em contato.


 

 

 

 

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Perspectivas de mercado e do setor privado sobre mecanismos de baixo carbono

A rede de organizações integrantes do Programa Compromisso com o Clima promoveu, na última quinta-feira, 22, a terceira edição da série de encontros Diálogos sobre a nova economia, dessa vez totalmente online

No webinar, especialistas e gestores das empresas apoiadoras comentaram sobre as tendências de mercado e sobre como as organizações estão reforçando seus compromissos com a sustentabilidade. O webinar teve abertura de Ana Moeri, Presidente do Instituto Ekos Brasil, que relembrou brevemente o histórico do Programa e o quanto este avançou nos 3 anos de sua existência. 

Na sequência, Gustavo Fontenele, do Ministério da Economia, destacou os avanços realizados no âmbito do projeto PMR (Project for market readiness) Brasil. 

Segundo Gustavo, o PRM Brasil busca fornecer informações para determinar se a precificação de carbono deveria ser implementada no Brasil, e sob qual formato. O Projeto está se aproximando do seu término, após passar por diversas etapas nas quais foram realizados estudos setoriais para avaliar a política e a modelagem de impactos da precificação de carbono, além das consequências da precificação na economia e no marco regulatório. 

Gustavo destacou ainda que os estudos permitiram identificar algumas vantagens de se adotar um modelo de mercado (Sistema de Comércio de Emissões), como a custo-efetividade, a flexibilidade, a transparência e o fomento à novos negócios que consigam identificar vantagens competitivas com a nova regulação.

O evento teve sequência com um painel de troca de experiências, que foi moderado por Denise Hills, Diretora Global de Sustentabilidade da Natura e contou com a participação de João Carlos Redondo, Diretor de Sustentabilidade da RaiaDrogasil, Viviane Otsubo Kwon, advogada especializada em Direito Ambiental, Mercado de Ativos Ambientais e Sustentabilidade do Mattos Filho Advogados e Thiago Othero, Coordenador de Projetos do Ekos Brasil. 

Viviane evidenciou o compromisso da Mattos Filho em neutralizar suas emissões até 2050 e como o Compromisso com o Clima se encaixa na estratégia da organização por ser complementar ao trabalho que era feito internamente. Segundo a advogada, a Mattos Filho realizava a avaliação jurídica dos projetos que apoiava, mas faltava uma avaliação técnica, que agora é uma das competências do Ekos Brasil. Viviane mencionou também que o ambiente de colaboração entre os apoiadores é outro aspecto positivo da participação no Programa. 

Questionada por Denise Hills sobre como os projetos candidatos são avaliados no Programa, Viviane citou alguns dos critérios analisados, como a titularidade dos créditos de carbono, a conformidade legal das organizações responsáveis pelo projeto e a ausência de dupla contagem das reduções de emissões geradas. E destacou que a avaliação jurídica da Mattos Filho busca fornecer recomendações para que os apoiadores entendam e evitem alguns riscos de cada projeto, o que é muito importante, pois não existem situações de risco zero.  

Já João Carlos Redondo, da RaiaDrogasil, compartilhou como a temática de mudanças climáticas foi incorporada na gestão das operações da empresa. Segundo João, a operação da empresa não é intensiva em emissões, mas quando se considera todas as unidades da organização e suas operações de distribuição, a escala de emissões e o potencial de redução é considerável. 

E acrescentou que a RaiaDrogasil tem o compromisso de trabalhar para reduzir seus impactos quanto a  resíduos, energia e emissões. Internamente, inclusive, a empresa busca soluções para otimizar a climatização e iluminação de suas unidades, responsáveis por boa parte das emissões e do consumo de energia. 

A compensação de emissões permite lidar com o impacto das emissões remanescentes e, nesse aspecto, a adesão ao Compromisso com o Clima foi positiva, já que organizar uma estrutura interna de avaliação e seleção dos projetos seria muito complexo. Segundo João, a participação no Programa trouxe segurança à organização, pois há competência técnica dos responsáveis e um ambiente de colaboração com os demais apoiadores.

Ao final do painel, Thiago Othero, do Instituto Ekos Brasil, apresentou as principais atividades do Programa, centradas na avaliação e seleção de projetos e na operação da Plataforma Ekos Social, onde as informações dos são facilmente acessíveis aos apoiadores institucionais. Além disso, Thiago comentou sobre o ambiente de colaboração entre o Ekos Brasil e os apoiadores e sobre como o Programa vem buscando fomentar novos tipos de projeto de forma coletiva.

Após o painel foi a vez de Caio Gallego, Coordenador de Projetos REDD+ da Biofílica, comentar sobre os desafios de promover a conservação da Amazônia e a importância do mercado voluntário de carbono. Segundo Caio, a Biofílica, que vem atuando desde 2008, passou por muitas fases ao longo de sua existência. No início, um papel importante da empresa era de explicar o mercado e buscar o engajamento, tanto dos potenciais compradores quanto dos proprietários de áreas que poderiam ser conservadas. 

À época, não havia uma clareza sobre o potencial real de mercado do REDD+, mas a Biofílica decidiu investir nesta agenda e avançou no desenvolvimento de projetos. Atualmente, os projetos da Biofílica apresentam impactos socioambientais relevantes, ajudando na preservação de 1,37 milhão de hectares. Caio comentou ainda sobre outros impactos positivos do Projeto de REDD+ Manoa, como conter o desmatamento na região, preservar a biodiversidade e promover ações de capacitação e educação ambiental na região do projeto, que está localizado no Norte do Estado de Rondônia 

Depois de passar por longos ciclos de desenvolvimento do projeto, a Biofílica encontra-se hoje em um ambiente de negócios mais favorável, no qual existe uma boa demanda pelos créditos de carbono de seus projetos. Segundo Caio, o desafio agora é garantir uma oferta para os próximos anos, o que será poderá ser feito pela expansão de seu portfólio de projetos. 

Ao final do evento, Gleice Donini, Superintendente de Sustentabilidade da B3, agradeceu a participação de todos, e comentou sobre o papel da B3 de engajar o setor privado no tema da responsabilidade climática. 

Para conhecer mais detalhes sobre o que foi apresentado, você pode assistir a gravação do webinar na página da TVB3 e baixar os materiais apresentados neste link.

ESG: caminho para o futuro sustentável da sua empresa  

ESG: caminho para o futuro sustentável da sua empresa  

ESG, em inglês, significa Environmental, Social e Governance, ou seja, práticas de gestão corporativa voltadas para responsabilidades ambientais, sociais e de governança.  

Apesar de não ser uma pauta nova, agora, finalmente, ganhou os holofotes do mercado financeiro. E quando a tomada de decisão depende do “bolso”, então podemos acreditar em mudanças reais, não é mesmo?

Um dos marcos dessa reviravolta, sem dúvidas, foi a carta do CEO da Black Rock, a maior gestora de investimentos do mundo, aconselhando outros CEOs ao redor do globo a reverem suas atuações ESG.  Larry Fink foi bem claro: o risco climático é uma ameaça real e contemporânea para o valor de mercado das empresas. Quem não demonstrar interesse e comprometimento com as questões socioambientais pode ser taxado como um negócio de alto risco, perder investimentos dos fundos e valor no mercado.

A partir de então, a mídia, os especialistas, investidores e sociedade como um todo despertaram para o significado e importância do tema.

Mas, efetivamente, quais são os critérios estabelecidos pelo ESG?

Na área ambiental, as empresas devem priorizar a gestão de carbono com planos de ação para quantificar e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, realizar compensação, dentre outros, além de priorizar a economia circular, com logística reversa de resíduos, monitoramento e redução do consumo de água e demais recursos naturais, além de  preservar a biodiversidade.

Já no âmbito social são bem-vindos programas para garantir a saúde e segurança do trabalhador, projetos voltados para a comunidade ao entorno ou beneficiadas em iniciativas de responsabilidade social, além da garantia da qualidade do produto ou serviço e a minimização das consequências da cadeia produtiva.

Por fim, no que diz respeito à governança corporativa são observados os sistemas de auditoria e controle ético, independência do conselho e diversidade da diretoria e do quadro de funcionários, além de outras políticas inclusivas.

A penalização por atuações contrárias a esse movimento já começou a acontecer, inclusive no Brasil. Já temos notícias de fundos bilionários retirando investimentos de empresas relacionadas ao desmatamento e às práticas de corrupção. 

Caminhos nacionais para o desenvolvimento sustentável

No Brasil, a implementação de investimentos ESG está apenas no começo, como indicam os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Lançada em 2020, a pesquisa mostra que apenas 11% das empresas conta com uma área específica para avaliar investimentos ESG e uma quantidade ainda menor, 5%, com um comitê de dedicação exclusiva, mesmo que a maioria reconheça a importância desses critérios, que garantem maior transparência e confiança entre investidores, além de maior sustentabilidade e potenciais lucros.

Apesar da defasagem das empresas brasileiras, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão , responsável pela bolsa de valores mais importante do país, anunciou que vai alterar o seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Isso significa que investimentos sustentáveis e corporações que possuem políticas ambientais responsáveis serão beneficiadas, a partir de 2021, dentro dessa carteira que vale aproximadamente R$ 1,64 trilhão.

Sonia Favaretto, especialista em sustentabilidade e conselheira do Instituto Ekos Brasil, reforça a prioridade da agenda para as empresas brasileiras.

“A atual atenção que a sustentabilidade vem recebendo na mídia e nos mais variados fóruns de discussão no Brasil e no mundo nada mais é do que fruto de uma caminhada que não começou agora. O setor privado brasileiro sempre esteve muito envolvido com essa agenda e procurando adotar as melhores práticas ESG. Agora, vemos os investidores muito mais próximos do tema e querendo que as empresas nas quais investem estejam de fato comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Trata-se de um movimento inadiável, consistente e que só ganha ritmo. Ótimas notícias que precisam estar no radar de todas as empresas e demais atores do mercado.”  

Sendo assim, é muito importante que as organizações nacionais se organizem e se atualizem para que possam representar investimentos sustentáveis atrativos para o mercado.

Por onde começar?

Já há alguns anos, o Instituto Ekos Brasil acompanha o pioneirismo de grandes empresas brasileiras comprometidas com responsabilidades ESG. Essa atuação conjunta fez nascer, por exemplo, a Plataforma Ekos Social que hoje contempla um dos mais respeitados (senão o mais!) programas de responsabilidade climática do Brasil, o Programa Compromisso com o Clima.

Nossa plataforma desburocratiza a gestão de carbono por parte das empresas com uma oferta de projetos de créditos de carbono já avaliados e auditados, todos com co-benefícios socioambientais, e dá escala a compensação dessas organizações. O Programa reúne grandes empresas como Itaú, Natura, MRV, B3, Lojas Renner, Grupo RD e Mattos Filho Advocacia.

Leia mais: Mercado de Crédito de Carbono entra na mira das empresas  

“O Ekos Brasil sempre apoiou empresas em jornadas rumo à sustentabilidade. O Compromisso com o Clima é um ótimo exemplo de uma ferramenta que foi criada com esse objetivo: ajudar empresas a compensar as suas emissões e com isso fomentar uma economia de baixo carbono. Temos  conhecimento especializado para dar esse suporte, implementar e desenvolver estratégias no quesito E (ambiental). Inclusive, esse sempre foi nosso propósito de atuação”, comentou Ana Cristina Moeri, diretora do Instituto Ekos Brasil.

Entre em contato conosco e saiba como desenvolver uma estratégia ESG para a sua empresa.

 

 

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Compromisso com o Clima segue para nova fase de seleção de projetos

Compromisso com o Clima segue para nova fase de seleção de projetos

O Edital 2020 do Programa Compromisso com o Clima segue para nova fase de seleção dos projetos. Desde o mês de Junho, a equipe do Ekos Brasil avaliou todos os projetos participantes em relação aos critérios de elegibilidade e indicadores de impacto socioambiental. Ao todo, 55 projetos se inscreveram, de 16 estados e cinco regiões do Brasil. Todos buscam reduzir emissões ou remover Gases de Efeito Estufa para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

O Edital deste ano contou com a participação de muitos projetos novos, ainda em fase de desenvolvimento, o que demonstra o interesse de muitas organizações brasileiras buscarem investimento para realização de seus projetos de baixo carbono. Ao todo, 36 de 55 projetos participantes não haviam concluído seu primeiro ciclo de certificação dos créditos de carbono.

Finalizada a avaliação socioambiental, os apoiadores do Programa selecionaram os 10 projetos que melhor atendem aos critérios de qualidade do Edital. Os projetos selecionados para esta nova fase reduziram ou irão reduzir nos próximos anos quase 4 milhões de tCO2e, o que é mais do que todas as emissões do transporte de passageiros e de cargas no Distrito Federal em 2018, segundo dados do SEEG.

As iniciativas combinam a redução de emissões com impactos sociais e ambientais positivos e muitos deles contribuem diretamente para diversos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Alguns dos selecionados, por exemplo, selecionados, geram energia elétrica por tecnologias de baixo impacto, como plantas solares e eólicas, e outros aplicam tecnologias de menor impacto para agricultores familiares, indústrias e sistemas de produção animal.

Próximos passos

A partir de agora, os projetos passarão por uma fase de avaliação jurídica para verificar  sua conformidade com diversos aspectos da legislação brasileira. Esta análise procura evitar que os apoiadores do Programa patrocinem iniciativas ou empresas que não estejam de acordo com seus critérios de governança e que desrespeitem as populações locais ou as boas práticas de cada setor. 

Neste ano, a avaliação jurídica será realizada pela Mattos Filhos Advogados, um escritório de advocacia com muita experiência em Direito Ambiental, Mercado de Ativos Ambientais e questões de sustentabilidade empresarial. A Mattos Filho aderiu recentemente ao Programa e traz sua vasta experiência nestas áreas, dando ainda mais credibilidade à seleção de projetos do Edital. 

Até o final do ano espera-se que o Comitê Gestor do Compromisso com o Clima defina quais projetos serão apoiados pelo Programa. Os selecionados passarão a integrar o portfólio de projetos da Plataforma Ekos Social, que é utilizada pelas empresas vinculadas ao Programa para a compensação de suas emissões.

A Plataforma atualmente é utilizada por 18 organizações. Além dos apoiadores institucionais do Programa, também acessam empresas convidadas e aquelas que utilizam a Plataforma como um serviço. Com a Plataforma, conseguimos aumentar o número de organizações que compensam emissões e direcionar mais recursos para projetos que atendem aos nossos critérios de qualidade.

Saiba mais sobre os projetos apoiados pelo Compromisso com o Clima

Ao todo, 11 projetos estão vinculados ao Programa. Estes projetos foram selecionados nos Editais de 2017 e 2019. Todos os projetos geram (ou estão em processo de gerar) reduções de emissões de Gases de Efeito Estufa certificadas de acordo com padrões internacionais de qualidade. Estas reduções de emissões, também chamadas de créditos de carbono, equivalem a uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida para a atmosfera ou que é absorvida em projetos florestais, por exemplo. Dentre os projetos apoiados, existem:

  • 6 Projetos de geração de energia renovável, principalmente a partir de biomassas renováveis.
  • 1 Projetos de reflorestamento e 2 de conservação florestal na Amazônia
  • 2 Projetos de introdução de fogões eficientes para famílias de baixa renda, reduzindo o consumo de lenha para cocção de alimentos.

Destes projetos, 3 são realizados em unidades industriais de grande porte,  3 em unidades industriais de porte menor (fabricação de tijolos ou de cedidos), 2 projetos em fazendas que produzem madeira seguindo boas práticas de manejo sustentável e 3 são desenvolvidos por entidades sem fins lucrativos, que tem nos créditos de carbono sua principal fonte de renda.


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Compromisso com o Clima e Ecomudança: de qual edital devo participar? 

Compromisso com o Clima e Ecomudança: de qual edital devo participar? 

O Ekos está apoiando a realização de dois editais. Um deles é vinculado ao Programa Ecomudança, programa de investimento em projetos ambientais realizado pelo Itaú Unibanco, em parceria com o Instituto Ekos Brasil e o outro está vinculado ao Programa Compromisso com o Clima e busca selecionar projetos que reduzem emissões de GEE e que gerem impactos socioambientais positivos.

De qual edital devo participar?

Embora os dois Programas tenham algumas semelhanças, já que ambos buscam projetos de baixo carbono em áreas como agricultura, floresta e uso do solo, energia e manejo de resíduos, cada edital busca iniciativas com perfil diferente. Veja como saber qual o melhor edital para você inscrever o seu projeto:

 

Saiba mais sobre os requisitos

Certificação e créditos de carbono: se você possui um projeto que gera ou tem potencial de gerar créditos de carbono, sugerimos que você participe do Edital do Compromisso com o Clima. 

Como posso saber se meu projeto pode gerar créditos de carbono?

Créditos de carbono são reduções de emissões certificadas segundo padrões de qualidade (standards) e metodologias internacionais. Esses padrões e metodologias definem os critérios e as metodologias para mensurar, monitorar e verificar as reduções de emissões. No Compromisso com o Clima, são aceitos os seguintes padrões de qualidade:

  1. American Carbon Registry (ACR).
  2. Climate, Community and Biodiversity (CCB)
  3. Gold Standard (GS)
  4. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
  5. Verified Carbon Standard (VCS)

 

Se você ainda não conhece estes padrões de qualidade, sugerimos que faça uma avaliação detalhada dos seus principais requisitos. Não recomendamos que você inscreva seu projeto no Compromisso com o Clima antes de confirmar se há viabilidade técnica e financeira em desenvolver seu projeto nesses padrões. 

Se o seu projeto envolve uma tecnologia social de baixo carbono mas não busca a certificação das reduções de emissões, sugerimos que você leia o Edital do Ecomudança. Nesse edital, a certificação das reduções de emissões não é exigida. Além disso, o Ecomudança possui uma linha de apoio para negócios de impacto direcionados às mesmas áreas de atuação. Se você tiver um negócio de impacto envolvendo tecnologias de baixo carbono, conheça o edital Ecomudança para apoio à negócios de impacto. 

 

Forma de apoio:

Os projetos selecionados no Edital do Programa Compromisso com o Clima são apoiados exclusivamente pela venda das Reduções de Emissões (ou créditos de carbono) para as empresas que participam do Programa. Ou seja, normalmente o Proponente de Projeto deverá passar por todo o ciclo de desenvolvimento e implantação do  do projeto e depois pela certificação das reduções de emissões para então comercializar os créditos de carbono. 

Na maioria dos casos, o Proponente do Projeto não contará com o recurso financeiro para as etapas iniciais do projeto. Ao invés disso, os créditos de carbono são um mecanismo de pagamento por resultados já atingidos. 

Atualmente, o Programa tem como apoiadores institucionais a B3, o Itaú Unibanco, as Lojas Renner, a Natura Cosméticos e a MRV. Estas empresas apoiarão um ou mais dos projetos selecionados no Edital para comprar os créditos de carbono na quantidade que julgarem necessária. Logo, não existe um orçamento ou quantidade de recurso previamente estabelecida, isso dependerá da quantidade créditos de carbono que o projeto comercializar para as empresas participantes do Programa.

Agora, se você estiver buscando recursos financeiros para implantar o seu projeto, sugerimos que leia o Edital do Ecomudança. Neste Programa, o Itaú repassa, de forma não reembolsável, até R$100 mil para o desenvolvimento de projetos.  

 

Escala das reduções de emissões: 

Como os créditos de carbono exigem um processo longo e custoso de certificação, a maioria dos projetos é de grande escala. Isso porque os projetos que geram grandes quantidades de reduções de emissões (redução de milhares ou centenas de milhares de toneladas de CO2e por ano) conseguem recuperar o investimento pela venda de grande quantidades de créditos de carbono ao longo dos anos. 

São exemplos de projetos apoiados pelo Compromisso com o Clima: usinas de de geração de energia renovável de grande porte; projetos de troca de combustível em indústrias; conservação de grandes áreas de floresta (milhares ou dezenas de milhares de hectares) em regiões com altos índices de desmatamento.

Já no Ecomudança, os projetos apoiados normalmente são menores em escala (mas nem por isso geram resultados menos importantes). São exemplos de projetos apoiados pelo Ecomudança: implantação de Sistemas Agroflorestais ou de produção agroecológica envolvendo agricultores familiares; projetos de aproveitamento da luz solar em residências ou atividades produtivas de pequena escala; instalação de biodigestores de pequena escala para uso do gás em fogões.

Em nosso entendimento, os projetos do Compromisso com o Clima e do Ecomudança apresentam um perfil bastante complementar. Os projetos do Compromisso com o Clima fornecem reduções de emissões em grande quantidades e permitem que o apoio seja proporcional às emissões a serem compensadas.

Já os projetos do Ecomudança possibilitam beneficiar famílias e comunidades a utilizar tecnologias que impactam positivamente nas suas vidas, gerando renda e oportunidades e mitigando importantes problemas socioambientais que estas comunidades enfrentam. Em muitos casos, os projetos do Ecomudança atuam positivamente na adaptação das comunidades às mudanças climáticas, auxiliando a reduzir os impactos negativos que as alterações no clima poderão causar no seu meio de vida e de sustento.

Reconhecemos o importante papel desempenhado por todos os projetos apoiados nestes dois Programas. Cada um deles apresenta um potencial para gerar impactos socioambientais positivos e reduzir emissões de GEE. 

Encorajamos todos aqueles que desejam atuar efetivamente em relação às mudanças climáticas a inscrever seus projetos nos editais do Ecomudança ou do Compromisso com o Clima, conforme o perfil do projeto. Estamos sempre à disposição para ajudá-lo a gerar impactos positivos e atuar de forma efetiva quanto aos desafios impostos pelas mudanças climáticas. 

 

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Programa Compromisso com o Clima abre edital para seleção de projetos ambientais e sociais

Programa Compromisso com o Clima abre edital para seleção de projetos ambientais e sociais

As empresas B3, Itaú, Lojas Renner, MRV e Natura em parceria estratégica com o Instituto Ekos Brasil, acabam de lançar o edital 2020 do Programa Compromisso com o Clima.

A partir de 11 de março até o dia 26 de abril, desenvolvedores de projetos socioambientais nas áreas de energia renovável, manejo de resíduos, agricultura sustentável, conservação florestal, reflorestamento, dentre muitos outros, podem inscrever seus projetos para compor o portfólio de compensação dessas empresas. 

Portanto, se você desenvolve projetos desse tipo, confira nosso regulamento!

Se você é uma empresa e tem interesse em compensar suas emissões ao lado das grandes empresas citadas acima, continue lendo e saiba mais sobre o Programa!

Saiba mais sobre o Compromisso com o Clima

Em 2017, Itaú Unibanco e Natura, com o apoio do Instituto Ekos Brasil, se uniram em uma parceria inédita e lançaram o Edital Compromisso com o Clima. O intuito era unir forças para compensar suas emissões inevitáveis de processos produtivos de maneira conjunta ao selecionar projetos que reduzem emissões e geram benefícios sociais e ambientais ao mesmo tempo.

A iniciativa deu muito certo. Em 2020, as empresas lançarão o terceiro edital para seleção de projetos socioambientais. Os projetos selecionados pelo Programa são disponibilizados na Plataforma Ekos Social.

Atualmente, a Plataforma conta com 11 projetos vinculados ao Compromisso com o Clima. Estes projetos, que estão localizados nas cinco regiões do Brasil, vêm reduzindo emissões de Gases de Efeito Estufa e gerando impactos sociais e ambientais positivos.

Com a adesão de organizações parceiras como a B3Lojas Renner e agora a MRV, o Programa expande seu alcance e segue no propósito de engajar o setor privado em ações de responsabilidade climática.

O Compromisso com o Clima para Investidores

Ao aderir ao Compromisso com o Clima sua organização tem acesso aos resultados de um processo transparente de seleção e avaliação de projetos socioambientais. Além disso, o Programa tem outros benefícios, tais como:

  • Maior credibilidade, pois o processo é realizado por profissionais independentes e com ampla experiência.
  • Redução de custos, já que os custos são compartilhados entre os participantes do Programa.
  • Simplicidade e conveniência pois todas as informações necessárias estão disponíveis na Plataforma Ekos Social
  • Maior alcance e exposição das iniciativas de compensação, pois juntos fazemos mais e melhor

Todas essas informações e outros detalhes você confere também no hotsite do Programa Compromisso com o Clima!

Compensação de Carbono: conceito, créditos e mercado de carbono

Compensação de Carbono: conceito, créditos e mercado de carbono

Países, empresas e pessoas podem se engajar na luta contra o aquecimento global neutralizando suas emissões de carbono. Afinal, hoje em dia, praticamente nenhum produto, serviço ou atividade está livre da emissão de carbono, por isso, aquilo que não conseguimos evitar, pode ser compensado. Você pode, por exemplo deixar de usar seu carro para ir ao mercado, mas os produtos que você compra provavelmente foram transportados até o mercado por caminhões, usando combustíveis fósseis.

Mas, antes de abordar com mais profundidade a compensação de carbono, vamos entender a diferença entre alguns conceitos.

Redução de Gases de Efeito Estufa: são medidas implementadas para minimizar ao máximo a emissão de CO2. Bons exemplos são a reciclagem, redução no uso de energia, reutilização da água, redução de deslocamentos por carro ou avião, etc.

Compensação de carbono: após reduzir a emissão de CO2 ainda é possível compensar as emissões que forem inevitáveis. Uma empresa pode adotar todas as iniciativas de redução acima, ainda assim, suas operações ainda emitirão gases de efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada. Isso acontece graças a um mercado de carbono que promove o intercâmbio entre quem gera créditos de carbono por reduzir emissões (a partir do uso de biogás, energia renovável, conservação de florestas, etc) e quem precisa compensar suas emissões residuais. Portanto, uma organização compra créditos de carbono de outra (que pode ser uma associação, instituição ou projeto) e essa recebe os investimentos. Vamos explicar melhor esse mercado mais abaixo.

Pegada de carbono: é o cálculo que se faz (carbon footprint, em inglês) para medir as emissões de Gases de Efeito Estufa. As emissões são convertidas em Dióxido de Carbono equivalente (CO2e), uma unidade balizadora para o mercado de créditos de carbono (veja mais a seguir).

 

Compensação de Carbono: mercado regulado e mercado voluntário

A compensação de emissões parte do princípio que o o aquecimento global é um fenômeno de mundial, portanto não importa onde a redução das emissões é feita. O importante é que ela seja feita!

Ainda na ECO92, no Rio de Janeiro, foi criada a Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UNFCCC, em inglês) que estabeleceu responsabilidades a todos os países na mitigação das emissões de GEE.

Em 1997, na Conferência das Partes (COP), foi assinado o Protocolo de Quioto que dividiu os países em dois grupos: aqueles com metas de redução (países Anexo I) e países sem metas de redução. O Brasil ficou nesse segundo grupo, por sua baixa responsabilidade histórica nas emissões.

Em 2001, o Acordo de Marrakesh criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) que estabeleceu um mercado regulado de carbono no qual projetos em países em desenvolvimento, como o Brasil, poderiam vender créditos de carbono à organizações e governos do Anexo I.

E em que consistem os créditos de carbono?

Um crédito de carbono é igual a uma tonelada de CO2e que representa uma Redução Certificada de Emissões. Isso significa que quem deseja gerar créditos precisa passar por um meticuloso processo de cálculo, avaliação e aprovação para obter créditos de carbono no MDL.

Esse processo inclui seguir uma metodologia previamente aprovada pela UNFCC, ter seu método avaliado por uma terceira parte especialista na área, obter a aprovação do Governo Local, ser registrado na UNFCC, ser verificado por uma Unidade Operacional Designada (DOE, em inglês), e finalmente, ter o crédito de carbono emitido pela ONU.

O processo é longo, mas garante a confiabilidade da redução de emissão.

Com essa institucionalização, o mercado de créditos de carbono cresceu e se desenvolveu e junto com ele também os projetos de mitigação, como aqueles de energia renovável e de tratamento de resíduos.


 

Mercado Voluntário de Carbono

No entanto, a partir de 2012 esse mercado vivenciou uma crise e o preço dos créditos de carbono caíram consideravelmente.

Porém, um mercado voluntário de carbono foi desenvolvido em paralelo ao mercado regulado, tendo como protagonistas não os países, mas as empresas que desejavam fazer a própria parte na luta contra as mudanças climáticas. Essas empresas atuam voluntariamente, pois vão além de suas obrigações legais, por isso esse mercado é chamado de voluntário.

As empresas neutralizam emissões geralmente de projetos socioambientais, ou seja, iniciativas locais de associações, cooperativas, ONGs e pequenas empresas que adotam medidas de redução em suas atividades como energia renovável, uso de biomassa, redução de desmatamento e degradação (REDD+) e, por isso, geram créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas que desejam neutralizar suas emissões residuais.

É claro que esses projetos também são validados, verificados registrados por padrões internacionais como Verified Carbon Standard (VCS), The Gold Standard, dentre outros, mas não precisam de aprovação do governo nem da ONU.

A compra desses créditos pelas empresas gera recursos que, na maior parte das vezes, é investido no desenvolvimento da comunidade local, somando aos benefícios ambientais, também aqueles sociais.

Para ficar bem fácil de entender tudo isso, basta observar o Programa Compromisso com o Clima, uma parceria do Instituto Ekos Brasil com o Itaú, a Natura, a B3, as Lojas Renner e a MRV Engenharia, dentre outras empresas.

A fim de escalonar suas ações de compensação de carbono, essas empresas se uniram e, por meio da Plataforma Ekos Social, podem escolher projetos socioambientais para direcionar seus investimentos na compensação de carbono.

Os projetos são escolhidos a partir de um edital, no qual são avaliados tecnicamente pelo Ekos Brasil para então integrar a plataforma e compor o portfólio de compensação dessas grandes empresas.

Interessou? Seja você empresa ou desenvolvedor de projetos, acesse o Programa Compromisso com o Clima e saiba como participar!


Compromisso com o Clima finaliza edital 2019 e já tem novos projetos aprovados

Compromisso com o Clima finaliza edital 2019 e já tem novos projetos aprovados

O processo de seleção do edital Compromisso com o Clima 2019 chegou ao fim e seis novos projetos foram incluídos na Plataforma Ekos Social para que as empresas cadastradas possam compensar suas emissões ao mesmo tempo em que proporcionam benefícios socioambientais para as comunidades envolvidas.

Ao todo, o edital 2019 recebeu 22 projetos que, após a submissão, passaram uma avaliação socioambiental e uma avaliação jurídica, supervisionadas e conduzidas pelo Instituto Ekos Brasil. Nessas fases, foram submetidos à etapas que avaliaram elegibilidade, impactos positivos, riscos, verificação de documentos, entre outras.

Agora, a Plataforma do Programa Compromisso com o Clima soma 10 projetos, divididos em quatro diferentes categorias: Agricultura, Floresta e Uso do Solo (REDD+, restauro florestal com espécie nativa); Energia (biomassa renovável, energia solar, energia eólica), Manejo de Resíduos e outros tipos.

Eles representam um contributo importante em áreas como a conservação da Amazônia, no retorno de benefícios sociais para as famílias de baixa rende, na geração de energia pelo aproveitamento de resíduos, diminuindo a utilização de combustíveis fósseis, etc.

As empresas participantes do Compromisso com o Clima contam com uma plataforma simples, com credibilidade e com projetos escolhidos a partir de diversos quesitos técnicos.

Para conhecer os projetos selecionados, faça parte do Programa Compromisso com o Clima.

Entre em contato para saber como aderir.


Compromisso com o Clima é destaque na Conferência Brasileira de Mudança do Clima

Compromisso com o Clima é destaque na Conferência Brasileira de Mudança do Clima

Entre os dias 6 e 8 de novembro, Recife foi sede da Conferência Brasileira de Mudança do Clima e o Instituto Ekos Brasil esteve presente para compartilhar em um painel a experiência e os resultados do Programa Compromisso com o Clima.

Com o título “Compromisso com o Clima: atração e engajamento do setor privado para o financiamento de baixo carbono”, a discussão contou com a participação de Délcio Rodrigues, diretor executivo do ClimaInfo, Alexandre Prado, diretor da Economia Verde do WWF-Brasil, João Teixeira, coordenador de sustentabilidade do grupo Natura Cosméticos, Guilherme Prado, analista técnico da empresa Sustainable Carbon, Stephenson Ramalho, engenheiro florestal da empresa Cerâmica Gomes de Mattos, e Thiago Othero, consultor técnico e representante do Instituto Ekos Brasil.

Na ocasião, refletiram sobre o mercado de carbono no mundo e no Brasil, dentro do contexto do Acordo de Paris e também da próxima COP, a ser realizada em dezembro, em Madrid. Como sexto maior emissor de gases de efeito estufa no mundo, o Brasil tem uma ampla responsabilidade em desenvolver projetos de redução e mitigação, especialmente a partir do seu potencial para as energias renováveis.

Othero explicou brevemente aos presentes sobre o Programa Compromisso com o Clima, que tem como apoiadores institucionais B3, Itaú, Natura e Lojas Renner e conta com a participação de outras empresas interessadas em compensar suas emissões de forma conjunta, escalando o impacto social e ambiental de suas ações. Um dos projetos contemplados pelo Compromisso com o Clima é o da Cerâmica Gomes de Mattos, no município do Crato, no Ceará, que reduziu cerca de 550 mil tCO2 nas suas emissões, entre 2006 e 2016, por meio da mudança da matriz energética da empresa.

O case foi apresentado no painel e demonstrou como o recurso da compensação de emissões pode ajudar pequenas empresas a adotarem práticas sustentáveis de produção e gerar benefícios socioambientais locais. Nesse caso, a cerâmica substituiu combustível proveniente da lenha nativa da Caatinga por biomassa renovável, como a poda do cajueiro e o coco de babaçu. Com essa troca, a cerâmica entrou para o mercado de carbono e ainda promoveu o desenvolvimento da comunidade ao entorno e a modernização da fábrica com a receita dos créditos.