Ekos Brasil apresenta case do Parque Peruaçu no Congresso de Áreas Protegidas da América Latina e Caribe
O Instituto Ekos Brasil participa nesta semana, junto com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) do III Congresso de Áreas Protegidas da América Latina e Caribe (Caplac), em Lima, no Peru, que tem como tema “Soluções para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável”.
Considerado um dos mais importantes eventos do mundo sobre gestão de áreas protegidas, o congresso começa nesta segunda-feira (14) e segue até a quinta-feira (17), reunindo governos, organismos multilaterais, iniciativa privada e personalidades da área ambiental dos vários países latino-americanos e caribenhos.
A programação prevê uma série de atividades, como palestras, sessões técnicas, painéis, rodas de conversas, fóruns, reuniões e eventos paralelos. Além das discussões, haverá entrega de diferentes prêmios e reconhecimentos a pessoas e instituições que atuam em defesa da natureza.
Participação do Ekos Brasil
Na quinta-feira (17/10), o Ekos Brasil realizará uma apresentação, conduzida por Ciça Wey de Brito, sobre Sustentabilidade Financeira de Áreas Protegidas – o caso do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.
Saiba mais
O III Congresso de Áreas Protegidas da América Latina e Caribe – cujas edições anteriores ocorreram em Santa Marta, Colômbia, em 1997, e em Bariloche, Argentina, em 2007 – visa fortalecer a contribuição das áreas protegidas para a concretização dos compromissos internacionais de conservação da natureza, o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento sustentável.
Espaço para a troca de experiências e debates sobre políticas públicas, o congresso é uma iniciativa da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), por meio de sua Comissão Mundial de Áreas Protegidas (CMAP), que reúne diferentes países para fortalecer suas capacidades a fim de promover áreas protegidas como soluções baseadas na natureza.
Segundo os organizadores, o Caplac oferece a oportunidade para autoridades governamentais, organizações multilaterais, líderes de comunidades locais, tradicionais e indígenas, bem como do setor privado, apresentarem propostas à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da ONU, antes da revisão das Metas de Aichi, em 2020.
Ainda de acordo com os organizadores, o congresso também tem interesse em compartilhar seus debates e suas conclusões nos eventos globais da IUCN. Nesse sentido, deve incorporar o Compromisso de Sydney (resultante do Congresso Mundial de Parques de 2014) e assumir uma posição regional para o próximo Congresso Mundial de Conservação, em 2020.
* Com informações da Ascom MMA
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