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Por:
Maria Cecilia Wey de Brito (Relações Institucionais),
Iago Paniza Rangel (Gestor Ambiental)
Ana Cristina Moeri (Diretora Presidente) –
Instituto Ekos Brasil
Em 2017, após desenvolver por 15 anos várias atividades no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (PNCP), criado em 1999, o Instituto Ekos Brasil participou de uma chamada pública e assinou um acordo de cooperação com o ICMBio, com duração de 5 anos. A partir de então, atuamos no parque com ações administrativas e logísticas executando o Programa de Uso Público da UC, previsto em seu Plano de Manejo, e também apoiamos atividades de gestão socioambiental, de acordo com um Plano de Trabalho definido Ekos Brasil e ICMBio.
A boa notícia é que em apenas 3 anos, o número de visitantes ao Parque mais que dobrou. Se em 2016 foram 3.996 visitantes/ano, em 2019 chegamos em 9.337 visitantes/ano. Uma vitória, certamente.
Porém, mesmo com esse crescimento, o modelo de concessão ainda não é viável economicamente. Uma realidade comum a maioria dos parques que não atingem um número considerável de visitantes.
Por isso, fomos em busca de novas oportunidades específicas para o futuro da sustentabilidade financeira do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.
Com apoio da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza), o Instituto Ekos Brasil desenvolveu, no final de 2018, a “Análise de oportunidades e proposta de modelos de negócios e parcerias para a sustentabilidade financeira do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu/MG”. O estudo embasou arranjos legais para o aproveitamento sustentável das potencialidades econômicas do Parque, com melhoria das atividades de uso público e da conservação da biodiversidade, gerando benefícios sociais e econômicos para o entorno e considerando também o período pós acordo de cooperação.
Junto a possíveis parceiros, desenhamos modelos de geração de receita para o Parque como serviços ao visitante, arrecadação/captura de valor por serviços, patrocínio e projetos de impacto. Houve estimativa dos aportes necessários e seu tempo de retorno, em razão dos cenários de crescimento da visitação pública, e os custos de manutenção do negócio proposto. Apesar dos volumes de investimentos serem relativamente baixos se comparados ao potencial de geração de receitas, sua somatória num único exercício fiscal (se todos os modelos começarem no mesmo momento) poderia inviabilizar a capitalização plena dos projetos.
Para que esses modelos funcionem, portanto, a manutenção e o crescimento do número de visitantes no Parque são essenciais. Isso não nos deixa dúvidas de que o fortalecimento e estruturação da cadeia do turismo local e regional são questões centrais no debate de modelos de negócios para Unidades de Conservação. E consolidar atrativos naturais e culturais em roteiros, transformando-os em produtos turísticos são pontos-chave nesse desenvolvimento.

Nesta lógica, o o Instituto Ekos Brasil, em parceria com o Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, na sigla em inglês), está desenvolvendo o projeto “Acelerando o Turismo Sustentável no Vale do Peruaçu”.
Com ele, buscamos desenvolver e fortalecer o turismo sustentável na região do vale do Peruaçu (APA e PARNA Cavernas do Peruaçu), por meio da qualificação das capacidades técnicas e de gestão de organizações da comunidade local, como forma de promover emprego, renda, valorização dos atributos ambientais e conservação da biodiversidade. O projeto ainda está em andamento (com previsão de encerramneto para abril de 2021), mas ao final a comunidade local (representada pelos 50 participantes) terá executado cinco protótipos, visando beneficiar de forma transversal o maior número de atividades ligadas ao turismo local. Tais protótipos serão desenvolvidos a partir de um processo de inovação coletiva, isto é, pensado, estruturado e executado pelos atores locais, o que é essencial para sua continuidade.
Embora importantes, destacamos que iniciativas como esta, isoladamente, não solucionarão todos os gargalos de estruturação da cadeia de turismo da região. Por isso, no intuito de colaborar na construção de uma agenda regional de desenvolvimento, o CEPF também apoiou a elaboração do Plano de Desenvolvimento Territorial de Base Conservacionista (DTBC) do Mosaico Sertão Veredas – Peruaçu, coordenado pela Funatura, do qual o PNCP faz parte. O plano objetiva promover o desenvolvimento regional integrado ao manejo das UC, abordando temas como extrativismo vegetal e turismo ecocultural.
Saiba mais sobre o CEPF
O CEPF é um programa conjunto da Agência Francesa para o Desenvolvimento, Conservação Internacional, União Europeia, Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF, sigla em inglês), Governo do Japão e Banco Mundial, que financia projetos para proteção de ecossistemas únicos e ameaçados – conhecidos também como hotspots de biodiversidade. Em 2013, o Conselho de Doadores do CEPF selecionou o bioma Cerrado como um dos hotspots prioritários, e 8 milhões de dólares foram alocados para investimentos em projetos de conservação no período de 2016 a 2021.
O projeto “ACELERANDO O TURISMO SUSTENTÁVEL NO VALE DO PERUAÇU” é uma das diversas iniciativas do fundo na região.
Saiba mais sobre o projeto e entenda como contribuir.
Protetora de um impressionante patrimônio socioambiental, cultural, arqueológico e paleontológico, a região do Parque Nacional e APA Cavernas do Peruaçu localiza-se no Cerrado brasileiro, em uma área de transição para o denominado polígono das secas e, por isso, muito crítica na proteção da água doce.
Além do desafio da água, essa porção de Cerrado também preocupa pelo Índice de Desenvolvimento Humano das duas cidades mais próximas ao parque: Januária e Itacarambi, com 0,658 e 0,641 respectivamente (IBGE, 2010), ou seja, vulnerabilidade econômica e de serviços de assistência social básica.
Cientes do papel fundamental de conservação da biodiversidade e geração de renda que o Parque e a APA podem trazer para o vale do Peruaçu, o Instituto Ekos Brasil, em parceria com o Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, na sigla em inglês) lançou, no início deste mês, o projeto “Acelerando o turismo sustentável no vale do Peruaçu”.
Com duração de um ano, o projeto tem o anseio de desenvolver, fortalecer e acelerar o turismo sustentável, fonte de renda para as comunidades por meio da conservação da natureza.
As inscrições acontecem de 2º de junho a 1º de julho de 2020. E podem se inscrever pessoas maiores de 18 anos, residente ou que trabalhem na região, ou ainda integrantes de associações ou organizações locais, interessadas em turismo sustentável.
Até 50 pessoas serão selecionadas no edital de inscrição e terão a chance de participar do Laboratório de Inovação. Essa fase contempla oficinas ministradas por especialistas de diferentes áreas do conhecimento e ainda uma viagem de campo para conhecer outro destino turístico com forte atividade econômica e desenvolvimento local.
Na última fase, os protótipos de 5 iniciativas desenvolvidas durante o Laboratório de Inovação participação da Incubadora Ekos Brasil e receberão aportes, viabilizados com os recursos do projeto, para que os planejamentos saiam do papel e gerem desenvolvimento social e econômico para as comunidades da região por meio do turismo sustentável.
A previsão de encerramento do projeto é no final do primeiro trimestre de 2021. Mas certamente será apenas o ponto de partida para que boas iniciativas empreendedoras apoiem a criação de empregos e a conservação da biodiversidade na região.
Saiba mais sobre o CEPF
O CEPF é um programa conjunto da Agência Francesa para o Desenvolvimento, Conservação Internacional, União Europeia, Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF, sigla em inglês), Governo do Japão e Banco Mundial, que financia projetos para proteção de ecossistemas únicos e ameaçados – conhecidos também como hotspots de biodiversidade. Em 2013, o Conselho de Doadores do CEPF selecionou o bioma Cerrado como um dos hotspots prioritários, e 8 milhões de dólares foram alocados para investimentos em projetos de conservação no período de 2016 a 2021.
O projeto “ACELERANDO O TURISMO SUSTENTÁVEL NO VALE DO PERUAÇU” é uma das diversas iniciativas do fundo na região.
Saiba mais sobre o projeto e entenda como contribuir.

Greta Thunberg, na Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial 2020 em Davos. Foto: Manuel Lopez/Fotos Públicas.
Este ano foi o primeiro, desde 1971, no qual o Fórum Econômico Mundial de Davos publicou seu tradicional Relatório Global de Riscos (2020) mostrando ao mundo que, dessa vez, a questão ambiental está presente nas cinco maiores ameaças para governos e mercados nos próximos dez anos. Uma atitude sem precedentes e que não podemos nos esquecer, mesmo diante de uma pandemia.
Ou seja, os maiores representantes da área econômica e personalidades públicas do mundo inteiro estão nos dizendo que a questão ambiental é hoje mais ameaçadora à estabilidade do planeta do que tensões geopolíticas e ataques cibernéticos, como afirmou outras vezes.
Também este ano vimos Larry Fink, CEO da BlackRock – a maior gestora de recursos financeiros do mundo – evidenciar em sua carta anual ao mercado a sustentabilidade como centro de sua política de investimentos. Um exemplo robusto de como a sustentabilidade se tornou uma agenda inadiável dentro das empresas.
Eventos climáticos extremos, falha no combate às mudanças climáticas, perda da biodiversidade e esgotamento dos recursos, desastres naturais, desastres ambientais. São esses os riscos globais em ordem de ameaça, segundo o Relatório. E vejam só. Com exceção dos desastres naturais, que podem ter origens diversas, todos os demais emanam da uma convivência desequilibrada entre o homem e a natureza.
O contexto é realmente preocupante. Aproximadamente 75% da superfície da Terra está significativamente alterada, 66% da área dos oceanos tem experimentado impactos cumulativos crescentes e 85% das áreas úmidas já foram perdidas, segundo dados do relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) – Global Assessment on Biodiversity and Ecosystem Services, de 2019.
Por isso, no mês em que celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Instituto Ekos Brasil quer chamar a sua atenção para a contribuição essencial e indispensável dos nossos Parques Nacionais, com suas riquezas naturais, no enfrentamento dessas ameaças.
Conservar nossos parques significa atuar na linha de frente por uma relação homem – meio ambiente mais equilibrada. A conservação dessas áreas é essencial para manter o ciclo hídrico, retirar carbono da atmosfera, preservar a fauna e a flora com seus inúmeros serviços ambientais gratuitos, além de promover o desenvolvimento sustentável com geração de riqueza para as comunidades ao entorno dos parques por meio da conservação.
Desde 2017, o Instituto Ekos Brasil colabora com a gestão do uso público e manutenção do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em cooperação com o ICMBio. No vídeo a seguir, está um retrato de como acreditamos que o equilíbrio entre seres humanos e natureza conservada é possível, é almejado, e tem o poder de transformar os atuais riscos em oportunidades de uma vida melhor para todos.
Assista, compartilhe e entre em contato para saber como colaborar enquanto empresa ou pessoa física para conservar a biodiversidade junto com a gente.
O Brasil possui atualmente mais de 70 parques nacionais, redutos verdes de preservação da nossa fauna e flora e importantes prestadores de serviços ecossistêmicos essenciais para manter o equilíbrio do nosso planeta e o bem-estar da nossa espécie.
Monte Roraima, Chapada Diamantina, Fernando de Noronha, Serra dos Órgãos, Caparaó, Itajaí, Cavernas do Peruaçu, dentre tantos outros, logo encantam seus visitantes com sua vastidão verde, águas cristalinas e bichos de todos os tipos de beleza.
O que poucos se dão conta é que um Parque Nacional, além de importante para a conservação da biodiversidade, mitigação das mudanças climáticas, dentre tantos outros benefícios ambientais, é também responsável pela manutenção de tradições culturais e, muitas vezes, importante fonte de renda para as comunidades ao entorno.

Manifestação cultural no Peruaçu
Direta ou indiretamente ligadas ao Parque, essas comunidades ancoram o seu desenvolvimento econômico a partir da exploração sustentável e conservação da natureza, assim como preservam as heranças de populações tradicionais com histórias, comidas, artesanato, músicas e danças que, apresentadas aos turistas, garantem sua posteridade e ainda boa parte do ganha-pão destas famílias.
É o que acompanhamos de perto no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no qual o Instituto Ekos Brasil mantém um acordo de cooperação com o ICMBio desde 2017. O envolvimento com o parque nos aproximou da comunidade local e aproximou ainda mais a comunidade local ao parque, em um ciclo muito sadio de sustentabilidade.
Se antes muitas famílias viviam da agricultura e da criação de poucas cabeças de gado, atualmente, com a existência do Parque, muitos trabalham como condutores, com produção de artesanato, cozinha sertaneja ou abriram pousadas e receptivos, gerando uma importante complementação de renda e uma economia mais sólida na região.
“Muitos dos nossos acordam de madrugada, cuidam do gado, da propriedade e vão para o parque realizar o trabalho de condução de turistas. À tarde, retornam para cuidar novamente da roça. Hoje, um guia (de turismo) ganha entre R$ 150 e R$ 300 por condução de um grupo de turistas (valor bastante considerável para a economia local). E, por isso, as pessoas têm percebido que existe um futuro em proteger e cuidar do parque”, contou Késcia Madureira, dona de uma pousada que abriu em sua própria propriedade rural para receber os turistas do Peruaçu.
Solange Mota, guia e entusiasta do potencial turístico do parque para as comunidades locais, também evidencia a importância do Peruaçu para manter os jovens nas comunidades, gerar emprego e renda para todas as idades e experiências.
“Aqui temos uma cozinha sertaneja comunitária e desenvolvemos lá o Turismo de Base Comunitária. Quero que as pessoas entendam que é perfeitamente possível viver do turismo. Afinal, nossa cultura, nossos saberes, nossos sabores, nossa fé, tudo isso gera renda. E para a nossa comunidade, a existência do Parque é fundamental”, afirmou.
Atualmente, assim como Késcia e Solange, boa parte da comunidade tem sentido os efeitos da pandemia com o fechamento do parque. “Agora, na pandemia, sentimos que a engrenagem que estava girando, parou. Condutores, comunidade, pousadas, todos sentiram a falta que faz o uso público do parque”, ressaltou Murilo Mendes, agente ambiental do Peruaçu e funcionário do Instituto Ekos Brasil. .
As histórias que contamos são do entorno do Parque Peruaçu, mas não temos dúvidas de que o pandemia impactou todos os parques nacionais do nosso país. Apesar da dura realidade atual, desejamos que os relatos possam servir de conscientização para estimular a visitação dos parques. E por fim, que também seja uma demonstração do nosso apoio e consideração pelas comunidades com as quais convivemos no Peruaçu, que tanto estimamos.
Enquanto não é possível visitar pessoalmente o Peruaçu, assista ao vídeo para saber mais sobre esse magnífico parque no norte de Minas Gerais!
Professores, alunos, presidentes de associações, gestores e trabalhadores do parque participaram, nos dias 27 e 28 de novembro, do II Seminário de Pesquisas do Vale do Peruaçu.
“Além da conservação, um dos objetivos das unidades de conservação é realizar pesquisa científica. Por isso, o Seminário teve como objetivo trazer à tona as pesquisas que acontecem no parque, na Área de Proteção Ambiental e áreas próximas”, destacou Ciça Wey de Brito, coordenadora de relações institucionais do Ekos Brasil.
O evento, realizado pelo ICMBio com o apoio do Ekos Brasil, tratou de temáticas importantes para a região como as matas secas, as veredas, a arqueologia, disseminação de pesquisas e, com certo destaque, da hidrologia do Rio Peruaçu, que a cada ano apresenta dminuição em sua vazão.
Uma das ações conclusivas foi a elaboração de uma carta aberta ao Instituto Mineiro de Gestão de Águas, responsável pela aplicação pela lei de recursos hídricos em MG, para que estabeleça um processo de criação de subcomitê de bacias para o Rio Peruaçu. Hoje, o rio Peruaçu faz parte do Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio São Francisco, mas de acordo com os participantes do Seminário, não é suficiente para que as questões do rio sejam tratadas com a intensidade necessária.
O evento foi elogiado pelo compartilhamento dos estudos e qualidade das informações. Para os próximos anos, Ekos e ICMBio devem analisar as propostas de maior periodicidade para o Seminário, maior participação da comunidade e oferecimento de mini cursos.
O Ekos Brasil também apresentou aos participantes como tem atuado no Parque, além de ter conduzido a programação e os convites. “Esperamos que o Fundo Peruaçu consiga criar uma linha de ação de doação ou suporte por parte de investidores privados no apoio à pesquisa e no apoio à bolsas de estudos para a região do parque”, finalizou Brito.
Saiba mais sobre a atuação do Ekos Brasil no Parque Peruaçu.
Com o objetivo de continuar o trabalho de restauração e reflorestamento do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, o Instituto Ekos Brasil acaba de inaugurar casa de vegetação no Parque, no qual atua em acordo de cooperação mútua com o ICMBio.
Desde o início das atividades, a equipe do Ekos já havia identificado um problema sério com relação à agua: as nascentes estavam secando.
A fim de contribuir com a resolução desse problema complexo, o Ekos está empenhado em restaurar áreas do parque com espécies nativas. Por isso, a construção da casa de vegetação, que já conta com 600 mudas, tendo capacidade, no entanto, para cerca de 20.000.

A coleta de sementes para abastecer o viveiro é feita dentro do próprio parque pela brigada e também contamos com a parceria do Instituto Estadual de Florestas para a produção das mudas.
O Ekos Brasil está levantando recursos para o projeto piloto de plantação de um hectare em uma comunidade no entorno do parque. Logo teremos mais notícias!
“Vamos plantar as mudas nas áreas dentro do Parque Peruaçu e trabalhar atividades com a comunidade para restaurar as nascentes ao redor. A ideia é envolver a todos e fazer educação ambiental”, afirmou Camila Dinat, técnica do Ekos Brasil.
O viveiro fica ao lado do centro de visitantes do Parque Peruaçu e pode ser visitado.
Pelo segundo ano consecutivo, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu irá realizar um Seminário Científico para pesquisadores, estudantes e demais interessados em desenvolver pesquisas no Parque (ou que já desenvolvem).
O Seminário 2019 está marcado para os dias 27 e 28 de novembro, no Centro de Visitantes do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, e o Instituto Ekos Brasil apoia o evento.
Participe!

O Instituto Ekos Brasil participa nesta semana, junto com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) do III Congresso de Áreas Protegidas da América Latina e Caribe (Caplac), em Lima, no Peru, que tem como tema “Soluções para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável”.
Considerado um dos mais importantes eventos do mundo sobre gestão de áreas protegidas, o congresso começa nesta segunda-feira (14) e segue até a quinta-feira (17), reunindo governos, organismos multilaterais, iniciativa privada e personalidades da área ambiental dos vários países latino-americanos e caribenhos.
A programação prevê uma série de atividades, como palestras, sessões técnicas, painéis, rodas de conversas, fóruns, reuniões e eventos paralelos. Além das discussões, haverá entrega de diferentes prêmios e reconhecimentos a pessoas e instituições que atuam em defesa da natureza.
Participação do Ekos Brasil
Na quinta-feira (17/10), o Ekos Brasil realizará uma apresentação, conduzida por Ciça Wey de Brito, sobre Sustentabilidade Financeira de Áreas Protegidas – o caso do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.

Saiba mais
O III Congresso de Áreas Protegidas da América Latina e Caribe – cujas edições anteriores ocorreram em Santa Marta, Colômbia, em 1997, e em Bariloche, Argentina, em 2007 – visa fortalecer a contribuição das áreas protegidas para a concretização dos compromissos internacionais de conservação da natureza, o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento sustentável.
Espaço para a troca de experiências e debates sobre políticas públicas, o congresso é uma iniciativa da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), por meio de sua Comissão Mundial de Áreas Protegidas (CMAP), que reúne diferentes países para fortalecer suas capacidades a fim de promover áreas protegidas como soluções baseadas na natureza.
Segundo os organizadores, o Caplac oferece a oportunidade para autoridades governamentais, organizações multilaterais, líderes de comunidades locais, tradicionais e indígenas, bem como do setor privado, apresentarem propostas à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da ONU, antes da revisão das Metas de Aichi, em 2020.
Ainda de acordo com os organizadores, o congresso também tem interesse em compartilhar seus debates e suas conclusões nos eventos globais da IUCN. Nesse sentido, deve incorporar o Compromisso de Sydney (resultante do Congresso Mundial de Parques de 2014) e assumir uma posição regional para o próximo Congresso Mundial de Conservação, em 2020.
* Com informações da Ascom MMA
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados
A comunidade Fabião 1, situada no limite sudeste do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, sofria com um problema bastante comum em comunidades rurais: a falta de coleta seletiva de resíduos em suas casas.
Localizados em uma região distante do centro do município de Januária, a comunidade não era contemplada no serviço de coleta municipal e, por isso, eram frequentes outras formas de descarte, como as queimadas. Uma prática que, no entanto, acarreta problemas de saúde (principalmente respiratórios), alterações negativas no ar atmosférico da região e gera riscos de incêndios na mata adjacente aos locais da queimada.
A solução
Por acreditar que as comunidades ao entorno do Parque são verdadeiras parceiras na conservação da biodiversidade e preservação do bioma, o Instituto Ekos Brasil, responsável pelo apoio a gestão do Parque juntamente com o ICMBio lançou, em setembro de 2018, o I Edital do Programa de Apoio a Projetos Locais.
Com o objetivo de viabilizar pequenos projetos idealizados por associações e cooperativas das comunidades do entorno do Parque, o Programa visa atender demandas reais e urgentes dos moradores da região, com impactos reais em suas vidas e, por consequência, na conservação do Cerrado.
O projeto da Associação de Pequenos Produtores Rurais e Agricultores de Fabião 1 para coleta de resíduos recicáveis foi um dos contemplados pelo Programa.
Já no final de 2018, o galpão comunitário foi reformado com a ajuda de mão de obra voluntária de moradores da comunidade e dos brigadistas do Parque.

Galpão reformado na comunidade Fabião 1
Educação Ambiental em forma de brincadeira
Após a reforma do galpão, crianças e adultos participaram de atividades de educação ambiental. Uma delas foi o jogo de tabuleiro “Aventuras por Fabião” foi desenvolvido como uma forma lúdica para ensinar educação ambiental e o manejo correto dos resíduos às crianças de escolas da comunidade. O trabalho foi executado em forma de oficinas nas escolas, com apoio de professores locais, e contou com a participação de três turmas.

Para os adultos foram criados folhetos com informações a respeito da separação e descarte corretos dos resíduos. Os folhetos foram distribuídos pelo agente da saúde da comunidade, que já visita regularmente todas as moradias, e que pode esclarecer, nessas ocasiões, muitas dúvidas dos moradores.
A comunidade ainda está sendo equipada com conjuntos de latões de lixo de quatro diferentes cores, cada cor representando um tipo de resíduo.
Por meio de articulações com a prefeitura de Januária, espera-se que seja possível a implantação de uma logística de recolhimento desse material com frequência pré-estabelecida, garantindo a limpeza e a segurança de toda a comunidade.
O Instituto Ekos acredita que iniciativas como essa mudam a realidade local!
Esperamos ter novas edições do Programa para o próximo ano.
O primeiro Parque Nacional do Mundo foi criado em 1872, final do século XIX, nos Estados Unidos: o Parque Nacional de Yellowstone, localizado nos estados de Wyoming, Montana e Idaho, com 8.980 quilômetros quadrados e atrativos que contemplam gêiseres, fontes termais e vida selvagem.
Já no Brasil, o Parque Nacional de Itatiaia foi o primeiro, inaugurado em 1937.
De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) “o Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico”.
Os Parques Nacionais podem ser administrados direta ou indiretamente pelo Estado. Independente da gestão, o que não faz sentido é um parque fechado ao público. Somente em contato com essas áreas e aprendendo a conviver pacificamente com elas é que cada vez mais a sociedade compreenderá a missão de protegê-las.
Atualmente, o Brasil tem 74 parques nacionais. Confira a lista completa!

Fonte: Wikipedia CC
É possível fazer trilhas bem sinalizadas em meio a floresta amazônica e em épocas apropriadas tomar banho de rio em alguns pontos.

Com inúmeras cachoeiras, montanhas, trilhas e clima agradável, o santuário ecológico está situado no Acre, em Mâncio Lima – município mais ocidental do país – e agrega a maior biodiversidade da Amazônia. Várias espécies endêmicas (oriundas de uma determinada área ou região geográfica), vegetais e animais, são encontradas no local.

Foto: Wikipedia CC
O parque inclui parte da Serra de Pacaraima, que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana. É nomeado por conta do Monte Roraima, o mais alto das montanhas tepui, com quase 3.000 metros de altitude, sendo um dos mais altos da cadeia Pacaraima. A montanha tem um topo plano que contém um monumento, o Marco da Triplice Fronteira, onde se encontram as fronteiras da Venezuela, Guiana e Brasil.

Foto: Wikipedia CC
Situado numa faixa de transição que compreende os biomas Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal, o Parque Nacional do Araguaia destaca-se pela diversidade de sua fauna, flora e cobertura vegetal.
Na vegetação, predominam as matas ciliares de igapó, vegetação das encostas secas, vegetação dos bancos de areia e os campos de várzeas inundáveis, além do Campo das Caraibeiras, com abundância de grama rasteira e árvores caraíbas de longas metragens.
Ao longo dos rios, cerrados e florestas com flora rica em maçarandubas, piaçavas, canjeranas, orquídeas terrestres, ipês e palmeiras típicas. Da flora nativa, ainda, utilizadas especialmente pelos indígenas, diversas espécies para fins culinários, medicinais e ornamentais.

Foto: Wikipedia CC
O Parque Nacional de Anavilhanas foi criado com o objetivo de preservar o arquipélago fluvial de Anavilhanas bem como suas diversas formações florestais, além de estimular a produção de conhecimento por meio da pesquisa científica e valorizar a conservação do bioma Amazônia com base em ações de educação ambiental e turismo sustentável. O foco é harmonizar as relações entre as comunidades do entorno e a Unidade com ações de bases sustentáveis.
E ainda…
6. Parque Nacional Viruá, Roraima
7. Parque Nacional Serra da Mocidade, Roraima
8. Parque Nacional Nascentes do Lago Jarí, Amazonas
9. Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Amapá
10. Parque Nacional Mapinguari, AM e RO
11. Parque Nacional dos Campos Amazônicos, AM, MT, RO
12. Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, Pará
13. Parque Nacional do Pico da Neblina, Amazonas
14. Parque Nacional do Rio Novo, Pará
15. Parque Nacional do Jamanxim, Pará
16. Parque Nacional do Jaú, Amazonas
17. Parque Nacional do Cabo Orange, Amapá
18. Parque Nacional do Acari, Amazonas
19. Parque Nacional de Pacaás Novos, Rondônia
20. Parque Nacional da Serra do Pardo, Pará
21. Parque Nacional da Serra da Cutia, Rondônia

Foto: Wikipedia CC
Criado em 2005, o Parque Nacional da Chapada das Mesas é um dos mais novos parques nacionais do Brasil. Florestas de buritizais, sertões, relevo de chapadas vermelhas, compõem um estonteante conjunto de curiosas formações rochosas, cânions, cavernas e cachoeiras. São inúmeras as surpresas e aventuras que uma visita a esse parque pode revelar.

Fonte: Reprodução ICMBio
Esse paraíso é guardião de muitas riquezas naturais, ocupando cerca de 152 mil hectares, um dos maiores parques de preservação do país fora da região Amazônica.

Fonte: Reprodução ICMBio
Praias, piscinas naturais e trilhas ecológicas. O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha possui diversas praias com suas águas verde-esmeralda esperando pelo público, dentre estas, estão duas eleitas como as mais bonitas do Brasil: a Praia do Sancho e a Praia do Leão.

Fonte: Wikipedia CC
O Parna tem como objetivo proteger amostras dos ecossistemas costeiros, assegurar a preservação de seus recursos naturais e proporcionar pesquisa científica, educação ambiental e turismo ecológico.
A Unidade de Conservação possui um grande potencial turístico. A Pedra Furada, formação rochosa considerada ícone de Jericoacoara e uma das principais paisagens do Parque Nacional, é visitada por um grande número de turistas.
E ainda…
26. Parque Nacional da Furna Feia, Rio Grande do Norte
27. Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí
28. Parque Nacional da Serra das Lontras, Bahia
29. Parque Nacional da Serra de Itabaiana, Sergipe
30. Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, PI, BA, TO e MA
31. Parque Nacional de Boa Nova, Bahia
32. Parque Nacional de Sete Cidades, Piauí
33. Parque Nacional de Ubajara, Ceará
34. Parque Nacional Descobrimento, Bahia
35. Parque Nacional do Alto Cariri, Bahia
36. Parque Nacional do Catimbau, Pernambuco
37. Parque Nacional do Monte Pascoal, Bahia
38. Parque Nacional do Pau Brasil, Bahia
39. Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Maranhão
40. Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Bahia
41. Parque Nacional Serra das Confusões, Piauí

Fonte: Wikipedia CC
Criado em 1961, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros está localizado no nordeste do Estado de Goiás, entre os Municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d’Aliança. Protegendo uma área de 240.611ha de cerrado de altitude, abriga espécies e formações vegetais únicas, centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com mais de um bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza, com feições que se alteram ao longo do ano. O Parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local. Foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, em 2001.
E ainda…
43. Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso
44. Parque Nacional Pantanal Matogrossense, Mato Grosso
45. Parque Nacional de Brasília, DF
46. Parque Nacional do Juruena, Mato Grosso
47. Parque Nacional das Emas, Goiás
48. Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul

Fonte: Araquém de Alcântara
Situado em uma área de transição entre o Cerrado e a Caatinga, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu possui uma beleza exuberante com cavernas colossais, paredões arruinados, dolinas colapsadas, pontes naturais, nascentes e a unicidade de centenas de pinturas rupestres com mais de 12 mil anos, que juntamente com uma rica flora e fauna transformam a região em um paraíso natural.
A fim de manter toda essa beleza e raridade intactas, o Instituto Ekos Brasil e o ICMBio trabalham em Cooperação Mútua para a Gestão do Parque.

Criado em 30 de novembro de 1939, o PARNASO é o terceiro parque mais antigo do país, representando um importante marco na história das Unidades de Conservação Brasileiras. (Conheça um pouco mais da história do parque)
É um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros; além de ter fantásticas cachoeiras. O Parque tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 200 quilômetros de trilhas em todos os níveis de dificuldade: desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas.

Fonte: Wikipedia CC
Localizado na Serra do Caparaó, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o Parque Nacional do Caparaó é um dos destinos mais procurados pelos adeptos do montanhismo no Brasil. Abriga o terceiro ponto mais alto do País, o Pico da Bandeira, com 2.892 metros de altitude.
Além das trilhas, os visitantes podem se deliciar com banhos em cachoeira e piscinas naturais, observar deslumbrantes visuais da Serra do Caparaó e região, com belos espetáculos no alvorecer e no pôr do sol.
E ainda…
52. Parque Nacional do Itatiaia, Rio de Janeiro
53. Parque Nacional da Serra da Bocaina, São Paulo
54. Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais
55. Parque Nacional da Serra do Gandarela, Minas Gerais
56. Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro
57. Parque Nacional das Sempre Vivas, Minas Gerias
58. Parque Nacional Serra do Cipó, Minas Gerais
59. Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro
60. Parque Nacional Grande Sertão Veredas, Minas Gerais

Fonte: Wikipedia CC
A Unidade de Conservação federal insere-se em uma das mais belas regiões de Santa Catarina. O chamado Vale Europeu é conhecido por suas festas típicas alemãs e italianas.
São também muito importantes outros tipos de turismo: aventura (rafting, rapel, cascading, trekking, cicloturismo, vôo livre, visitação de cavernas, cavalgada), turismo religioso, rural e cultural, além de uma importante atividade relacionada à gastronomia (incluindo as famosas cervejarias artesanais) e ao chamado turismo de negócios (eventos empresariais).
E ainda…
62. Parque Nacional de Aparados da Serra, Rio Grande do Sul
63. Parque Nacional Campo dos Padres (em estudo), Santa Catarina
64. Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul
65. Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais, Paraná
66. Parque Nacional Guaricana, Paraná
67. Parque Nacional dos Campos Gerais, Paraná
68. Parque Nacional do Superagui, Paraná
69. Parque Nacional do Iguaçu, Paraná
70. Parque Nacional de São Joaquim, Santa Catarina
71. Parque Nacional de Saint-Hilaire Lange, Paraná
72. Parque Nacional de Ilha Grande, Paraná
73. Parque Nacional da Serra Geral, Rio Grande do Sul
74. Parque Nacional das Araucárias, Santa Catarina
