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Confira destaques do Fórum Mundial da Água

Confira destaques do Fórum Mundial da Água

Pela primeira vez o Fórum Mundial da Água acontece no Hemisfério Sul e a capital federal do Brasil foi a cidade escolhida para receber cerca de 80 mil pessoas durante três dias de evento.

A relação do Brasil com a água do planeta já é de conhecimento de todos. Somos o país com a maior reserva de água doce do mundo, cerca de 10% dela. Por isso, nada mais significativo do que sediar o Fórum.

O Instituto Ekos preparou um apanhado do que já rolou por lá nesses dias.

Tecnologias

Pesquisadores da Universidade de Brasília representaram o Brasil em um painel sobre tecnologia apresentando o sistema de monitoramento de águas, via satélite, que monitora as águas dos rios brasileiros, especialmente do Rio Doce, após a tragédia de Mariana.

Já a plataforma SecaVista foi desenvolvida entre uma parceria da Universidade de Potsdam, na Alemanha, com a Universidade Federal do Ceará, e ajuda a prever as secas durante o ano. Ela informa a previsão da taxa pluviométrica de uma região por até oito meses e também foi apresentada no Fórum.

Dimensão cultural da água

Como o tema deste Fórum é “Compartilhando água”, um painel especial foi aquele que reuniu pessoas de diferentes nações que compartilharam sua relação com a água. Relações que podem ser políticas, econômicas, espirituais, etc.

Dois depoimentos marcantes vieram de pessoas de povos nativos. A índia norte americana, Mona Polaca, descreveu sua relação de pertencimento com a água. “Minha mãe sempre dizia que sou do clã das águas, logo, tudo o que está na água é meu parente.” Esse mesmo pertencimento foi testemunhado pelo pesquisador maori Rawiri Tinirau: “Eu sou o rio e o rio sou eu”.

Já o Japão e o Timor Leste evidenciam esse senso de compartilhamento com uma ação concreta, baseada no sentimento que a água deve chegar a todos. A cidade de Ono, no Japão, capta cerca de US$ 100 mil por ano para enviar ao Timor Leste e contribuir com a construção de uma plataforma para distribuição de água no país.

Empresas assinam documento pela segurança hídrica

Ao menos 18 grandes empresas assinaram, durante o Fórum, um compromisso com a gestão responsável da água, com combate ao desperdício e promoção da eficiência hídrica, dentre elas Coca-Cola, Ambev e Braskem.

Decisões importantes do Senado

Aproveitando a realização do Fórum e a data especial pelo Dia da Água, o Senado aprovou três importantes projetos:

Torneiras automáticas. Estabelece a adoção de torneiras automáticas com mecanismo de vedação de água em todos os banheiros coletivos (públicos e privados). Esse tipo de torneira auxilia na economia de água.

Construção sustentável. Estimula a construção de edificações com menor impacto ambiental e que aumentem a eficiência energética das instalações com incentivos fiscais.

Política de recursos hídricos. Determina que valores cobrados pelo uso de recursos hídricos na conta de água sejam convertidos em investimentos na Bacia Hidrográfica da região de consumo.

 

 

 

Ecomudança 2017: incremento de renda e capacitação para ribeirinhos no Pará 

Ecomudança 2017: incremento de renda e capacitação para ribeirinhos no Pará 

 

O Programa Ecomudança 2017, uma parceria entre o Itaú e o Instituto Ekos Brasil, contemplou 9 projetos nessa edição.

Conheça mais um vencedor!

#04 Produção e Recuperação por Ribeirinhos na Amazônia.  Igarapé-Miri/PA

No interior do Pará, na região de Igarapé-Miri, os pequenos agricultores ribeirinhos sobrevivem basicamente da produção do Açaí. Com o trabalho focado em apenas uma cultura, o preço do produto é muito baixo no mercado local. Sem contar os períodos de entressafra, em que a renda cai drasticamente.

Coleta do açaí

Com o apoio do Programa Ecomudança, a Cooperativa de Desenvolvimento do Município de Igarapé-Miri (CODEMI) terá a missão de organizar e comercializar os produtos oriundos da agricultura familiar, além de promover capacitações dos pequenos produtores com cursos de agroecologia, implantação de viveiros de mudas, etc, para cerca de 20 famílias de ribeirinhos.

Uma meta da CODEMI é implantar 10 hectares de Sistemas Agroflorestais (SAF), a fim de diversificar a produção de açaí com o cultivo de frutíferas, provendo um incremento de renda de até 50% para as famílias, além de um aumento de 100% na produção de alimentos.

Comunidade ribeirinha alvo do projeto

O SAF também tem como benefício a recuperação de áreas degradadas e, por isso, preserva a biodiversidade e mantém a fertilidade do solo. Ainda como benefício ao meio ambiente, o Projeto também evitará a emissão de 85 tCO2e.

As inscrições para o Programa Ecomudança 2018 já estão abertas! Inscreva seu projeto! 

Ecomudança 2017: projeto levará empoderamento e autonomia para mulheres agricultoras no interior de Minas Gerais

Ecomudança 2017: projeto levará empoderamento e autonomia para mulheres agricultoras no interior de Minas Gerais

O projeto Ecomudança 2017, uma parceria entre o Itaú e o Instituto Ekos Brasil, contemplou 9 projetos nessa edição.

Conheça mais um vencedor!

#03 Mulheres construindo a agroecologia e a autonomia – Águas Formosas/MG

Em Águas Formosas, município de Minas Gerais, a situação é bem parecida com a de quase todos os municípios do Brasil: a mulher representa um papel importante na sociedade, mas ainda tem muito o que avançar no empoderamento, autonomia e reconhecimento feminino.

A fim levar mais qualidade de vida e um incremento de renda para as famílias em situação de vulnerabilidade em Águas Formosas, o Ecomudança escolheu apoiar o projeto da Associação Vale Viver de Promoção Social, que promove a autonomia econômica das mulheres visando a igualdade de gênero com um método simples de agroecologia, o Sistema PAIS.

A Produção Agrícola Integrada e Sustentável (PAIS) alia a produção animal com a produção vegetal utilizando um sistema agroecológico que preserva o solo e as fontes de água.

Esse sistema, na prática, possui um formato de mandala, com um galinheiro no meio cercado por canteiros para a horticultura e cisternas para captação da água da chuva, seja para irrigação dos canteiros como para consumo residencial.

Com esse método, as mulheres serão organizadas em grupos para cuidar de cada PAIS, sete ao todo, e poderão comercializar os alimentos produzidos, incrementando a renda da família em até 50%.

Além disso, as mulheres receberão oficinas de captação em gestão, beneficiamento e comercialização de produtos, capacitação sobre o sistema PAIS, e participarão de grupos sobre igualdade de gênero, empoderamento feminino e políticas públicas para mulheres.

É a força do #GirlPower crescendo na agricultura!

Ah, e o meio ambiente também ganha com a redução de cerca de 10 tCO2e de gases poluentes por ano.

 
 


Ecomudança 2017: projeto deve aumentar produtividade de agricultores em 100%

Ecomudança 2017: projeto deve aumentar produtividade de agricultores em 100%

O projeto Ecomudança 2017, uma parceria entre o Itaú e o Instituto Ekos Brasil, contemplou 9 projetos nessa edição.

Conheça mais um vencedor!

#02 Projeto Pindoba em Carutapera – MA

Em Carutapera, no Maranhão, os produtores atualmente utilizam a técnica do corte e queima do solo para abertura de novas áreas de plantio, aumentando o desmatamento na região.

O projeto contemplado deseja levar a esses agricultores mais inovação e modernidade com a utilização de máquinas agrícolas que colaboram com a otimização do processo de plantio, preparo do solo, manutenção e colheita, aumentando, por consequência, a produtividade.

Com o aumento da produtividade, que deve chegar a 100% com a mecanização, as famílias do assentamento poderão ter um incremento de renda de até 60%.

Suprindo a demanda por novas áreas de plantio, será possível erradicar as queimadas, aumentando a fertilidade do solo e a produção, e reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa para a atmosfera. Todos ganham, inclusive o meio ambiente!

O projeto pretende evitar a emissão de 49 tCO2e por ano.

Com o aporte do Ecomudança, os agricultores receberão apoio para se organizarem em grupos de trabalho, alugar as máquinas, preparar o solo, plantar as sementes, manter a produção e comercializar.

Desejamos bom trabalho para a Associação de Moradores do Povoado do Sabonete! #tamojunto!


Ecomudança 2017: agricultores de Santa Catarina substituirão adubação química por biofertilizantes

Ecomudança 2017: agricultores de Santa Catarina substituirão adubação química por biofertilizantes

 

O projeto Ecomudança 2017, uma parceria entre o Itaú e o Instituto Ekos Brasil, contemplou 9 projetos nessa edição.

Em uma série que começa hoje você poderá conhecer melhor cada um dos vencedores!

 

#01 Projeto de Biofertilizantes para Agroecologia em Chapecó – SC

No oeste catarinense, os produtores associados de Chapecó, em sua maioria, acabam seguindo o modelo de produção convencional das grandes empresas de alimentos utilizando adubação química em suas lavouras.

Com o investimento do Projeto Ecomudança, esta realidade vai mudar para muito melhor!

A ideia ali é unir os agricultores da APACO para produzir biofertilizantes a partir de resíduos gerados em suas propriedades para produção de alimentos agroecológicos .

Os biofertilizantes são subprodutos do processo de fermentação anaeróbica de resíduos provenientes das produções agrícolas e dejetos de animais. É um composto rico em nutrientes e utilizado na adubação dos solos.

Com esse reaproveitamento ecológico, estima-se que o projeto aumente em 50% a produção de 40 famílias de agricultores familiares e consequentemente em 30% a renda dessas pessoas.

Além disso, o meio ambiente também ganha com 64 tCO2e deixando de ser emitidas para a atmosfera.

As etapas previstas para a execução desse projeto são: identificação do potencial de produção de biofertilizantes em cada propriedade, planejamento da produção, implementação da tecnologia e acompanhamento do projeto, com um investimento previsto de R$ 60.000.

Agora é só colocar a mão na massa, ou melhor, nos biofertilizantes!


Aplicativo brasileiro idealizado para catadores de recicláveis ganha prêmio em Paris

Aplicativo brasileiro idealizado para catadores de recicláveis ganha prêmio em Paris

O Cataki, aplicativo brasileiro desenvolvido para conectar catadores de recicláveis com cidadãos e empresas interessados em descartar materiais desse tipo de forma adequada ganhou, nesta semana em Paris, o prêmio de inovação Netexplo após concorrer com outras 2 mil iniciativas de todo o mundo.

Por trás dessa ideia está o já conhecido Mundano, artista independente e ativista que há alguns anos deu início ao projeto Pimp my Carroça, realizando intervenções artísticas nas carroças dos catadores para que eles se tornassem mais visíveis para a sociedade.

Com todo esse contato com catadores, Mundano acabou virando uma espécie de secretario deles, ao indicá-los para diversas pessoas que vinham perguntá-lo sobre como entrar em contato com catadores. Dessa demanda, surgiu o Cataki.

Estima-se que os catadores são responsáveis por quase 90% de todo o lixo reciclado no País e são completamente negligenciados pelo governo, apesar do importante papel que desempenham enquanto agentes ambientais.

Complementando o Pimp my Carroça, o Cataki foi desenvolvido com a colaboração de diversos voluntários e é bem fácil de utilizar.

Os catadores são previamente cadastrados no app, com nome, região em que atuam e telefone. Os interessados em reciclar, acessam o app, buscam pelo catador mais próximo e ligam para combinar dia e horário da retirada dos materiais.

“Lutamos pelo reconhecimento dos catadores, que são verdadeiros agentes ambientais. O app é uma forma alternativa de aumentar a renda dos catadores com um benefício ambiental sem preço”, destacou Mundado ao receber o prêmio em Paris.

Com pouco mais de seis meses ativo, o app já possui mais de 300 catadores registrados em mais de 30 cidades brasileiras, com destaque para São Paulo e Recife.

Para driblar a exclusão digital que ainda acomete os catadores, o aplicativo propõe esse contato mais real, que acabar por promover uma comunicação interessante entre diferentes classes sociais e também entre os próprios catadores que recomendam trabalhos a outros quando não podem realizar.

O Instituto Ekos Brasil parabeniza a todos os envolvidos nessa iniciativa! #Tamojunto!

 

* Com informações da DW Brasil.

Confira os vencedores do Projeto Ecomudança 2017

Confira os vencedores do Projeto Ecomudança 2017

O Projeto Ecomudança finaliza seu processo de seleção e anuncia os nove projetos contemplados, de seis estados brasileiros diferentes, que receberão aportes para estimular e fomentar iniciativas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa.O Ecomudança foi criado em 2009, idealizado pelo Banco Itaú em parceria com o Instituto Ekos Brasil.

“Nos últimos dois anos aumentamos o números de projetos inscritos no Programa de pouco mais de 400 em 2016 para 1205 em 2017. O Ekos Brasil avaliou todos estes projetos com uma metodologia própria para a definição do risco e impacto. A qualidade das iniciativas impressiona e mostra o potencial dessas ações no Brasil”, destacou Ana Moeri, coordenadora de Projetos no Instituto Ekos Brasil. 

A seleção levou em conta o impacto socioambiental gerado pelo projeto, o potencial de ser replicado em outras localidades e a capacidade de execução e implementação.

As iniciativas selecionadas reduzem emissões de GEEs por meio de eficiência energética, energias renováveis, manejo de resíduos, florestas, agricultura sustentável, mobilidade e também projetos de redução de pegada hídrica.

Os projetos receberão, ao todo, um aporte de R$ 725 mil. Esse valor é proveniente dos fundos de renda fixa Ecomudança Itaú, que destina 30% das taxas de administração ao programa. Assim, o banco transforma os investimentos dos clientes em benefícios para a sociedade.

Confira os vencedores!

 

 

 

 

 

 

Grande ABC (SP) ganhará duas unidades de conservação

Grande ABC (SP) ganhará duas unidades de conservação

São Bernardo e Santo André, na Grande ABC, serão contempladas com a criação de duas unidades de conservação como parte da compensação ambiental do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas.

Uma delas será o Parque Estadual Águas da Billings que  deve colaborar com a proteção da Reserva Billings, contribuindo com a qualidade das águas, conservação do ecossistema e da biodiversidade, com consequentes ganhos para a população local.

A outra é a Floresta Estadual Montanhão que funcionará como corredor ecológico entre o Parque Estadual Águas da Billings e o Parque Municipal do Pedroso, em Santo André.

Com a criação das unidades de conservação, a região passa a receber mais fiscalização e cuidado, prevenindo ocupações irregulares e desmatamento.

As áreas de conservação têm a função de proteger a fauna, a flora, os recursos hídricos, o solo, as paisagens e os processos ecológicos, além da cultura local, de acordo com a lei federal 9.985/2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

 

 

Fonte: Diário do Grande ABC

Conheça 4 razões econômicas para o Brasil perseguir o desmatamento zero!

Conheça 4 razões econômicas para o Brasil perseguir o desmatamento zero!

Pode acreditar, o Brasil não tem mais motivos nem econômicos para desmatar a Amazônia. 

Nesta semana, Beto Veríssimo, pesquisador associado do Imazon e diretor de programas do Centro de Empreendedorismo da Amazônia, publicou uma coluna no site da Época com 4 razões para o Brasil perseguir um desmatamento zero.

A gente achou o tema muito interessante e por isso vamos replicar por aqui.     

 

1. A área desmatada já está subutilizada

Quase 70% da área que o Brasil já desmatou, correspondente a uma área maior do que os estados de Minas Gerais e Paraná somados, está subutilizada.

Ou seja, com o que já temos dá pra abrigar todo o agronegócio, agricultura familiar, projetos de mineração e infraestrutura, além do crescimento urbano.

 

2. O desmatamento não contribui com a situação econômica

Na década de 1970, a Amazônia participava com menos de 8% do PIB do Brasil. Adivinhe só. Depois de quase 40 anos e muito desmatamento, a contribuição econômica da Amazônia continua nos 8%.

 

3. A floresta vale muito mais em pé

A Amazônia tem papel fundamental na regulação do clima de grande parte da América do Sul. Por esse motivo e por todos os serviços ambientais que porsta, estamos finalmente chegando ao consenso de que o valor da floresta é cada vez maior.

 

4. O mercado não quer mais o desmatamento

Uma aliança de empresas com receita bruta anual de mais de US$ 4 trilhões exemplifica isso, o Consumer Goods Forum assumiu uma meta de desmatamento zero até 2020 e todas as empresas envolvidas deixarão de comprar carne, óleo, soja, madeira e celulose de áreas recém-desmtadas na Amazônia e outras florestas tropicais.

 

Esses são apenas quatro de milhares de motivos que certamente poderíamos elencar aqui para manter nossa floresta em pé. Mas com esses claros motivos econômicos já dá para pressionar ainda mais as autoridades públicas a tornar a Amazônia, com sua riqueza cultural, econômica e étnica uma prioridade na agenda nacional.

Cerrado perde 11% de sua cobertura nativa em apenas 15 anos por causa do desmatamento

Cerrado perde 11% de sua cobertura nativa em apenas 15 anos por causa do desmatamento

Sem as mesmas políticas públicas que a Amazônia e com planos de incentivo à agropecuária, o Cerrado sofreu nos últimos 15 anos! Nesse curto espaço de tempo, perdeu 11% de sua cobertura vegetal nativa, ou seja, 236 mil quilômetros quadrados de mata. 

Claramente, o desmatamento se concentra no Cerrado do Mato Grosso e na região conhecida como Matopiba – Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Essas são as duas regiões mais críticas por receberem muitos incentivos para a agropecuária de grande porte, com benefícios claros para as empresas. 

A perda de toda essa mata só tem consequências negativas para o Brasil. Perdemos patrimônio genético, capacidade de recarga de aquíferos e de formação de chuvas – que inclusive impactam diretamente na agricultura dentro do bioma. 

Dentre as principais causas de todo esse desmatamento estão as políticas públicas insuficientes, como o Código Florestal que determina 35% de Reserva Legal na Amazônia e apenas 20% no Cerrado, a ocupação desordenada de terras por meio da grilagem e a demanda agropecuária da região. 

Um impacto direto desse desmatamento acontece na meta de mitigação das mudanças climáticas assumida pelo Brasil. O Cerrado armazena muito carbono e tem resiliência, pois queima e rebrota naturalmente e nessa rebrota, remove carbono da atmosfera. 

Sem contar o impacto nas bacias hidrográficas. Ao retirar a vegetação, o solo se torna mais compacto, dificultando a infiltração e o abastecimento dos aquíferos e lençóis freáticos em uma região que já sofre com a escassez de água. O ciclo hidrológico fica completamente comprometido. 

Essa notícia deixa a todos nós muito tristes e reforça nossa vontade de não deixar que o mesmo processo aconteça em outras regiões importantes para o Brasil. 

Da nossa parte, criamos o Fundo Peruaçú com o objetivo de manter e gerir o Parque Nacional Cavernas do Peruaçú – uma área de transição entre o Cerrado e a Caatinga – com diversos projetos ambientais, inclusive para recuperação de nascentes.

Já estamos trabalhando seriamente para que a vegetação nativa de Minas Gerais seja mais preservada, cuidada e amada pelas próximas gerações. 

Conheça de perto nosso projeto! 

 

  • Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia 
  • Com informações da revista IHU