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Uma trilha para a acessibilidade: feito inédito no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu para as Pessoas com Deficiência”

Cibele Lana 02 set 2022

Um dia para ficar na história do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. Em 23 de agosto deste ano, pessoas com deficiência auditiva, visual, física, intelectual e múltipla (PCDs) estrearam a trilha que agora permite aos PCDs uma interação direta com o parque. 

O projeto é uma parceria entre o ICMBio, a APAE de Januária, o Instituto Ekos Brasil, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Instituto Sertão Vereda com o objetivo de propiciar acessibilidade ao turismo de natureza. 

O grupo percorreu a Trilha da Gruta do Janelão, cartão postal do parque, e chegou à Perna da Bailarina, a maior estalactite do mundo! A experiência contou com o auxílio da Macadeira, uma inovação desenvolvida pelo Ekos Brasil sob supervisão da APAE e do ICMBio para permitir que pessoas com deficiência motora também participassem do passeio. 

Grupo percorrendo a trilha acessível no Peruaçu

“A presença de uma pessoa com deficiência na Gruta do Janelão representa a validação do direito à igualdade em oportunidades. Estar presente nessa ação é um grande aprendizado e me mostra que é preciso mobilizar todo o território do Peruaçu para torná-lo um destino acessível. Integrar uma área protegida e oportunizar sua visibilidade, faz parte do processo de desenvolvimento sustentável, pois todo mundo já sabe:'”é preciso conhecer para preservar”, comentou Isabela Martins, do Instituto Sertão Vereda

Durante o percurso, o grupo ficou admirado com as belezas do parque e também foram evidenciando outras melhorias para que a experiência seja ainda mais completa e inclusiva. 

Para Roberto Palmieri, do Ekos Brasil, o projeto deve inspirar outros parques a fazer o mesmo. “Assim, mais pessoas exercerão o direito constitucional de ter acesso às áreas públicas protegidas e podem se juntar a nós no trabalho de conservação desses espaços fundamentais ao bem-estar de todos”. 

Além da inclusão, o projeto também impulsiona a criação de novos negócios para atingir esse público que nos últimos anos não vem sendo considerado no turismo de natureza. 

Helder Viana completando a trilha acessível no Peruaçu

“Eu estou muito feliz. Somos mais um ser humano, mas temos valor e condições de descobrir muita coisa. Ter a oportunidade de explorar toda essa natureza, essas experiências fantásticas foi muito gratificante. Estamos só no começo e é um espelho pro mundo”, disse Helder Viana, da Apae Januária. 

O Instituto Ekos Brasil reafirma seu compromisso em continuar a apoiar projetos como esse, que aproximem as pessoas com deficiência à natureza, e parabeniza o grupo que estreou a trilha!  

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