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    Migrantes climáticos: entenda quem são, causas e algumas ações para frear essa realidade

    Cibele Lana 14 ago 2019

    Migrantes climáticos: entenda quem são, causas e algumas ações para frear essa realidade

    Sabemos bem o que significam as migrações e imigrações forçadas por conflitos políticos ou religiosos e como essa questão afeta a vida de milhares de famílias no mundo todo que precisam se deslocar em busca de um local seguro e tolerante para sobreviver.

    O que ainda pouco se fala, e que merece nossa atenção, são as migrações provocadas pelos efeitos das mudanças climáticas.

    Isso mesmo. Em 2018, após a COP24, a ONU divulgou uma série de recomendações para que os países integrantes saibam lidar melhor com a questão, seja na prevenção quanto na remediação do problema.

    E alertou que o número de migrantes climáticos já é quatro vezes maior do que o número de refugiados políticos e religiosos.

    O que são os migrantes climáticos?

    Muitas vezes chamados pela mídia de refugiados climáticos, os migrantes climáticos são aquelas pessoas forçadas a se deslocar de um território para outro em decorrência dos efeitos das mudanças climáticas. Aqui podemos citar: o aumento nas temperaturas, volume de enchentes, secas, furacões, terremotos, dentre outros.

    Um estudo divulgado pelo Banco Mundial alertou que se o mundo não tomar precauções, cerca de 143 milhões de pessoas serão migrantes climáticos até 2050 em apenas 3 regiões do planeta, aquelas mais afetadas pelos efeitos do clima: África, América Latina e sul asiático.

    Os números são alarmantes: cerca de 86 milhões de migrantes climáticos na África, outros 40 milhões no sul asiático e 17 milhões na América Latina.

    Quais são as principais causas das migrações climáticas?

    Alguns impactos provocados pelas mudanças climáticas que já estão causando deslocamentos são:

    • Diminuição da produtividade das lavouras

    Toda uma cadeia de produtividade e sobrevivência é afetada quando há uma variação do clima desregulada, provocada pelas mudanças climáticas. A lavoura não sobrevive, o alimento do produtor e da sua família fica escasso e a economia da região que emprega naquela atividade econômica, declina. 

    • Diminuição do volume de água

    Os efeitos das mudanças climáticas comprometem a sobrevivência das nascentes de água, dos reservatórios de água doce e provoca o derretimento das geleiras. Sem água, nenhum ser vive e sobrevive.

    • Aumento do nível dos oceanos

    Com a elevação das temperaturas, as geleiras derretem e o nível de água dos oceanos sobe. Ilhas e cidades costeiras inteiras podem desaparecer (e já estão desaparecendo), sem contar com o aumento da temperatura da água que compromete os corais e a vida marinha, desequilibrando todo o sistema.

    Como reduzir os efeitos das migrações climáticas?

    O primeiro passo, claro, é reduzir as emissões de gases de efeito estufa. É aquele velho ditado ”cortar o problema pela raiz”. Isso envolve praticamente uma força-tarefa de países, empresas e pessoas físicas. Todos empenhados em não deixar que o nosso planeta esquente.

    Outra ação é incluir as migrações climáticas nos planos de desenvolvimento dos países, a fim de considerar e poder planejar deslocamentos, acolhimentos e suprimento de necessidades básicas.

    Outro ponto importante é atuar na adaptação às mudanças climáticas. Isto inclui adaptar modelos e práticas socioeconomicos aos efeitos esperados das mudanças climáticas em uma determinada região. São exemplos: melhoria em práticas agrícolas, investimentos em sistemas de captação e distribuição de água, investimentos em saúde e saneamento, planejamento energético, etc.

    Uma questão de sobrevivência

    É importante lembrar que enquanto, por aqui, focamos nossa atenção nas causas das mudanças climáticas, pelo mundo, povos e comunidades inteiras já são gravemente afetadas por elas e forçadas a se locomover para sobreviver.

    Já não é difícil identificar esses novos padrões de deslocamento e a competição por recursos naturais em diversas regiões, originando verdadeiros conflitos entre comunidades e exacerbando suas vulnerabilidades.

    Tenha isso me mente. Envolva-se em políticas públicas pela redução das emissões de GEE e faça a sua parte dentro de casa e na sua comunidade. E se você é um tomador de decisões na sua empresa, não deixe de apoiar uma política de redução e compensação de emissões. 

    O Instituto Ekos Brasil desenvolver diversos projetos de mitigação de mudanças climáticas. Conheça! 


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