Microsoft, Amazon, BlackRock anunciam iniciativas robustas de mitigação e redução de carbono
“Se a última década nos ensinou alguma coisa, é que a tecnologia construída sem esses princípios pode fazer mais mal do que bem”, disse o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, na sede da companhia, na última quinta-feira.
A empresa que faturou 128,5 bilhões em 2019 anunciou que deseja remover mais carbono da atmosfera do que emite até 2030 e que até 2050 espera ter mitigado toda a emissão de carbono produzida pela empresa desde a sua fundação, em 1975.
A promessa inclui a criação de um Fundo de Inovação Climática que investirá mais de 1 bilhão de dólares em iniciativas e novas tecnologias para reduzir a emissão de carbono de sua cadeia de suprimentos.
Outras empresas também anunciaram recentemente algumas iniciativas robustas em prol do meio ambiente. Aliás, desde 2017, quando o presidente Trump resolveu sair do Acordo de Paris, gigantes da indústria americana têm dado respostas concretas e contrárias às atitudes do presidente.
A Amazon sofreu uma pressão interna, de seus próprios funcionários, e também resolveu agir, mesmo que tardiamente. No fim do ano passado, a empresa anunciou o Climate Pledge, seu compromisso climático de cumprir o Acordo de Paris até 2040. Uma das primeiras iniciativas foi a encomenda de mais de 100 mil vans elétricas para a entrega de seus produtos. Cerca de 10 mil já devem estar nas ruas até 2022. A intenção de Jeff Bezos é que a Amazon funcione com 100% de energia renovável até 2030 e que a empresa seja carbono zero até 2040, uma década antes do que prevê o Acordo de Paris.
Se uma empresa com tanta infraestrutura física quanto a Amazon — que entrega mais de 10 bilhões de itens por ano – pode cumprir o Acordo de Paris dez anos antes, qualquer empresa pode”, disse Jeff Bezos ao anunciar o conjunto de ações da empresa.
A maior gestora de investimentos do mundo, BlackRock, também anunciou na última semana que irá intensificar seus esforços para reduzir suas emissões de carbono. “Todo governo, empresa e acionista deve enfrentar as mudanças climáticas”, disse Larry Fink, presidente-executivo da empresa. Em comunicado, a empresa anunciou desinvestimentos em empresas que apresentam altos riscos de sustentabilidade, como produtores de carvão.
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