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Mercado Voluntário de Carbono está perto de atingir US$ 1 bilhão em transações em 2021

Cibele Lana 20 out 2021

Mercado Voluntário de Carbono está perto de atingir US$ 1 bilhão em transações em 2021

O State of Voluntary Carbon Markets certamente é um dos relatórios mais tradicionais e mais aguardados do setor do Mercado Voluntário de Carbono, anualmente. E em 2021 ele veio trazendo boas notícias.

Em relação a 2020, os mercados voluntários de carbono já apresentaram um aumento de quase 60% em valor nos oito primeiros meses de 2021. Um reflexo da corrida global por emissões líquidas zero no intuito de alcançar as metas do Acordo de Paris até 2030.

E o relatório anuncia um possível recorde, em breve.  “Os mercados estão a caminho de atingir US$ 1 bilhão em transações este ano se os atuais níveis de atividade e crescimento continuarem. Não são apenas as empresas que estão comprando créditos de carbono como parte de suas estratégias corporativas. Há um aumento de especuladores comprando créditos. O valor combinado desses negócios está se tornando uma fonte séria de financiamento para projetos verdes em todo o mundo”, disse Stephen Donofrio, principal autor do relatório e diretor do Ecosystem Marketplace, em comunicado divulgado à imprensa.

Quem compra mais e por que a alta nos preços

A compensação por meio do mercado voluntário de carbono tem sido demandada especialmente por empresas do setor de energia, bens de consumo, finanças e seguros, já que boa parte de suas emissões são provenientes de infraestrutura e processos de base tecnológica, mais morosos para reais mudanças na diminuição de emissões. A compensação acaba, portanto, se tornando uma ótima opção para redução imediata das emissões líquidas, enquanto se empenham em encontrar outras soluções para as demais emissões.

Toda essa demanda e a baixa oferta de créditos elevou consideravelmente os preços dos créditos nos últimos anos. Para se ter uma ideia, o valor da tonelada de créditos de carbono de projetos florestais e de uso da terra que removem ou reduzem emissões da atmosfera passou de US$ 4,33 em 2019 para US$ 5,60 em 2020 e agora está em US$ 4,73. Já os preços de créditos provenientes de projetos de descarte de resíduos e de fogões limpos também apresentaram altas consideráveis, de 42% e 16% respectivamente.

Quem vende e o que mais vende

De acordo com o relatório, América Latina, África e Ásia continuam sendo os maiores provedores de créditos de carbono para o mercado voluntário.

Nessas regiões, os projetos de soluções baseadas na natureza (NBS) são o grande destaque. Ainda de acordo com o State of Voluntary Carbon Markets 2021, 58% dos créditos comercializados foram provenientes de projetos NBS, sendo 71% desses da categoria REDD+.

Outro dado interessante aponta que mais de 60% dos créditos comercializados para a Europa e Estados Unidos eram certificados, ou seja, estavam atrelados a cobenefícios sociais entregues às comunidades no entorno do projeto, como geração de renda alternativa, educação, cultura, esportes, etc. 

A alta demanda por projetos de REDD+ e com certificação é um ótimo sinal para o Brasil que tem um mercado voluntário maduro e promissor, com desenvolvedores de projetos comprometidos com o desenvolvimento sustentável.

É esse o caso do Programa Compromisso com o Clima, apoiado por grandes empresas brasileiras com a gestão do Instituto Ekos Brasil. O programa contempla uma plataforma, a Ekos Social, que torna simples e segura a comercialização de créditos de carbono certificados para compensação de emissões.

Traga a sua empresa para o Compromisso com o Clima!

Compromisso com o Clima 2021

Fonte.

 

 

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