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Instituto Ekos Brasil é parte do Mosaico Veredas-Peruaçu e reforça seu apoio à Rede de Mosaicos.
Na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs limites ao decreto presidencial que extinguia conselhos e outros colegiados da administração pública, a Rede de Mosaicos de Áreas Protegidas (Remap) encerrou a segunda edição do seu workshop nacional com saldo positivo. O evento aconteceu entre os dias 11 e 13 de junho, em Brasília, e reuniu cerca de 100 participantes, incluindo representantes de organizações ambientalistas, de comunidades e do poder público.
Membro do núcleo de coordenação da Remap, Marcos Pinheiro avalia que o encontro atingiu seus objetivos iniciais. “Conseguimos fazer o intercâmbio de 15 experiências exitosas que ajudaram a inspirar os Mosaicos no desenvolvimento de diferentes temas de gestão integrada, além de recarregar as baterias para enfrentar nossos desafios”, afirma.
Segundo ele, estiveram presentes no Workshop 16 dos 29 Mosaicos reconhecidos oficialmente, além de três propostas de Mosaicos que, apesar de ainda não serem oficiais, já trabalham com a gestão compartilhada de áreas protegidas. “Fortalecemos a rede fazendo o recadastramento das pessoas e realinhando os objetivos de uma agenda de trabalho para os próximos dois anos”, completa Pinheiro.
Ele destaca também a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que assumiram o compromisso de colaborar com a rede. “Do ponto de vista da integração e das ações conjuntas, formamos uma força-tarefa para tratar da recondução dos conselhos dos Mosaicos junto ao Ministério, afinal, havia um esforço de extinção indiscriminada desses colegiados. Os conselhos são fundamentais para que essa ferramenta continue funcionando”.

Núcleo Grande Sertão | Rio Pardo – Vão dos Buracos | Foto: Hugo Messina
Outro produto do II Workshop Nacional de Mosaicos de Áreas Protegidas foi a Carta ParlaMundi DF, aprovada em assembleia e assinada pela Remap em nome dos seus integrantes. O documento reforça a importância dos Mosaicos para a conservação da natureza brasileira e evidencia a compatibilidade entre esse instrumento de gestão e o desenvolvimento regional.
“Cabe destacar que biodiversidade é fundamental para o desenvolvimento de nossa agricultura que representa grande parte do Produto Interno Bruto brasileiro. A conservação dessa rica biodiversidade representa um dos maiores ativos econômicos do Brasil no mercado internacional”, diz um trecho da carta, reforçando o compromisso com os acordos internacionais, como a Convenção da Diversidade Biológica e a Convenção das Mudanças Climáticas.
“É fundamental que poder público e sociedade brasileira fortaleçam a implantação e manutenção dos Mosaicos de Áreas Protegidas, bem como outros mecanismos que contribuem para a gestão integrada e participativa visando o desenvolvimento sustentável territorial”, finaliza o documento, que será entregue nesta semana ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e aos representantes do ICMBio, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Palmares.
Faça o download da carta aqui.
No início do mês, o Instituto Ekos Brasil, representado por Camila Dinat, participou da reunião do Conselho Consultivo do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, que acontece a cada 3 ou 4 meses.
O Conselho reúne os diversos atores sociais envolvidos com o Parque como representantes das prefeituras, comunidades locais, órgãos ambientais e representantes de setores envolvidos no parque.
O principal objetivo da reunião é promover um fórum participativo para integrar a comunidade do entorno na gestão do Parque Cavernas do Peruaçu.
O Ekos Brasil contribuiu apresentando as ações Fundo Peruaçu no âmbito do acordo de cooperação do ano de 2018:
Na reunião, os presentes também tiveram acesso ao balanço da visitação do Parque em 2018.
No ano passado, o parque recebeu 8.188 visitantes, sendo 80% originários de Minas Gerais, e os demais 20% distribuídos entre São Paulo, Brasília e outros estados.
A maior parte dos visitantes tem ensino superior e acima de 25 anos.
Além disso, no tripadvisor, o parque recebe avaliação de 4,7 e 5,0 (na escala de 0 a 5).
“Vemos que o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu ainda tem muito potencial para ampliação do turismo. A divulgação do parque, bem como a estruturação dos receptivos e formação dos condutores ambientais são importantes pilares para o fortalecimento dessa atividade econômica na região”, comentou Camila, do Ekos Brasil.
Por Ciça Wey de Brito
No dia 19 de março de 2019, a ONU lançou o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos.
O relatório aponta que mais de 2 bilhões de pessoas não dispõem dos serviços de acesso a água e saneamento – direitos básicos reconhecidos internacionalmente, desde 2010.
No Brasil também existe um grande déficit no acesso a água e saneamento. Dados do Instituto Trata Brasil apontam que em 2017, 34 milhões de brasileiros não tinham acesso à água.
Além disso, no Brasil existe uma grande diferença na disponibilidade deste recurso – “a região Norte abriga 6% da população e 70% da água doce; já o Sudeste abriga 40% da população e 6% da água doce, e o Nordeste possui pouco mais de 3% da água doce e 29% da população”.
“Um dos problemas do Brasil é que as pessoas ainda acham que a água é um recurso infinito”, diz Ana Moeri, diretora do Instituto Ekos.
“No nosso trabalho no norte de Minas Gerais, no Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu que fica na bacia do rio Peruaçu, afluente do São Francisco, vemos claramente a degradação do rio Peruaçu e de seus afluentes em função do mau manejo do uso do solo”, continua a geógrafa.
Nesta semana, o Ekos foi participou do workshop do GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) pelo impacto do investimento social que faz parte da série – “O que o Investimento Social Privado pode fazer pela Água”.
Esta iniciativa do GIFE, além do tema água, reúne experts em vários temas contemporâneos e pretende fomentar a discussão sobre a atuação do Investimento Social Privado junto aos temas: Cidades Sustentáveis, Equidade Racial, Mudanças Climáticas, Gestão Pública, Migração e Refugiados, Direito das Mulheres e Segurança Pública.
A iniciativa do GIFE tem como público-alvo os investidores sociais de empresas, fundações e institutos empresariais e familiares independentes e comunitários, para quem cada workshop produzirá conteúdo sobre os temas trabalhados, guias temáticos e pílulas audiovisuais formulados para apoiar a maior incidência do Investimento Social Privado nestes temas.
Pessoalmente, acredito que apesar do Investimento Social Privado alcançar o valor de 2,9 Bilhões de reais por ano, as oportunidades de investimentos na área ambiental ainda são pouco conhecidas por estes entes privados. O tema água é um que poderá ajudar a construção de novas parcerias entre a sociedade civil e os investidores privados.
O Ekos criou um fundo privado – o Fundo Peruaçu, que reúne recursos privados para temas como oferta de água e saneamento rural descentralizado, incentivo à reciclagem, plantio de árvores nativas em paisagens degradadas, entre outros.
Esperamos que os Investidores Sociais Privados possam ver nos temas de meio ambiente um locus de grande importância e impacto para os seus investimentos.
O Instituto Ekos Brasil, que cuida da manutenção e divulgação do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu em parceria com o ICMBio, agora integra o Mosaico Peruaçu.
O Mosaico Peruaçu é um fórum que reúne ONGs, associações representativas, cooperativas, secretarias, prefeituras e outras entidades para discutir uma gestão comum do território e das unidades de conservação na região chamada Grande Sertão Veredas Peruaçu, com mais de 2 milhões de hectares.
A cada dois anos, o conselho do Mosaico elege seus representantes e neste ano o Instituto Ekos Brasil foi eleito.
“Participar desse fórum significa poder discutir nossas experiências com essas outras instituições e compartilhar conhecimento. Vamos nos unir a todas essas pessoas que também desejam trabalhar pela comunidade e pela natureza na região”, disse Murilo Mendes, agente ambiental no Parque Peruaçu.
O Insitituto Ekos Brasil anseia por uma rica troca de experiências, contextualizando nossas ações no Parque com as ações das comunidades locais.
Em uma iniciativa para contribuir com a comunidade local ao entorno do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu e também se aproximar dessas pessoas, o Instituto Ekos Brasil elaborou um programa de apoio a projetos locais.
O Ekos abriu uma chamada de projetos para as associações que trabalham com iniciativas locais para a solução de problemas reais que atingem as comunidades ao entorno do Parque e o Parque em si.
Ao todo, 10 projetos foram inscritos e avaliados por um júri independente que escolheu as duas melhores para um incentivo em dinheiro a fim de impulsionar as iniciativas.
Projetos vencedores
Um dos projetos vencedores realiza o importante trabalho de coleta seletiva na comunidade do Fabião. Com a verba do Instituto Ekos poderão reformar o galpão da associação, comprar uma nova prensa e materiais de proteção individual para fazer a coleta, que proporciona incremento de renda e melhoria ambiental na comunidade.
O outro projeto vencedor consiste no cercamento de nascentes na terra indígena Xacriabá, onde 5 nascentes devem ser cercadas e protegidas.

Acordo firmado com o Projeto do Fabião de coleta seletiva

Acordo firmado com projeto de recuperação de nascentes
O Instituto Ekos já assinou e formalizou o repasse com as associações e as atividades devem começar agora em dezembro e contará com a contribuição e acompanhamento da equipe Ekos durante todo o seu desenvolvimento.
O Instituto Ekos Brasil promoveu neste mês uma expedição de jornalistas ao Parque Nacional Cavernas de Peruaçu com o intuito de contribuir com a divulgação do parque enquanto roteiro de férias.
O grupo, formado por seis jornalistas de veículos de renome nacional e internacional percorreu as trilhas do Janelão, Lapa Bonita e Lapa do Caboclo, de um total de 9, que contemplam 11 cavernas colossais, além de arte rupestre pré-histórica e sítios arqueológicos.
“A paisagem é majestosa, e imperam paredões arruinados, cavernas colossais e vales de vegetação abundante”, ressaltou o presidente do Instituto Ekos Brasil, Ernesto Moeri.

Durante a expedição, os jornalistas tiveram conhecimento das trilhas, infraestrutura e puderam receber explicações geológicas e arqueológicas do Parque no primeiro dia.
Já no segundo, conheceram as comunidades ao entorno. Nessa ocasião, estiveram na propriedade do seu José Tourino e da dona Anelinda que juntos recuperaram nascentes do Rio Peruaçu, por meio de práticas agroecológicas. Por si só, o casal percebeu que a produção da propriedade estava secando a nascente e decidiram mudar o método para a produção agroecológica. E a água começou a brotar novamente.
Faça uma doação para o Parque Peruaçu e ganhe camisetas e mochilas de recompensa.
O grupo também experimentou as delícias da cozinha sertaneja preparadas por um grupo de mulheres da comunidade Olhos D’Água. Elas se juntaram para oferecer aos turistas as comidas típicas da região como doces, feijão tropeiro, queijos e até uma cachacinha.
No ano passado, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu recebeu 6.865 visitantes e este ano, com as novas estruturas de visitação já havia recebido 6.218 até outubro.
O Acordo do Instituto Ekos com o ICMBio, com 15 anos de experiência na área ambiental, começou em 2017, através de uma chamada pública. Neste primeiro ano, o Instituto investiu R$ 200 mil e em 2018 serão R$ 250 mil, conta o presidente da instituição, Ernesto Moeri.
Os recursos são do próprio Ekos, de doações de empresas privadas ou da venda de materiais como calendário ou camisetas. Para isso, o Instituto Ekos criou o Fundo Peruaçu para captar recursos, com o objetivo de apoiar a consolidação e manutenção do parque. O Fundo conta com um comitê de acompanhamento da destinação dos recursos, que são utilizados nas ações de gestão do Parque, apoio à pesquisa científica, recuperação das nascentes e apoio socioambiental à comunidade local.
Ele abriga oito das doze regiões hidrográficas e abastece seis das oito grandes bacias hidrográficas brasileiras, ocupa 24% do território nacional e concentra 5% de toda a biodiversidade do mundo!
O Cerrado é considerado o “berço das águas”, pois abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas da América do Sul: Platina, Amazônica e a bacia do São Francisco. Além de contribuir na regularidade do regime de chuvas para as regiões Sul e Sudeste do país.

Sem contar que ali vivem populações que incluem etnias indígenas, além de quilombolas, extrativistas, geraizeiros, vazanteiros, quebradeiras de coco, pescadores artesanais, fundo e fecho de pasto, veredeiros, caatingueiros e apanhadores de flores sempre-vivas. Povos com uma cultura ancestral e que contribuem com a conservação do Bioma.
Poderíamos continuar essa lista extensa de benefícios e características únicas do nosso Cerrado, afinal, hoje, 11 de setembro é o seu dia e como desejaríamos só falar e desejar coisas boas a ele!
Mas a verdade é que o Cerrado brasileiro não tem muito o que comemorar.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, mais de 14 mil quilômetros quadrados do Bioma foram desmatados entre 2016 e 2017. A devastação da cobertura vegetal do Cerrado já atinge 50%. Metade do nosso Cerrado já não existe mais e por sua relação com nossas bacias hidrográficas, isso compromete diretamente nossos recursos hídricos e todas as populações que dependem deles.
Toda essa riqueza incomparável vem sendo substituída por extensas áreas de monoculturas e pecuária. Já vemos reflexo desse impacto nas crises hídricas de vários centros urbanos do Sul e Sudeste, por exemplo.

Estratégias Políticas para o Cerrado
Organizações ambientais da sociedade civil entregaram aos políticos um documento que reúne 27 recomendações em defesa do Cerrado, seus povos e comunidades tradicionais, intitulado “Estratégias Políticas para o Cerrado”
“Neste importante cenário político para o país, em que estamos em meio a um processo eleitoral dos mais emblemáticos dos últimos anos, as organizações da sociedade civil que se preocupam com a conservação do Cerrado e com a garantia dos direitos dos povos e das comunidades tradicionais se unem na construção de um documento estratégico e com propostas efetivas às candidaturas presidenciais”, ressaltou Kátia Favilla, secretária executiva da Rede Cerrado que fez a entrega simbólica do documento aos candidatos à Presidência da República e parlamentares.
Dentre as recomendações do documento estão:
Parabéns aos envolvidos nessa ação!
Por aqui, também buscamos fazer a nossa parte pelo Cerrado.
O Instituto Ekos Brasil e Fundo Peruaçu
Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Ekos Brasil trabalha na gestão e manutenção do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, situado no Cerrado.
O Parque Peruaçu possui uma beleza exuberante com cavernas colossais, paredões arruinados, dolinas colapsadas, pontes naturais, nascentes e a unicidade de centenas de pinturas rupestres com mais de 12 mil anos, que juntamente com uma rica flora e fauna transformam a região em um paraíso natural.

Para manter toda essa beleza e raridade intactas, criamos o Fundo Peruaçu, um fundo para captação de aportes recursos financeiros oriundos de doações de entidades privadas e públicas com o objetivo de assegurar uma gestão contínua, transparente e de qualidade do Parque.
Os recursos contribuem com a promoção e divulgação do Patrimônio histórico, cultural e ambiental do Parque; com o fortalecimento da relação do Parque com comunidade local e fortalecimento do desenvolvimento sustentável na região; apoiam as atividades de monitoramento e proteção ao Parque; e também na recuperação da bacia do Rio Peruaçu.
Contribua você também com o Fundo Peruaçu.
Faça doações ou apoie projetos! Saiba como.
Fonte: ICMBio
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu promoveu no último dia 18 uma caminhada inaugural da trilha do Arco do André.
A trilha foi estruturada de forma conjunta por brigadistas, voluntários e condutores ambientais. A trilha, segundo o chefe da unidade Rafael Pereira Pinto, foi pensada e implantada no âmbito do acordo de cooperação com o Instituto Ekos Brasil. “Ela gerará mais emprego e renda para as comunidades do entorno do Parque. Acreditamos que essa trilha tem potencial para estar entre as mais incríveis do Brasil”, ressalta Rafael.
A trilha do Arco do André conta com mirantes naturais únicos, cavernas monumentais. São aproximadamente 8 km de extensão e cerca de 7h de duração: o Arco do André é uma trilha com propósito mais aventureiro, onde os visitantes poderão ter contato mais próximo e direto com o rio Peruaçu, com o carste e com as matas primárias no interior da Unidade.
As subidas e descidas íngremes e em terrenos acidentados exigem algum esforço e um maior nível de condicionamento físico por parte do visitante – diferentemente dos outros atrativos do Parque.

Além disso, a trilha tem como maior característica a baixa intervenção e rusticidade, o que tem potencial para atrair um público diferenciado ao Parque – além de possibilitar a estadia de pelo menos um dia a mais do turista na região.
Criado em 1999, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu tem o objetivo de proteger o patrimônio geológico e arqueológico, amostras representativas de cerrado, floresta estacional e demais formas de vegetação natural existentes, ecótonos e encraves entre estas formações, a fauna, as paisagens, os recursos hídricos, e os demais atributos bióticos e abióticos da região norte do estado de Minas Gerais. A unidade abrange 56.449ha de um rico ecossistema, englobando características dos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Na área da UC podem ser encontradas espécies arbóreas, como a barriguda, ipê, gameleira, pequizeiro e aroeira, além de espécies rasteiras, como cactos, bromélias e demais suculentas.
A UC se destaca ainda pelas riquezas espeleológicas e arqueológicas, com mais de 180 cavernas catalogadas e inúmeros sítios arqueológicos com pinturas rupestres datadas de até 9 mil anos atrás. As cavernas do Parque se destacam pela imensidão das suas formações e cavidades que atingem até 100m de altura. Todas essas características tornam o PNCP um dos principais atrativos da região norte de Minas Gerais. Recentemente, o Parque Nacional foi estruturado para visitação pública, com recursos provenientes de Termo de Ajustamento de Conduta firmado junto à FIAT, Ministério Público Federal e ICMBio. Desde sua implementação e abertura à visitação, o número de visitantes do Parque tem aumentado ano a ano, passando de cerca de 600 visitantes em 2014 para quase 7 mil em 2
Entre os dias 31 de maio e 4 de junho, uma delegação da Alemanha, da IUCN, esteve visitando o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no norte de Minas Gerais.
O Parque, mantido pelo ICMBio em parceria com o Instiuto Ekos Brasil, foi um dos 10 parques do mundo escolhidos para abrigar uma incubadora da IUCN que terá como objetivo implementar soluções como financiamento para serviços de estoque de carbono, ecoturismo, venda de produtos diversos e relacionados à unidade de conservação e comunidades locais, a fim de promover soluções financeiras sustentáveis e de longo prazo para o Parque.
A equipe técnica da IUCN visitou os principais atrativos do Parque Nacional e se encantou com as belezas e potencialidades do local.
“Eu fiz uma ótima visita ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, os guias foram muito amigáveis e as pousadas bastante acolhedoras. As trilhas e equipamentos facilitadores estão muito bem mantidos, comentou Lydia Slobodian, advogada ambiental da IUCN.

A pequena comissão visitou também empreendimentos do entorno do Parque, na APA Cavernas do Peruaçu, como pousadas, restaurantes típicos, iniciativas de recuperação do rio Peruaçu e maquete de tecnologias sociais.
Para Rafael Pereira, chefe do parque, a inserção no programa de incubadora ajudará a ampliar os horizontes da unidade na busca de sustentabilidade financeira, tendo em vista que a IUCN trabalha com várias áreas protegidas no mundo inteiro, podendo trazer a experiência de diversas realidades.
“Com nosso orçamento cada vez mais reduzido, iniciativas nesse sentido são sempre bem vindas para que continuemos entregando bons serviços à sociedade”, disse Pereira.
Como primeiros passos, a equipe técnica decididiu focar nas ações prioritárias constantes no Acordo de Cooperação do ICMBio e Instituto Ekos que se resumem em apoio à manutenção da Unidade e envolvimento com as comunidades do entorno.
Para isso, primeiro serão levantados os “gaps” de recursos para estas atividades e em seguida serão estudados os meios para resolvê-los.
Segundo Ana Moeri, coordenadora do Instituto Ekos Brasil, este trabalho conjunto permitirá “aprimorar as ferramentas de parceria que hoje estão à disposição das unidades de conservação e ONGs.”
Ao final do Programa, espera-se que os locais escolhidos alcancem a certificação da IUCN Green List of Protected and Conserved Areas (Lista Verde de Áreas Protegidas e Conservadas da IUCN).
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no norte de Minas Gerais, será um dos contemplados pelo Projeto “Incubadora para a Conservação da Natureza”, da União Internacional da Conservação da Natureza, IUCN.
O Instituto Ekos Brasil, acreditando no potencial do Parque, submeteu o projeto e venceu a concorrência para auxiliar na busca por um modelo sustentável de negócio para a área.
Entre os dias 31 de maio e 04 de junho, uma equipe do Ekos Brasil acompanhará uma delegação da IUCN que virá da Alemanha ao Brasil conhecer o Parque.

Áreas de conservação ambiental geram bilhões de dólares em bens e serviços ambientais, mas frequentemente lutam para cobrir seus custos básicos de manutenção gerenciamento.
A IUCN desenvolveu então o programa “Incubadora para a Conservação da Natureza”, liderado pelo Centro de Legislação Ambiental da IUCN, em conjunto com o Programa Global de Áreas Protegidas”, para desenvolver e implementar soluções como financiamento para serviços de estoque de carbono, ecoturismo, venda de produtos diversos e relacionados à unidade de conservação e região ao entorno, dentre outras.
Esta experiência será de grande valia para o conjunto das Unidades de Conservação brasileiras, uma vez que discutirá um dos problemas mais basais da implantação efetiva e eficaz destas áreas que é a falta de financiamento seguro e de longo prazo.
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, com projeto desenvolvido pelo Instituto Ekos Brasil, foi um dos 10 primeiros contemplados para o Programa.
A Incubadora da IUCN irá promover expertise técnica, consultoria e apoio a soluções locais para tornar a Unidade de Conservação um negócio economicamente sustentável e de longo prazo.
Ao final do Programa, espera-se que os locais escolhidos alcancem a certificação da IUCN Green List of Protected and Conserved Areas (Lista Verde de Áreas Protegidas e Conservadas da IUCN).
