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IUCN faz visita técnica ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu para implementar incubadora

Cibele Lana 13 jun 2018

IUCN faz visita técnica ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu para implementar incubadora

Entre os dias 31 de maio e 4 de junho, uma delegação da Alemanha, da IUCN, esteve visitando o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no norte de Minas Gerais.

O Parque, mantido pelo ICMBio em parceria com o Instiuto Ekos Brasil, foi um dos 10 parques do mundo escolhidos para abrigar uma incubadora da IUCN que terá como objetivo implementar soluções como financiamento para serviços de estoque de carbono, ecoturismo, venda de produtos diversos e relacionados à unidade de conservação e comunidades locais, a fim de promover soluções financeiras sustentáveis e de longo prazo para o Parque.

A equipe técnica da IUCN visitou os principais atrativos do Parque Nacional e se encantou com as belezas e potencialidades do local.

“Eu fiz uma ótima visita ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, os guias foram muito amigáveis e as pousadas bastante acolhedoras. As trilhas e equipamentos facilitadores estão muito bem mantidos, comentou Lydia Slobodian, advogada ambiental da IUCN.

A pequena comissão visitou também empreendimentos do entorno do Parque, na APA Cavernas do Peruaçu, como pousadas, restaurantes típicos, iniciativas de recuperação do rio Peruaçu e maquete de tecnologias sociais.

Para Rafael Pereira, chefe do parque, a inserção no programa de incubadora ajudará a ampliar os horizontes da unidade na busca de sustentabilidade financeira, tendo em vista que a IUCN trabalha com várias áreas protegidas no mundo inteiro, podendo trazer a experiência de diversas realidades.

“Com nosso orçamento cada vez mais reduzido, iniciativas nesse sentido são sempre bem vindas para que continuemos entregando bons serviços à sociedade”, disse Pereira.

Como primeiros passos, a equipe técnica decididiu focar nas ações prioritárias constantes no Acordo de Cooperação do ICMBio e Instituto Ekos que se resumem em apoio à manutenção da Unidade e envolvimento com as comunidades do entorno.

Para isso, primeiro serão levantados os “gaps” de recursos para estas atividades e em seguida serão estudados os meios para resolvê-los.

Segundo Ana Moeri, coordenadora do Instituto Ekos Brasil, este trabalho conjunto permitirá “aprimorar as ferramentas de parceria que hoje estão à disposição das unidades de conservação e ONGs.”

Ao final do Programa, espera-se que os locais escolhidos alcancem a certificação da IUCN Green List of Protected and Conserved Areas (Lista Verde de Áreas Protegidas e Conservadas da IUCN).

 

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