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Ekos Brasil participa de programa de rádio sobre áreas verdes de São Paulo

Ekos Brasil participa de programa de rádio sobre áreas verdes de São Paulo

 

Na última semana, nossa diretora de relações institucionais, Ciça Wey de Brito, participou do programa Metrópole em Foco, veiculado na rádio Trianon.

Na pauta, as áreas verdes da cidade de São Paulo, com foco nas concessões dos parques públicos, tema bastante em voga na maior capital do Brasil nesse último período.

Participaram também do programa o primeiro promotor de justiça do meio ambiente de São Paulo, Carlos Henrique Prestes Camargo, a arquiteta e urbanista Luciana Muramaki e o líder do movimento Chácara do Jockey, Renato Mancini.

Na entrevista, Ciça destacou que não há uma posição ideológica contra as concessões dos parques e que existem modelos bem feitos a serem replicados.

O que o promotor Camargo destacou foi que qualquer concessão de parques deve ser feita apenas mediante um Plano Diretor e isso não estava sendo feito em São Paulo. Não havia clareza no processo. O uso dos parques para motivos econômicos estava superando a razão de ser dos mesmos. “Palavras relacionadas à economia, motivos econômicos, apareciam cerca de 40 vezes. Já palavras como meio ambiente, fauna e flora, cerca de 9 vezes”, pontuou o promotor.

Ciça acrescentou que governo e sociedade precisam entender que as áreas verdes têm valores econômicos, mas não só. Elas são responsáveis pela saúde da cidade, com controle de poluição, barreiras contra ventos fortes, produção de água, etc. E destacou o quanto a cidade gasta com problemas de saúde, desastres, que poderiam ser evitados com a manutenção de mais áreas verdes.

“São Paulo desde que se urbanizou, desde que conseguiu construir uma série de áreas planejadas, teve esse processo voltado a mobilidade de carros. Hoje, o que as pessoas enxergam como áreas verdes são aqueles pedaços de grama entre as avenidas”, destacou Ciça.

Enquanto opções de lazer ficam cada vez mais caras na cidade, como cinemas, shoppings, acesso a teatros, etc, não há a devida preocupação com os parques e com o acesso a eles.

Nesse sentido, os participantes foram unânimes em destacar o papel da própria população que precisa se mobilizar mais, resgatar a própria cidadania para ser um agente ativo, junto aos governos, na conservação das áreas verdes. E para que isso aconteça, é preciso que os meios de comunicação, especialmente, dêem voz às ações que existem hoje, seja uma horta, uma feira, a recuperação de uma praça para que os exemplos se multipliquem.

Já para o final da entrevista, os convidados discutiram também a realização de shows e eventos públicos dentro de parques, que estavam previstos nos contratos de concessão sem nenhuma regulamentação.

Um problema grave, já que os ruídos e a interferência humana acabam afastando animais, fazendo com que pássaros deixem os ninhos, gambás sejam atropelados em avenidas ao fugir, etc.

Por isso, lembraram que cada área verde na cidade importa e qualquer interferência nela, provoca sérias desordens à biodiversidade.

Por fim, Ciça lembrou uma frase que seu pai dizia a ela: “Quanto tempo leva para varrer a cidade de São Paulo?”

Enquanto muitos se perdem em números gigantescos, o pai de Ciça lembrava que bastava apenas 10 minutos. “Se cada um varrer a própria calçada, resolve”.

 

Ekos Brasil apresenta ações do Fundo Peruaçu em fórum participativo

Ekos Brasil apresenta ações do Fundo Peruaçu em fórum participativo

No início do mês, o Instituto Ekos Brasil, representado por Camila Dinat, participou da reunião do Conselho Consultivo do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, que acontece a cada 3 ou 4 meses.

O Conselho reúne os diversos atores sociais envolvidos com o Parque como representantes das prefeituras, comunidades locais, órgãos ambientais e representantes de setores envolvidos no parque.

O principal objetivo da reunião é promover um fórum participativo para integrar a comunidade do entorno na gestão do Parque Cavernas do Peruaçu.

O Ekos Brasil contribuiu apresentando as ações Fundo Peruaçu no âmbito do acordo de cooperação do ano de 2018:

  • Implantação da recepção dos Visitantes no Centro de Visitantes;
  • Apoio na Implantação da Trilha do Arco do André;
  • Planejamento do Viveiro de mudas Nativas do Parque;
  • Divulgação do parque na grande mídia nacional.

Na reunião, os presentes também tiveram acesso ao balanço da visitação do Parque em 2018.

No ano passado, o parque recebeu 8.188 visitantes, sendo 80% originários de Minas Gerais, e os demais 20% distribuídos entre São Paulo, Brasília e outros estados.

A maior parte dos visitantes tem ensino superior e acima de 25 anos.

Além disso, no tripadvisor, o parque recebe avaliação de 4,7 e 5,0 (na escala de 0 a 5).

“Vemos que o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu ainda tem muito potencial para ampliação do turismo. A divulgação do parque, bem como a estruturação dos receptivos e formação dos condutores ambientais são importantes pilares para o fortalecimento dessa atividade econômica na região”, comentou Camila, do Ekos Brasil.

Investidores privados e água: uma oportunidade de impacto social e nos investimentos #diamundialdaágua

Investidores privados e água: uma oportunidade de impacto social e nos investimentos #diamundialdaágua

Por Ciça Wey de Brito

No dia 19 de março de 2019, a ONU lançou o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos.

O relatório aponta que mais de 2 bilhões de pessoas não dispõem dos serviços de acesso a água e saneamento – direitos básicos reconhecidos internacionalmente, desde 2010.

No Brasil também existe um grande déficit no acesso a água e saneamento. Dados do Instituto Trata Brasil apontam que em 2017, 34 milhões de brasileiros não tinham acesso à água.

Além disso, no Brasil existe uma grande diferença na disponibilidade deste recurso – “a região Norte abriga 6% da população e 70% da água doce; já o Sudeste abriga 40% da população e 6% da água doce, e o Nordeste possui pouco mais de 3% da água doce e 29% da população”.

“Um dos problemas do Brasil é que as pessoas ainda acham que a água é um recurso infinito”, diz Ana Moeri, diretora do Instituto Ekos.

“No nosso trabalho no norte de Minas Gerais, no Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu que fica na bacia do rio Peruaçu, afluente do São Francisco, vemos claramente a degradação do rio Peruaçu e de seus afluentes em função do mau manejo do uso do solo”, continua a geógrafa.

Nesta semana, o Ekos foi participou do workshop do GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) pelo impacto do investimento social que faz parte da série – “O que o Investimento Social Privado pode fazer pela Água”.

Esta iniciativa do GIFE, além do tema água, reúne experts em vários temas contemporâneos e pretende fomentar a discussão sobre a atuação do Investimento Social Privado junto aos temas: Cidades Sustentáveis, Equidade Racial, Mudanças Climáticas, Gestão Pública, Migração e Refugiados, Direito das Mulheres e Segurança Pública.

A iniciativa do GIFE tem como público-alvo os investidores sociais de empresas, fundações e institutos empresariais e familiares independentes e comunitários, para quem cada workshop produzirá conteúdo sobre os temas trabalhados, guias temáticos e pílulas audiovisuais formulados para apoiar a maior incidência do Investimento Social Privado nestes temas.

Pessoalmente, acredito que apesar do Investimento Social Privado alcançar o valor de 2,9 Bilhões de reais por ano, as oportunidades de investimentos na área ambiental ainda são pouco conhecidas por estes entes privados. O tema água é um que poderá ajudar a construção de novas parcerias entre a sociedade civil e os investidores privados.

O Ekos criou um fundo privado – o Fundo Peruaçu, que reúne recursos privados para temas como oferta de água e saneamento rural descentralizado, incentivo à reciclagem, plantio de árvores nativas em paisagens degradadas, entre outros.

Esperamos que os Investidores Sociais Privados possam ver nos temas de meio ambiente um locus de grande importância e impacto para os seus investimentos.

 


Instituto Ekos entrega Plano de Manejo para o município de Caçapava, em São Paulo

Instituto Ekos entrega Plano de Manejo para o município de Caçapava, em São Paulo

Em dezembro de 2018, o Instituto Ekos Brasil finalizou o projeto de elaboração do Plano de Manejo para o município de Caçapava, no interior do estado de São Paulo.

Previsto por um Termo de Acordo Judicial firmado em 2015, o Plano de Manejo contemplou a Área de Proteção Ambiental da Serra do Palmital e o Refúgio de Vida Silvestre Mata da Represa, ambas localizadas na zona norte do Município de Caçapava, no Vale do Paraíba, integrando o Corredor Cantareira-Mantiqueira.

O Plano de Manejo é uma ferramenta fundamental para a gestão e uso sustentável da área e dos recursos naturais em qualquer atividade no interior e em áreas do entorno das Unidades de Conservação. O Plano de Manejo visa orientar a equipe gestora, prefeitura e a sociedade sobre ações que são permitidas ou não dentro de cada zona das Unidades de Conservação apontadas no documento, incentivando, inclusive, o turismo sustentável na região. Além disso, com o Plano de Manejo aprovado, a prefeitura e as associações locais podem acessar a diversos tipos de projetos.

Nossos especialistas trabalharam em todas as fases da elaboração do Plano de Manejo, que durou aproximadamente dois anos:

Planejamento do projeto
Diagnóstico Técnico: com base em levantamento de dados secundários da área
Reconhecimento de campo: especialistas foram a campo para confirmação e complementação das informações obtidas no Diagnóstico Técnico.
Oficinas e Reuniões setoriais: foram realizadas 3 reuniões com a comunidade, órgãos públicos, ONGs locais para levantamento de mais informações, tornando o processo mais participativo.
Zoneamento: com base no diagnóstico final (DT + Reconhecimento de campo), foi proposto um zoneamento para ambas as UCs, onde foram definidas as zonas e suas permissões e restrições
Planejamento/ definição dos Programas de Gestão: processo em que foram identificadas, durante as oficinas, ações prioritárias para a gestão da UC, como por exemplo, criação de um logo, definição de um Conselho Gestor, estudo de capacidade de carga de trilhas, etc.
Oficina de Planejamento Participativo: 3 dias de oficina para apresentação do DT final e discussão participativa do zoneamento e programas de gestão.
Finalização: fechamento dos Planos de Manejo.

Com esse importante documento em mãos, agora a equipe gestora de Caçapava poderá ordenar e organizar as ações nas Unidades de Conservação.


Sobre a APA Serra do Palmital

Com 4.942 hectares (ha) de extensão, a APA da Serra do Palmital é uma área dotada de atributos bióticos e abióticos, estéticos e culturais que tem por objetivo a proteção da diversidade biológica, disciplinando o processo de ocupação e a segurança da sustentabilidade através do uso dos recursos naturais.

 

Sobre o RVS da Mata da Represa

O RVS da Mata da Represa é dividido em duas áreas, uma de 449 ha (área I) e outra de 430 há (área II), que buscam preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto de seus recursos naturais, tendo por objetivo assegurar as condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local ou da fauna residente ou migratória.

 

O Instituto Ekos Brasil possui uma equipe especialista em elaboração de Planos de Manejo. Entre em contato conosco se o seu município possui essa demanda.


Em parceria com Fundação Renova, Ekos Brasil avalia impactos gerados pelo rompimento da barragem de Fundão em UCs

Em parceria com Fundação Renova, Ekos Brasil avalia impactos gerados pelo rompimento da barragem de Fundão em UCs

O Instituto Ekos Brasil agora compõe o grupo de instituições que irá analisar as Unidades de Conservação atingidas e/ou impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 2015.

A parceria é com a Fundação Renova e o projeto se insere no contexto de atendimento ao Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC). Por meio deste termo, a Fundação Renova se propõe a realizar estudos de avaliação de impactos e também a propor medidas para reparar possíveis danos em Unidades de Conservação causados pelo rompimento. 

APE e MONA Pico do Ibituruna em Valadares serão avaliados pelo Ekos Brasil

“O Ekos Brasil possui profundo conhecimento em projetos relacionados a unidades de conservação e ficamos muito orgulhosos em poder contribuir com conhecimento técnico e científico na identificação de possíveis impactos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão nas UC´s. Nós reunimos uma equipe altamente qualificada para este relevante projeto que tem como objetivo levantar os impactos e propor medidas reparatórias”, destacou Ana Moeri, coordenadora de projetos de carbono e conservação no Ekos Brasil.

O Instituto Ekos Brasil está avaliando seis unidades de conservação continentais localizadas entre os municípios de Governador Valadares (MG) e Linhares (ES).

 

São elas:
• Monumento Natural Pico de Ibituruna (Governador Valadares/MG)
• Área de Proteção Especial Pico de Ibituruna (Governador Valadares/MG)
• Reserva Particular do Patrimônio Natural Sete de Outubro (Conselheiro Pena/MG)
• Parque Estadual Sete Salões (Conselheiro Pena, Itueta, Resplendor, Santa Rita do Itueto/MG)
• Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Bulcão (Aimorés/MG)
• Floresta Nacional de Goytacazes (Linhares/ES)

E, para isso, contará com especialistas em uma comitiva de diversas áreas dos meios biótico, físico, socioeconômico e cultural.

O projeto começou em outubro e vai até maio.

Instituto Ekos agora faz parte do Mosaico Peruaçu

Instituto Ekos agora faz parte do Mosaico Peruaçu

O Instituto Ekos Brasil, que cuida da manutenção e divulgação do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu em parceria com o ICMBio, agora integra o Mosaico Peruaçu.

O Mosaico Peruaçu é um fórum que reúne ONGs, associações representativas, cooperativas, secretarias, prefeituras e outras entidades para discutir uma gestão comum do território e das unidades de conservação na região chamada Grande Sertão Veredas Peruaçu, com mais de 2 milhões de hectares.

A cada dois anos, o conselho do Mosaico elege seus representantes e neste ano o Instituto Ekos Brasil foi eleito.

“Participar desse fórum significa poder discutir nossas experiências com essas outras instituições e compartilhar conhecimento. Vamos nos unir a todas essas pessoas que também desejam trabalhar pela comunidade e pela natureza na região”, disse Murilo Mendes, agente ambiental no Parque Peruaçu.

O Insitituto Ekos Brasil anseia por uma rica troca de experiências, contextualizando nossas ações no Parque com as ações das comunidades locais.

 

 

 

 

 

Comunidades do Peruaçu ganham incentivo para impulsionar projetos socioambientais 

Comunidades do Peruaçu ganham incentivo para impulsionar projetos socioambientais 

Em uma iniciativa para contribuir com a comunidade local ao entorno do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu e também se aproximar dessas pessoas, o Instituto Ekos Brasil elaborou um programa de apoio a projetos locais.

O Ekos abriu uma chamada de projetos para as associações que trabalham com iniciativas locais para a solução de problemas reais que atingem as comunidades ao entorno do Parque e o Parque em si.

Ao todo, 10 projetos foram inscritos e avaliados por um júri independente que escolheu as duas melhores para um incentivo em dinheiro a fim de impulsionar as iniciativas.

Projetos vencedores

Um dos projetos vencedores realiza o importante trabalho de coleta seletiva na comunidade do Fabião. Com a verba do Instituto Ekos poderão reformar o galpão da associação, comprar uma nova prensa e materiais de proteção individual para fazer a coleta, que proporciona incremento de renda e melhoria ambiental na comunidade.

O outro projeto vencedor consiste no cercamento de nascentes na terra indígena Xacriabá, onde 5 nascentes devem ser cercadas e protegidas.

Acordo firmado com o Projeto do Fabião de coleta seletiva

Acordo firmado com projeto de recuperação de nascentes

O Instituto Ekos já assinou e formalizou o repasse com as associações e as atividades devem começar agora em dezembro e contará com a contribuição e acompanhamento da equipe Ekos durante todo o seu desenvolvimento.

Ekos promove expedição de jornalistas ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu

Ekos promove expedição de jornalistas ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu

O Instituto Ekos Brasil promoveu neste mês uma expedição de jornalistas ao Parque Nacional Cavernas de Peruaçu com o intuito de contribuir com a divulgação do parque enquanto roteiro de férias.

O grupo, formado por seis jornalistas de veículos de renome nacional e internacional percorreu as trilhas do Janelão, Lapa Bonita e Lapa do Caboclo, de um total de 9, que contemplam 11 cavernas colossais, além de arte rupestre pré-histórica e sítios arqueológicos.

“A paisagem é majestosa, e imperam paredões arruinados, cavernas colossais e vales de vegetação abundante”, ressaltou o presidente do Instituto Ekos Brasil, Ernesto Moeri.

Durante a expedição, os jornalistas tiveram conhecimento das trilhas, infraestrutura e puderam receber explicações geológicas e arqueológicas do Parque no primeiro dia.

Já no segundo, conheceram as comunidades ao entorno. Nessa ocasião, estiveram na propriedade do seu José Tourino e da dona Anelinda que juntos recuperaram nascentes do Rio Peruaçu, por meio de práticas agroecológicas. Por si só, o casal percebeu que a produção da propriedade estava secando a nascente e decidiram mudar o método para a produção agroecológica. E a água começou a brotar novamente.

Faça uma doação para o Parque Peruaçu e ganhe camisetas e mochilas de recompensa.

O grupo também experimentou as delícias da cozinha sertaneja preparadas por um grupo de mulheres da comunidade Olhos D’Água. Elas se juntaram para oferecer aos turistas as comidas típicas da região como doces, feijão tropeiro, queijos e até uma cachacinha.

No ano passado, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu recebeu 6.865 visitantes e este ano, com as novas estruturas de visitação já havia recebido 6.218 até outubro.

Ekos e o Peruaçu

O Acordo do Instituto Ekos com o ICMBio, com 15 anos de experiência na área ambiental, começou em 2017, através de uma chamada pública. Neste primeiro ano, o Instituto investiu R$ 200 mil e em 2018 serão R$ 250 mil, conta o presidente da instituição, Ernesto Moeri.

Os recursos são do próprio Ekos, de doações de empresas privadas ou da venda de materiais como calendário ou camisetas. Para isso, o Instituto Ekos criou o Fundo Peruaçu para captar recursos, com o objetivo de apoiar a consolidação e manutenção do parque. O Fundo conta com um comitê de acompanhamento da destinação dos recursos, que são utilizados nas ações de gestão do Parque, apoio à pesquisa científica, recuperação das nascentes e apoio socioambiental à comunidade local.

 

Ekos Brasil apresenta Planos de Manejo de duas Unidades de Conservação em Caçapava

Ekos Brasil apresenta Planos de Manejo de duas Unidades de Conservação em Caçapava

Na última quinta-feira, 13 de setembro, a equipe do Ekos Brasil esteve em Caçapava para apresentar ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, formado por membros da prefeitura e da comunidade, os resultados finais dos Planos de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Serra do Palmital e do Refúgio de Vida Silvestre da Mata da Represa.

“Todo o processo foi construído de forma participativa, por meio de reuniões e oficinas e contou com a participação da prefeitura, instituições locais e sociedade civil”, explicou Jéssica Fernandes, do Instituto Ekos.

Os Planos de Manejo irão auxiliar o município com a gestão correta das duas Unidades de Conservação, com a captação de recursos por meio de programas específicos.

Após dois anos, agora estão prontos para serem publicados e em breve estarão disponíveis para consulta pública.

O Ekos Brasil agradece ao município de Caçapava pela confiança e pelo importante trabalho realizado em conjunto.


Dia do Cerrado: felicidades e muitos anos de vida

Dia do Cerrado: felicidades e muitos anos de vida!

Ele abriga oito das doze regiões hidrográficas e abastece seis das oito grandes bacias hidrográficas brasileiras, ocupa 24% do território nacional e concentra 5% de toda a biodiversidade do mundo!

O Cerrado é considerado o “berço das águas”, pois abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas da América do Sul: Platina, Amazônica e a bacia do São Francisco. Além de contribuir na regularidade do regime de chuvas para as regiões Sul e Sudeste do país. 

Sem contar que ali vivem populações que incluem etnias indígenas, além de quilombolas, extrativistas, geraizeiros, vazanteiros, quebradeiras de coco, pescadores artesanais, fundo e fecho de pasto, veredeiros, caatingueiros e apanhadores de flores sempre-vivas. Povos com uma cultura ancestral e que contribuem com a conservação do Bioma.

Poderíamos continuar essa lista extensa de benefícios e características únicas do nosso Cerrado, afinal, hoje, 11 de setembro é o seu dia e como desejaríamos só falar e desejar coisas boas a ele!

Mas a verdade é que o Cerrado brasileiro não tem muito o que comemorar.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, mais de 14 mil quilômetros quadrados do Bioma foram desmatados entre 2016 e 2017. A devastação da cobertura vegetal do Cerrado já atinge 50%. Metade do nosso Cerrado já não existe mais e por sua relação com nossas bacias hidrográficas, isso compromete diretamente nossos recursos hídricos e todas as populações que dependem deles.

Toda essa riqueza incomparável vem sendo substituída por extensas áreas de monoculturas e pecuária. Já vemos reflexo desse impacto nas crises hídricas de vários centros urbanos do Sul e Sudeste, por exemplo.

Estratégias Políticas para o Cerrado

Organizações ambientais da sociedade civil entregaram aos políticos um documento que reúne 27 recomendações em defesa do Cerrado, seus povos e comunidades tradicionais, intitulado “Estratégias Políticas para o Cerrado”

“Neste importante cenário político para o país, em que estamos em meio a um processo eleitoral dos mais emblemáticos dos últimos anos, as organizações da sociedade civil que se preocupam com a conservação do Cerrado e com a garantia dos direitos dos povos e das comunidades tradicionais se unem na construção de um documento estratégico e com propostas efetivas às candidaturas presidenciais”, ressaltou Kátia Favilla, secretária executiva da Rede Cerrado que fez a entrega simbólica do documento aos candidatos à Presidência da República e parlamentares.

Dentre as recomendações do documento estão:

  • aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que coloca o Cerrado e a Caatinga como patrimônios nacionais e alcançar a meta de proteger pelo menos 17% do bioma, compromisso assumido na Conferência da Biodiversidade de Aichii;
  • zerar o desmatamento, seja ilegal ou ilegal, até 2020, revisando a meta de redução dada pela Política Nacional de Mudanças climáticas;
  • garantir a presença e modos de vida dos povos indígenas e de povos e comunidades tradicionais no Cerrado que são fundamentais para a conservação e a manutenção dos serviços ecossistêmicos;
  • superar entraves regulatórios que a produção e a comercialização de produtos da sociobiodiversidade enfrentam nos campos sanitário, fiscal e ambiental.

 

Parabéns aos envolvidos nessa ação!

Por aqui, também buscamos fazer a nossa parte pelo Cerrado.

O Instituto Ekos Brasil e Fundo Peruaçu

Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Ekos Brasil trabalha na gestão e manutenção do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, situado no Cerrado.

O Parque Peruaçu possui uma beleza exuberante com cavernas colossais, paredões arruinados, dolinas colapsadas, pontes naturais, nascentes e a unicidade de centenas de pinturas rupestres com mais de 12 mil anos, que juntamente com uma rica flora e fauna transformam a região em um paraíso natural.

Para manter toda essa beleza e raridade intactas, criamos o Fundo Peruaçu, um fundo para captação de aportes recursos financeiros oriundos de doações de entidades privadas e públicas com o objetivo de assegurar uma gestão contínua, transparente e de qualidade do Parque.

Os recursos contribuem com a promoção e divulgação do Patrimônio histórico, cultural e ambiental do Parque; com o fortalecimento da relação do Parque com comunidade local e fortalecimento do desenvolvimento sustentável na região; apoiam as atividades de monitoramento e proteção ao Parque; e também na recuperação da bacia do Rio Peruaçu.

Contribua você também com o Fundo Peruaçu.

Faça doações ou apoie projetos! Saiba como.