INSTITUTO ECKOS LOGO

Blog

#NossoBlog

ESG: caminho para o futuro sustentável da sua empresa  

Cibele Lana 22 set 2020

ESG: caminho para o futuro sustentável da sua empresa  

ESG, em inglês, significa Environmental, Social e Governance, ou seja, práticas de gestão corporativa voltadas para responsabilidades ambientais, sociais e de governança.  

Apesar de não ser uma pauta nova, agora, finalmente, ganhou os holofotes do mercado financeiro. E quando a tomada de decisão depende do “bolso”, então podemos acreditar em mudanças reais, não é mesmo?

Um dos marcos dessa reviravolta, sem dúvidas, foi a carta do CEO da Black Rock, a maior gestora de investimentos do mundo, aconselhando outros CEOs ao redor do globo a reverem suas atuações ESG.  Larry Fink foi bem claro: o risco climático é uma ameaça real e contemporânea para o valor de mercado das empresas. Quem não demonstrar interesse e comprometimento com as questões socioambientais pode ser taxado como um negócio de alto risco, perder investimentos dos fundos e valor no mercado.

A partir de então, a mídia, os especialistas, investidores e sociedade como um todo despertaram para o significado e importância do tema.

Mas, efetivamente, quais são os critérios estabelecidos pelo ESG?

Na área ambiental, as empresas devem priorizar a gestão de carbono com planos de ação para quantificar e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, realizar compensação, dentre outros, além de priorizar a economia circular, com logística reversa de resíduos, monitoramento e redução do consumo de água e demais recursos naturais, além de  preservar a biodiversidade.

Já no âmbito social são bem-vindos programas para garantir a saúde e segurança do trabalhador, projetos voltados para a comunidade ao entorno ou beneficiadas em iniciativas de responsabilidade social, além da garantia da qualidade do produto ou serviço e a minimização das consequências da cadeia produtiva.

Por fim, no que diz respeito à governança corporativa são observados os sistemas de auditoria e controle ético, independência do conselho e diversidade da diretoria e do quadro de funcionários, além de outras políticas inclusivas.

A penalização por atuações contrárias a esse movimento já começou a acontecer, inclusive no Brasil. Já temos notícias de fundos bilionários retirando investimentos de empresas relacionadas ao desmatamento e às práticas de corrupção. 

Caminhos nacionais para o desenvolvimento sustentável

No Brasil, a implementação de investimentos ESG está apenas no começo, como indicam os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Lançada em 2020, a pesquisa mostra que apenas 11% das empresas conta com uma área específica para avaliar investimentos ESG e uma quantidade ainda menor, 5%, com um comitê de dedicação exclusiva, mesmo que a maioria reconheça a importância desses critérios, que garantem maior transparência e confiança entre investidores, além de maior sustentabilidade e potenciais lucros.

Apesar da defasagem das empresas brasileiras, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão , responsável pela bolsa de valores mais importante do país, anunciou que vai alterar o seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Isso significa que investimentos sustentáveis e corporações que possuem políticas ambientais responsáveis serão beneficiadas, a partir de 2021, dentro dessa carteira que vale aproximadamente R$ 1,64 trilhão.

Sonia Favaretto, especialista em sustentabilidade e conselheira do Instituto Ekos Brasil, reforça a prioridade da agenda para as empresas brasileiras.

“A atual atenção que a sustentabilidade vem recebendo na mídia e nos mais variados fóruns de discussão no Brasil e no mundo nada mais é do que fruto de uma caminhada que não começou agora. O setor privado brasileiro sempre esteve muito envolvido com essa agenda e procurando adotar as melhores práticas ESG. Agora, vemos os investidores muito mais próximos do tema e querendo que as empresas nas quais investem estejam de fato comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Trata-se de um movimento inadiável, consistente e que só ganha ritmo. Ótimas notícias que precisam estar no radar de todas as empresas e demais atores do mercado.”  

Sendo assim, é muito importante que as organizações nacionais se organizem e se atualizem para que possam representar investimentos sustentáveis atrativos para o mercado.

Por onde começar?

Já há alguns anos, o Instituto Ekos Brasil acompanha o pioneirismo de grandes empresas brasileiras comprometidas com responsabilidades ESG. Essa atuação conjunta fez nascer, por exemplo, a Plataforma Ekos Social que hoje contempla um dos mais respeitados (senão o mais!) programas de responsabilidade climática do Brasil, o Programa Compromisso com o Clima.

Nossa plataforma desburocratiza a gestão de carbono por parte das empresas com uma oferta de projetos de créditos de carbono já avaliados e auditados, todos com co-benefícios socioambientais, e dá escala a compensação dessas organizações. O Programa reúne grandes empresas como Itaú, Natura, MRV, B3, Lojas Renner, Grupo RD e Mattos Filho Advocacia.

Leia mais: Mercado de Crédito de Carbono entra na mira das empresas  

“O Ekos Brasil sempre apoiou empresas em jornadas rumo à sustentabilidade. O Compromisso com o Clima é um ótimo exemplo de uma ferramenta que foi criada com esse objetivo: ajudar empresas a compensar as suas emissões e com isso fomentar uma economia de baixo carbono. Temos  conhecimento especializado para dar esse suporte, implementar e desenvolver estratégias no quesito E (ambiental). Inclusive, esse sempre foi nosso propósito de atuação”, comentou Ana Cristina Moeri, diretora do Instituto Ekos Brasil.

Entre em contato conosco e saiba como desenvolver uma estratégia ESG para a sua empresa.

 

 

[siteorigin_widget class=”categoryPosts\\Widget”][/siteorigin_widget]
[siteorigin_widget class=”WP_Widget_Custom_HTML”][/siteorigin_widget]

Veja também