Todos os fundos arrecadados serão revertidos para ações desenvolvidas no Parque e APA Cavernas do Peruaçu.
E se você é pessoa física ou jurídica e gostaria de doar, utilize o QR Code, ou entre em contato conosco pelo email programaperuacu@ekosbrasil.org.
Chave PIX: financeiro.peruacu@ekosbrasil.org
Com cerca de 56 mil hectares, o Parque Cavernas Nacional do Peruaçu (PNCP) conta com 180 cavernas catalogadas, sítios arqueológicos com pinturas rupestres datadas de até 9 mil anos. Além do povo Indígena Xacriabá – que ali já estava bem antes da chegada dos bandeirantes –, a região do Peruaçu é habitada ainda por Comunidades Tradicionais, populações rurais e urbanas.
Geograficamente, essa complexa teia de sociobiodiversidade coexiste com o PNCP, criado em 1999 pelo governo federal através de um acordo entre o Ministério Público Federal e a Fiat Automóveis do Brasil. O parque é uma unidade de conservação de proteção integral, que conserva, além do patrimônio cultural, um conjunto único de ecossistemas com características dos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Seca, que se dedica à conservação da biodiversidade e à promoção da sustentabilidade.
O Ekos atua no Peruaçu desde 2003, mas foi em 2017 que a entidade assinou um Acordo de Cooperação (AC) com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – gestor da unidade – em atendimento à chamada de um edital para apoiar e desenvolver atividades de gestão e uso público do PNCP, previsto no Plano de Manejo da unidade.
Em 2022, em ampliação ao trabalho que o Ekos vinha desenvolvendo com o ICMBio e demais parceiros, o escopo de trabalho do Programa Peruaçu foi reestruturado e organizado em 6 componentes:
Componente 1 – Apoio à gestão do Parque e da APA Cavernas do Peruaçu;
Componente 2 – Apoio à Ciência;
Componente 3 – Promoção de negócios socioambientais;
Componente 4 – Crise Climática e Segurança Hídrica;
Componente 5 – Educação Ambiental e valorização da natureza e história associada a essa região; e
Componente 6 – Fortalecimento da Governança;
Em março de 2023, em continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido juntamente ao ICMBio, o Ekos assinou um novo AC, com novos objetivos e trabalhos a serem realizados.
A gestão das unidades de conservação no Brasil é um trabalho que precisa ser feito em estreito laço com a sociedade civil. Nossa experiência de cooperação com os órgãos de governo – sobretudo o ICMBio – e as entidades que convergem em torno do parque mostra que essa união é não só desejável, mas perfeitamente possível de ser feita. Os resultados estão aí. E têm potencial de serem ainda mais promissores.
Para que essa parceria siga na rota virtuosa, é preciso reforçar que somente a existência de políticas públicas consistentes e consequentes para a área socioambiental é que nos garantirão a continuidade do nosso trabalho conjunto entre governos, sociedade civil e as populações locais.
As comunidades que apoiam a perpetuidade das áreas protegidas do Peruaçu são também as beneficiadas diretas do parque, seja pelos serviços ecossistêmicos que a natureza oferece ou pelas atividades econômicas impulsionadas pelo parque, entre elas o turismo.
Zelar pelo patrimônio natural e arqueológico do Peruaçu é tarefa que cabe a todos nós que trabalhamos para um Brasil que tenha perspectivas adiante.
E as áreas protegidas podem dar a materialidade a essas perspectivas. Basta ver a contribuição desses territórios para a conservação da biodiversidade, os ciclos hidrológicos, a regulação climática, os alimentos, remédios, lazer e espiritualidade que elas asseguram para todos, indistintamente.
Para concretizar muitas das ações previstas no AC, foi preciso criar e implementar o Fundo Peruaçu, que arrecada contribuições financeiras de empresas, organizações governamentais e não governamentais nacionais e internacionais e de pessoas físicas e as direciona aos projetos e atividades demandadas pelo Plano de Trabalho.
Toda verba arrecadada pelo Fundo Peruaçu é destinada a apoiar atividades das quais a gestão do parque não em recursos ou obrigações em investir, mas que são importantes para a continuidade .
O Fundo Peruaçu não substitui os recursos advindos do governo federal, e tem como principal objetivo apoiar as atividades para as quais a gestão do Parque não tem recursos para investir ou para acelerar a execução de atividades consideradas prioritárias.
Todos os recursos captados pelo Instituto Ekos são integralmente repassados ao ICMBio na forma de produtos, materiais e projetos, portanto, não há repasse de dinheiro entre as instituições. Os recursos têm sido aplicados no apoio à gestão do uso público do parque, pesquisas científicas, recuperação de nascentes e projetos socioambientais na APA Cavernas do Peruaçu e entorno dessas unidades de conservação (UC).
Além disso, uma Comissão de Monitoramento e Avaliação, formada por servidores do ICMBio e representantes do Conselho Gestor do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, acompanha o desenvolvimento dos projetos no âmbito do Acordo de Cooperação, o que garante transparência na aplicação dos recursos.
Para saber mais sobre o trabalho desenvolvido pelo Instituto Ekos no Peruaçu acesse: Link de acesso ao livreto em português e inglês. E se você é pessoa física ou jurídica e gostaria de doar acesse: link de formulário com a chave pix.
Todos os fundos arrecadados serão revertidos para ações desenvolvidas no Parque e APA Cavernas do Peruaçu.
E se você é pessoa física ou jurídica e gostaria de doar, utilize o QR Code, ou entre em contato conosco pelo email programaperuacu@ekosbrasil.org.
Chave PIX: financeiro.peruacu@ekosbrasil.org