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Cerrado perde 11% de sua cobertura nativa em apenas 15 anos por causa do desmatamento

Cerrado perde 11% de sua cobertura nativa em apenas 15 anos por causa do desmatamento

Sem as mesmas políticas públicas que a Amazônia e com planos de incentivo à agropecuária, o Cerrado sofreu nos últimos 15 anos! Nesse curto espaço de tempo, perdeu 11% de sua cobertura vegetal nativa, ou seja, 236 mil quilômetros quadrados de mata. 

Claramente, o desmatamento se concentra no Cerrado do Mato Grosso e na região conhecida como Matopiba – Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Essas são as duas regiões mais críticas por receberem muitos incentivos para a agropecuária de grande porte, com benefícios claros para as empresas. 

A perda de toda essa mata só tem consequências negativas para o Brasil. Perdemos patrimônio genético, capacidade de recarga de aquíferos e de formação de chuvas – que inclusive impactam diretamente na agricultura dentro do bioma. 

Dentre as principais causas de todo esse desmatamento estão as políticas públicas insuficientes, como o Código Florestal que determina 35% de Reserva Legal na Amazônia e apenas 20% no Cerrado, a ocupação desordenada de terras por meio da grilagem e a demanda agropecuária da região. 

Um impacto direto desse desmatamento acontece na meta de mitigação das mudanças climáticas assumida pelo Brasil. O Cerrado armazena muito carbono e tem resiliência, pois queima e rebrota naturalmente e nessa rebrota, remove carbono da atmosfera. 

Sem contar o impacto nas bacias hidrográficas. Ao retirar a vegetação, o solo se torna mais compacto, dificultando a infiltração e o abastecimento dos aquíferos e lençóis freáticos em uma região que já sofre com a escassez de água. O ciclo hidrológico fica completamente comprometido. 

Essa notícia deixa a todos nós muito tristes e reforça nossa vontade de não deixar que o mesmo processo aconteça em outras regiões importantes para o Brasil. 

Da nossa parte, criamos o Fundo Peruaçú com o objetivo de manter e gerir o Parque Nacional Cavernas do Peruaçú – uma área de transição entre o Cerrado e a Caatinga – com diversos projetos ambientais, inclusive para recuperação de nascentes.

Já estamos trabalhando seriamente para que a vegetação nativa de Minas Gerais seja mais preservada, cuidada e amada pelas próximas gerações. 

Conheça de perto nosso projeto! 

 

  • Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia 
  • Com informações da revista IHU 

 

 

 

Instituto Ekos compartilha experiência de gestão do Parque Peruaçu em evento sobre Parques do Brasil

Instituto Ekos compartilha experiência de gestão do Parque Peruaçu em evento sobre Parques do Brasil

No último dia 07 de novembro, a cidade de São Paulo recebeu o evento Parques do Brasil, organizado pelo Instituto Semeia, com o objetivo de compartilhar práticas e aprendizados sobre a gestão de parques.

O Instituto Ekos Brasil esteve presente nessa discussão tão importante para as nossas cidades com a presença da nossa coordenadora sênior, Ciça Wey de Brito, que compôs a programação ao lado de nomes como Ricardo Soavinsky, Presidente do ICMBio, e Wilson Poit, Secretário de Desestatização e Parcerias da Prefeitura de São Paulo.

Ciça compartilhou com os presentes a parceria com o ICMBio para a gestão do Parque Nacional Cavernas do Peruaçú, no norte de Minas Gerais, que conta com a captação de recursos de pessoas físicas e jurídicas que podem financiar melhorias e manutenção do parque por meio de projetos ou com a compra de produtos específicos, como calendários e camisetas.

O exemplo também foi citado pelo Presidente do ICMBio, que ressaltou a necessidade de parcerias para a gestão de outras 324 Unidades de Conservação (UCs) federais que correspondem a 9% do território nacional.

“Nosso desafio é aumentar o número de parques com serviços de visitação, melhorando a qualidade e a experiência dos visitantes, além de diversificar as oportunidades recreativas. Estamos trabalhando para ganhar escala e aumentar a visitação nos parques nacionais”, disse Soavinsky.

Uma das pautas principais do evento foi, inclusive, a intenção da Prefeitura de São Paulo de realizar concessões dos parques públicos da cidade à iniciativa privada.

Sobre esse ponto, um dia antes do evento, em entrevista à Rádio CBN, Ciça defendeu um plano de negócios bem estruturado para essa iniciativa e também um avanço nas leis de incentivos fiscais.

“Está mais do que na hora de avançar nas leis de incentivos fiscais, com uma alíquota que pode ser pequena, mas para que as pessoas se animem a fazer esse investimento na área ambiental”, destacou Ciça.

Confira a entrevista na íntegra aqui. 

  • Com informações do ICMBio 

Presidente do ICMBio visita Parque Nacional Cavernas do Peruaçu após Acordo de Cooperação com Instituto Ekos

Presidente do ICMBio visita Parque Nacional Cavernas do Peruaçu após Acordo de Cooperação com Instituto Ekos

O Instituto Ekos acompanhou a primeira visita do Presidente do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidde (ICMBio), Ricardo Soavinski, às novas estruturas do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu e da Área de Proteção Ambiental Cavernas do Peruaçu, após a concretização do Acordo de Cooperação firmado em janeiro pelas duas instituições.

O Ekos será responsável por apoiar as atividades de uso público, gestão socioambiental, avaliação e monitoramento do plano de manejo, recuperação da Bacia do rio Peruaçu, divulgação do Parque, entre outros, a fim de dar continuidade à evolução da infraestrutura e visitação do Parque.

“Tivemos uma conversa cordial, aberta e construtiva com Roberto Soavinski e alinhamos as metas para atingir os objetivos do Acordo de Cooperação”, ressaltou Ernesto Moeri, presidente do Instituto Ekos Brasil.

Soavinski, na companhia Moeri e de um pequeno grupo, visitou a Gruta do Janelão e as Lapas do Índio, Bonita, Caboclo e Carlúcio. “A beleza do parque encanta, além da excelente estrutura, que é fundamental para que as pessoas possam conhecer as várias cavernas”, ressaltou o presidente em entrevista para o site do ICMBio.

Desde 2014 o Parque vem evoluindo muito. O número de visitantes passou de 600 em 2014 para mais de 4 mil até agosto de 2017.

“O Instituto Ekos está comprometido e engajado em levantar recursos com a iniciativa privada – que poderá associar sua marca às iniciativas do Parque – para garantir que este avanço com as infraestruturas e com as visitas continue”, destacou Ana Moeri, coordenadora de projetos de carbono e conservação do Instituto Ekos Brasil.

Ao final da visita, o almoço ficou por conta das mulheres da Cozinha Sertaneja, empreendimento comunitário localizado na Comunidade Olhos Dágua, na APA Cavernas do Peruaçu. Essa é uma das 25 comunidades da APA, que há 28 anos promove o uso sustentável dos recursos naturais.

Vale ainda destacar a iniciativa recente de criação da CooPERUAÇU, Cooperativa dos Agricultores Familiares e Agroextrativistas do Vale do Peruaçu que promove produtos oriundos da mata seca e do cerrado em feiras e restaurantes de todo o Brasil.

Saiba mais sobre o Peruaçu!

* Com informações do ICMBio