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Instituto Ekos Brasil agora é membro da União Internacional para a Conservação da Natureza [IUCN]

Instituto Ekos Brasil é agora é membro da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN)

Em sua 93ª reunião de Conselho, a IUCN admitiu 16 novos membros, dentre eles apenas dois brasileiros. O Instituto Ekos Brasil está nessa seleta lista e garante a continuidade do seu trabalho pela preservação da natureza brasileira. 

Criada em 1948, a IUCN reúne organizações civis e públicas e busca provê-las de conhecimento e ferramentas que proporcionam o desenvolvimento humano, econômico e a conservação da natureza. 

A expertise e o extenso network da Instituição propiciam um portfolio enorme de projetos de conservação da natureza ao redor do mundo. Combinando os avanços da ciência com o conhecimento de comunidades locais tradicionais, esses projetos buscam reverter a perda de habitar, restaurar o ecossistema e melhorar o bem estar das pessoas. Esses projetos também produzem uma riqueza de dados e informações que alimentam a base de dados da IUCN. 

O Instituto Ekos Brasil se sente honrado por fazer parte dessa rede! 

 

 

Instituto Ekos compartilha experiência de gestão do Parque Peruaçu em evento sobre Parques do Brasil

Instituto Ekos compartilha experiência de gestão do Parque Peruaçu em evento sobre Parques do Brasil

No último dia 07 de novembro, a cidade de São Paulo recebeu o evento Parques do Brasil, organizado pelo Instituto Semeia, com o objetivo de compartilhar práticas e aprendizados sobre a gestão de parques.

O Instituto Ekos Brasil esteve presente nessa discussão tão importante para as nossas cidades com a presença da nossa coordenadora sênior, Ciça Wey de Brito, que compôs a programação ao lado de nomes como Ricardo Soavinsky, Presidente do ICMBio, e Wilson Poit, Secretário de Desestatização e Parcerias da Prefeitura de São Paulo.

Ciça compartilhou com os presentes a parceria com o ICMBio para a gestão do Parque Nacional Cavernas do Peruaçú, no norte de Minas Gerais, que conta com a captação de recursos de pessoas físicas e jurídicas que podem financiar melhorias e manutenção do parque por meio de projetos ou com a compra de produtos específicos, como calendários e camisetas.

O exemplo também foi citado pelo Presidente do ICMBio, que ressaltou a necessidade de parcerias para a gestão de outras 324 Unidades de Conservação (UCs) federais que correspondem a 9% do território nacional.

“Nosso desafio é aumentar o número de parques com serviços de visitação, melhorando a qualidade e a experiência dos visitantes, além de diversificar as oportunidades recreativas. Estamos trabalhando para ganhar escala e aumentar a visitação nos parques nacionais”, disse Soavinsky.

Uma das pautas principais do evento foi, inclusive, a intenção da Prefeitura de São Paulo de realizar concessões dos parques públicos da cidade à iniciativa privada.

Sobre esse ponto, um dia antes do evento, em entrevista à Rádio CBN, Ciça defendeu um plano de negócios bem estruturado para essa iniciativa e também um avanço nas leis de incentivos fiscais.

“Está mais do que na hora de avançar nas leis de incentivos fiscais, com uma alíquota que pode ser pequena, mas para que as pessoas se animem a fazer esse investimento na área ambiental”, destacou Ciça.

Confira a entrevista na íntegra aqui. 

  • Com informações do ICMBio 

Entenda a polêmica do decreto das multas ambientais

Entenda a polêmica do decreto das multas ambientais

O presidente Michel Temer assinou, na última semana, o decreto 9179 que deu nova redação ao Programa de Conversão de Multas Ambientais que permite a conversão de multas aplicadas por órgãos federais, como o Ibama, em investimentos ambientais. A mudança causou polêmica e polarizou opiniões.

Por um lado houve quem criticasse a medida, acusando o governo federal de anistiar os infratores e incentivar o descumprimento da lei, já que o desconto para as multas é de 60%, além de acusarem a medida de beneficiar a bancada ruralista.

É fato que 60% é um doce “desconto”, mas se partimos do princípio que o orçamento do Ministério do Meio Ambiente, incluindo as autarquias, tem sido sistematicamente um dos menores da Esplanada (apenas R$ 600 milhões) e que o maior fundo de recursos para proteção da Amazônia injetou R$ 3,9 bilhões em 10 anos no Brasil, os ambientalistas têm motivos para comemorar.

A alteração permitirá que, desde já, R$ 4,6 bilhões sejam destinados diretamente para projetos ambientais prioritários como restauração florestal, plantio de árvores, proteção dos rios, monitoramento da qualidade ambiental, em qualquer bioma brasileiro – cerrado, caatinga mata atlântica, etc.

Se antes, apenas 1/5 do valor da multa era direcionado ao Ibama e a maior parte ficava com o Governo Federal, agora o montante será destinado a um banco público e revertido diretamente a projetos de grande porte, lançados em Editais.

decreto multas ambientais

“É importante que estes recursos de conversão de multas sejam materializados projetos no campo. Além dos ganhos ambientais, os projetos geram conhecimento, negócios, novas visões de mundo e melhoria da qualidade de vida”, ressaltou Ciça Wey, coordenadora de projetos e relações institucionais no Instituto Ekos Brasil.

Vale destacar também que dos 20 maiores devedores de multas ao Ibama, de acordo com matéria publicada no Valor Econômico, apenas um é do agronegócio. Os demais são grandes empresas, que vão do saneamento às grandes siderúrgicas.

Diante da situação econômica do Brasil, a injeção de R$ 4,6 bilhões em projetos ambientais pode ajudar consideravelmente o país a prosseguir no cumprimento da meta do Acordo de Paris e da Convenção da Biodiversidade, por exemplo.

“O Brasil é bom em ter legislações bem detalhadas, quase perfeitas. Só que ficam no papel. Temos uma chance de mudar um pouco desta realidade, mas cobrando os resultados”, finalizou Ciça.

Presidente do ICMBio visita Parque Nacional Cavernas do Peruaçu após Acordo de Cooperação com Instituto Ekos

Presidente do ICMBio visita Parque Nacional Cavernas do Peruaçu após Acordo de Cooperação com Instituto Ekos

O Instituto Ekos acompanhou a primeira visita do Presidente do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidde (ICMBio), Ricardo Soavinski, às novas estruturas do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu e da Área de Proteção Ambiental Cavernas do Peruaçu, após a concretização do Acordo de Cooperação firmado em janeiro pelas duas instituições.

O Ekos será responsável por apoiar as atividades de uso público, gestão socioambiental, avaliação e monitoramento do plano de manejo, recuperação da Bacia do rio Peruaçu, divulgação do Parque, entre outros, a fim de dar continuidade à evolução da infraestrutura e visitação do Parque.

“Tivemos uma conversa cordial, aberta e construtiva com Roberto Soavinski e alinhamos as metas para atingir os objetivos do Acordo de Cooperação”, ressaltou Ernesto Moeri, presidente do Instituto Ekos Brasil.

Soavinski, na companhia Moeri e de um pequeno grupo, visitou a Gruta do Janelão e as Lapas do Índio, Bonita, Caboclo e Carlúcio. “A beleza do parque encanta, além da excelente estrutura, que é fundamental para que as pessoas possam conhecer as várias cavernas”, ressaltou o presidente em entrevista para o site do ICMBio.

Desde 2014 o Parque vem evoluindo muito. O número de visitantes passou de 600 em 2014 para mais de 4 mil até agosto de 2017.

“O Instituto Ekos está comprometido e engajado em levantar recursos com a iniciativa privada – que poderá associar sua marca às iniciativas do Parque – para garantir que este avanço com as infraestruturas e com as visitas continue”, destacou Ana Moeri, coordenadora de projetos de carbono e conservação do Instituto Ekos Brasil.

Ao final da visita, o almoço ficou por conta das mulheres da Cozinha Sertaneja, empreendimento comunitário localizado na Comunidade Olhos Dágua, na APA Cavernas do Peruaçu. Essa é uma das 25 comunidades da APA, que há 28 anos promove o uso sustentável dos recursos naturais.

Vale ainda destacar a iniciativa recente de criação da CooPERUAÇU, Cooperativa dos Agricultores Familiares e Agroextrativistas do Vale do Peruaçu que promove produtos oriundos da mata seca e do cerrado em feiras e restaurantes de todo o Brasil.

Saiba mais sobre o Peruaçu!

* Com informações do ICMBio