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Brasil agora tem atlas da biodiversidade online com mais de 160 mil espécies catalogadas

Brasil agora tem atlas da biodiversidade online com mais de 160 mil espécies catalogadas

Você sabia que o Brasil descreve uma espécie animal e duas de planta por dia? Nossa biodiversidade é realmente muito rica, mas ainda pouco conhecida. Cerca de 200 mil espécies já foram registradas, mas de acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a biodiversidade brasileira pode abranger até 1,8 milhão de espécies e o que conhecemos hoje ultrapassa pouco mais dos 10%.

O trabalho é árduo, mas no final de agosto, uma importante iniciativa ganhou destaque nacional: o lançamento do Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). A iniciativa do governo federal em parceria com outras instituições como a ONU Meio Ambiente reúne catálogos contidos em coleções de museus (como o Zoológico da Universidade de São Paulo e e o Emílio Goeldi, do Pará), jardins botânicos (como o do Rio de Janeiro) e projetos de pesquisa de todo o Brasil, além de informações que estavam em espaços como esse em outros países.

Com informações de 97 instituições, 191 coleções e 361 conjuntos de dados, agora será mais fácil pesquisar sobre a nossa biodiversidade. O Atlas pode ser acessado por cientistas, gestores públicos e pelo público em geral. 

Seção do site mostra espécies iconográficas do Brasil

Para o professor Braulio de Souza Dias, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), a análise de dados da biodiversidade brasileira agora precisa abarcar grandes volumes e ser capaz de extrair inteligência desses dados, prática em voga e conhecida como Big Data.

“Temos modelagem para o clima e não temos para biodiversidade. O desafio é lidar com diferentes tipos de dados de biodiversidade para distintos usos visando finalidades de boa governança”, disse Dias.

Ferramentas como essa deveriam ser a base para tomadas de decisão por gestores públicos. Apenas com amplo conhecimento da nossa biodiversidade, nosso país terá a consciência de que mantê-la viva e em equilíbrio é uma fonte econômica muito mais importante e significativa do que qualquer atividade que requeira sua destruição.

Fonte: EBC

Instituo Alana e ICMBio lançam um guia para acampar com crianças

Instituo Alana e ICMBio lançam um guia para acampar com crianças

 

Já parou para pensar em quantos benefícios um acampamento na natureza pode trazer para as crianças?

Além de estimular um vínculo afetivo das crianças com o meio ambiente, esse contato também propicia melhorias na saúde física e mental dos pequenos, além de ajudar no desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais, motoras e emocionais.

Foi com base nesses benefícios que o Instituto Alana e o ICMBio lançaram um guia, “Acampando com crianças”, para incentivar as famílias a acampar com os pequenos. O guia faz parte do programa Criança e Natureza, desenvolvido em parceria pelas duas instituições.

“Acampar em família é uma experiência transformadora, não só para as crianças, mas para os adultos também. São momentos que ressignificam os nossos valores, que a nossa memória registra e certamente não esquece. As crianças aprendem a reconhecer suas possibilidades e limites, exercitando a autonomia e lidando com riscos.”, comenta Laís Fleury, coordenadora do programa Criança e Natureza, em comunicado à imprensa.

Além de um check list do que pensar e providenciar antes de acampar com crianças, o guia também traz alguns Parques Nacionais que têm mais estrutura para acampamento, dicas de equipamentos básicos, de segurança e até mesmo sobre como impactar o menos possível o meio ambiente. 

Se você nunca acampou com crianças, comece fazendo um pequeno exercício no quintal ou na sala de casa. Depois, cuide de todos os detalhes e experimente uma área natural.

Educar crianças em contato com o meio ambiente e com nossos parques nacionais é certamente mais uma forma de promover o amor pela natureza e conscientizar os pequenos sobre a importância da preservação.

Clique aqui e acesse o guia!

74 Parques Nacionais para conhecer e se apaixonar!

74 Parques Nacionais para conhecer e se apaixonar!

O primeiro Parque Nacional do Mundo foi criado em 1872, final do século XIX, nos Estados Unidos: o Parque Nacional de Yellowstone, localizado nos estados de Wyoming, Montana e Idaho, com 8.980 quilômetros quadrados e atrativos que contemplam gêiseres, fontes termais e vida selvagem.

Já no Brasil, o Parque Nacional de Itatiaia foi o primeiro, inaugurado em 1937.

Mas afinal de contas, o que é um Parque Nacional?

De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) “o Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico”.

Os Parques Nacionais podem ser administrados direta ou indiretamente pelo Estado. Independente da gestão, o que não faz sentido é um parque fechado ao público. Somente em contato com essas áreas e aprendendo a conviver pacificamente com elas é que cada vez mais a sociedade compreenderá a missão de protegê-las.

Atualmente, o Brasil tem 74 parques nacionais. Confira a lista completa!

Região Norte

1. Parque Nacional da Amazônia, Pará

Fonte: Wikipedia CC

É possível fazer trilhas bem sinalizadas em meio a floresta amazônica e em épocas apropriadas tomar banho de rio em alguns pontos.

2. Parque Nacional Serra do Divisor, Acre

Com inúmeras cachoeiras, montanhas, trilhas e clima agradável, o santuário ecológico está situado no Acre, em Mâncio Lima – município mais ocidental do país – e agrega a maior biodiversidade da Amazônia. Várias espécies endêmicas (oriundas de uma determinada área ou região geográfica), vegetais e animais, são encontradas no local.

3. Parque Nacional do Monte Roraima, Roraima

Foto: Wikipedia CC

O parque inclui parte da Serra de Pacaraima, que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana. É nomeado por conta do Monte Roraima, o mais alto das montanhas tepui, com quase 3.000 metros de altitude, sendo um dos mais altos da cadeia Pacaraima. A montanha tem um topo plano que contém um monumento, o Marco da Triplice Fronteira, onde se encontram as fronteiras da Venezuela, Guiana e Brasil.

4. Parque Nacional do Araguaia, Tocantins

Foto: Wikipedia CC

Situado numa faixa de transição que compreende os biomas Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal, o Parque Nacional do Araguaia destaca-se pela diversidade de sua fauna, flora e cobertura vegetal.

Na vegetação, predominam as matas ciliares de igapó, vegetação das encostas secas, vegetação dos bancos de areia e os campos de várzeas inundáveis, além do Campo das Caraibeiras, com abundância de grama rasteira e árvores caraíbas de longas metragens.

Ao longo dos rios, cerrados e florestas com flora rica em maçarandubas, piaçavas, canjeranas, orquídeas terrestres, ipês e palmeiras típicas. Da flora nativa, ainda, utilizadas especialmente pelos indígenas, diversas espécies para fins culinários, medicinais e ornamentais.

5. Parque Nacional de Anavilhanas, Amazonas

Foto: Wikipedia CC

O Parque Nacional de Anavilhanas foi criado com o objetivo de preservar o arquipélago fluvial de Anavilhanas bem como suas diversas formações florestais, além de estimular a produção de conhecimento por meio da pesquisa científica e valorizar a conservação do bioma Amazônia com base em ações de educação ambiental e turismo sustentável. O foco é harmonizar as relações entre as comunidades do entorno e a Unidade com ações de bases sustentáveis.

E ainda…

6. Parque Nacional Viruá, Roraima

7. Parque Nacional Serra da Mocidade, Roraima

8. Parque Nacional Nascentes do Lago Jarí, Amazonas

9. Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Amapá

10. Parque Nacional Mapinguari, AM e RO

11. Parque Nacional dos Campos Amazônicos, AM, MT, RO

12. Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, Pará

13. Parque Nacional do Pico da Neblina, Amazonas

14. Parque Nacional do Rio Novo, Pará

15. Parque Nacional do Jamanxim, Pará

16. Parque Nacional do Jaú, Amazonas

17. Parque Nacional do Cabo Orange, Amapá

18. Parque Nacional do Acari, Amazonas

19. Parque Nacional de Pacaás Novos, Rondônia

20. Parque Nacional da Serra do Pardo, Pará

21. Parque Nacional da Serra da Cutia, Rondônia

Região Nordeste

22. Parque Nacional da Chapada das Mesas, Maranhão

Foto: Wikipedia CC

Criado em 2005, o Parque Nacional da Chapada das Mesas é um dos mais novos parques nacionais do Brasil. Florestas de buritizais, sertões, relevo de chapadas vermelhas, compõem um estonteante conjunto de curiosas formações rochosas, cânions, cavernas e cachoeiras. São inúmeras as surpresas e aventuras que uma visita a esse parque pode revelar.

23. Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia

Fonte: Reprodução ICMBio

Esse paraíso é guardião de muitas riquezas naturais, ocupando cerca de 152 mil hectares, um dos maiores parques de preservação do país fora da região Amazônica.

24. Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Pernambuco

Fonte: Reprodução ICMBio

Praias, piscinas naturais e trilhas ecológicas. O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha possui diversas praias com suas águas verde-esmeralda esperando pelo público, dentre estas, estão duas eleitas como as mais bonitas do Brasil: a Praia do Sancho e a Praia do Leão.

25. Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará

Fonte: Wikipedia CC

O Parna tem como objetivo proteger amostras dos ecossistemas costeiros, assegurar a preservação de seus recursos naturais e proporcionar pesquisa científica, educação ambiental e turismo ecológico.

A Unidade de Conservação possui um grande potencial turístico. A Pedra Furada, formação rochosa considerada ícone de Jericoacoara e uma das principais paisagens do Parque Nacional, é visitada por um grande número de turistas.

E ainda…

26. Parque Nacional da Furna Feia, Rio Grande do Norte

27. Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí

28. Parque Nacional da Serra das Lontras, Bahia

29. Parque Nacional da Serra de Itabaiana, Sergipe

30. Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, PI, BA, TO e MA

31. Parque Nacional de Boa Nova, Bahia

32. Parque Nacional de Sete Cidades, Piauí

33. Parque Nacional de Ubajara, Ceará

34. Parque Nacional Descobrimento, Bahia

35. Parque Nacional do Alto Cariri, Bahia

36. Parque Nacional do Catimbau, Pernambuco

37. Parque Nacional do Monte Pascoal, Bahia

38. Parque Nacional do Pau Brasil, Bahia

39. Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Maranhão

40. Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Bahia

41. Parque Nacional Serra das Confusões, Piauí

Região Centro-Oeste

42. Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Goiás

Fonte: Wikipedia CC

Criado em 1961, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros está localizado no nordeste do Estado de Goiás, entre os Municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d’Aliança. Protegendo uma área de 240.611ha de cerrado de altitude, abriga espécies e formações vegetais únicas, centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com mais de um bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza, com feições que se alteram ao longo do ano. O Parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local. Foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, em 2001.

E ainda…

43. Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso

44. Parque Nacional Pantanal Matogrossense, Mato Grosso

45. Parque Nacional de Brasília, DF

46. Parque Nacional do Juruena, Mato Grosso

47. Parque Nacional das Emas, Goiás

48. Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul

Região Sudeste

49. Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, Minas Gerais

Fonte: Araquém de Alcântara

Situado em uma área de transição entre o Cerrado e a Caatinga, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu possui uma beleza exuberante com cavernas colossais, paredões arruinados, dolinas colapsadas, pontes naturais, nascentes e a unicidade de centenas de pinturas rupestres com mais de 12 mil anos, que juntamente com uma rica flora e fauna transformam a região em um paraíso natural.

A fim de manter toda essa beleza e raridade intactas, o Instituto Ekos Brasil e o ICMBio trabalham em Cooperação Mútua para a Gestão do Parque.

Conheça nossa campanha de #crowdfunding para arrecadar fundos para o Parque! Faça uma doação e ganhe um brinde!

50. Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro

Criado em 30 de novembro de 1939, o PARNASO é o terceiro parque mais antigo do país, representando um importante marco na história das Unidades de Conservação Brasileiras. (Conheça um pouco mais da história do parque)

É um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros; além de ter fantásticas cachoeiras. O Parque tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 200 quilômetros de trilhas em todos os níveis de dificuldade: desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas.

51. Parque Nacional do Caparaó, Espírito Santo

Fonte: Wikipedia CC

Localizado na Serra do Caparaó, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o Parque Nacional do Caparaó é um dos destinos mais procurados pelos adeptos do montanhismo no Brasil. Abriga o terceiro ponto mais alto do País, o Pico da Bandeira, com 2.892 metros de altitude.

Além das trilhas, os visitantes podem se deliciar com banhos em cachoeira e piscinas naturais, observar deslumbrantes visuais da Serra do Caparaó e região, com belos espetáculos no alvorecer e no pôr do sol.

E ainda…

52. Parque Nacional do Itatiaia, Rio de Janeiro

53. Parque Nacional da Serra da Bocaina, São Paulo

54. Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais

55. Parque Nacional da Serra do Gandarela, Minas Gerais

56. Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro

57. Parque Nacional das Sempre Vivas, Minas Gerias

58. Parque Nacional Serra do Cipó, Minas Gerais

59. Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro

60. Parque Nacional Grande Sertão Veredas, Minas Gerais

Região Sul

61. Parque Nacional da Serra do Itajaí, Santa Catarina

Fonte: Wikipedia CC

A Unidade de Conservação federal insere-se em uma das mais belas regiões de Santa Catarina. O chamado Vale Europeu é conhecido por suas festas típicas alemãs e italianas.

São também muito importantes outros tipos de turismo: aventura (rafting, rapel, cascading, trekking, cicloturismo, vôo livre, visitação de cavernas, cavalgada), turismo religioso, rural e cultural, além de uma importante atividade relacionada à gastronomia (incluindo as famosas cervejarias artesanais) e ao chamado turismo de negócios (eventos empresariais).

E ainda…

62. Parque Nacional de Aparados da Serra, Rio Grande do Sul

63. Parque Nacional Campo dos Padres (em estudo), Santa Catarina

64. Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul

65. Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais, Paraná

66. Parque Nacional Guaricana, Paraná

67. Parque Nacional dos Campos Gerais, Paraná

68. Parque Nacional do Superagui, Paraná

69. Parque Nacional do Iguaçu, Paraná

70. Parque Nacional de São Joaquim, Santa Catarina

71. Parque Nacional de Saint-Hilaire Lange, Paraná

72. Parque Nacional de Ilha Grande, Paraná

73. Parque Nacional da Serra Geral, Rio Grande do Sul

74. Parque Nacional das Araucárias, Santa Catarina


Por que os ODS são importantes para as empresas?

Por que os ODS são importantes para as empresas?

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável fazem parte agenda global para 2030 e visam nortear as ações de governos, empresas e sociedade como um todo para o desenvolvimento sustentável. São objetivos e metas bem claros capazes de pavimentar atividades e soluções, em via de regra, para um mundo melhor, com menos pobreza, mais dignidade e oportunidade para todos.

Mesmo se foram acordados por governos, os ODS dependem diretamente de uma atuação comprometida, especialmente por parte das empresas. Mas arregaçar as mangas corporativamente para enfrentar desafios mundiais pode trazer benefícios e oportunidades indiscutíveis para quem levar a sério os ODS em suas estratégias.

Vamos conhecer alguns deles:

Benefícios de adotar os ODS na sua empresa

1. Reputação sustentável

As empresas que forem líderes na adoção dos ODSs em suas estratégias podem sair na frente como líderes de mercado ao demonstrar para uma sociedade contemporânea essencialmente focada em valores, que a empresa está comprometida em minimizar impactos ao meio ambiente e maximizar impactos positivos na vida em sociedade.

2. Oportunidades de negócios

Os ODSs estão redirecionando os investimentos públicos e privados em nível global. Vide o investimento em energias renováveis. Isso abre novos mercados para empresas também comprometidas com os ODSs que podem maximizar lucros ao entregar soluções inovadoras e transformadoras para esses mercados em ascensão.

3. Sustentabilidade Corporativa

Adotar os ODS pode auxiliar as empresas em tomadas de decisão mais sustentáveis e, por vezes, mais econômicas e eficientes em seus processos de produção. Reduzir deslocamentos e reaproveitar resíduos, por exemplo.

4. Compromisso mais forte com os interessados

Ao integrar os ODS à sua estratégia, as empresas têm grandes chances de ver o compromisso de seus funcionários, fornecedores e agentes públicos crescer, por estarem menos expostas à riscos de ilegalidade e reputação.

O que são os ODS

Do site do Pacto Global:

Em 2015, a ONU propôs aos seus países membros uma nova agenda de desenvolvimento sustentável para os próximos 15 anos, a Agenda 2030, composta pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Esse é um esforço conjunto, de países, empresas, instituições e sociedade civil. Os ODS buscam assegurar os direitos humanos, acabar com a pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça, alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas, agir contra as mudanças climáticas, bem como enfrentar outros dos maiores desafios de nossos tempos. O setor privado tem um papel essencial nesse processo como grande detentor do poder econômico, propulsor de inovações e tecnologias influenciador e engajador dos mais diversos públicos – governos, fornecedores, colaboradores e consumidores.

Os princípios da Agenda 2030 e dos ODS são: Universalidade (são relevantes para todas as pessoas), Integração (equilibra as dimensões ambiental, social e econômica,lida com contradições e maximiza sinergias), e Não Deixar Ninguém pra Trás (os ODS beneficiam todas as pessoas em todos os lugares).

 


Rede de Mosaicos de Áreas Protegidas divulga carta coletiva sobre a importância dessas áreas para a conservação da natureza brasileira

Rede de Mosaicos de Áreas Protegidas divulga carta coletiva sobre a importância dessas áreas para a conservação da natureza brasileira

Instituto Ekos Brasil é parte do Mosaico Veredas-Peruaçu e reforça seu apoio à Rede de Mosaicos. 

Na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs limites ao decreto presidencial que extinguia conselhos e outros colegiados da administração pública, a Rede de Mosaicos de Áreas Protegidas (Remap) encerrou a segunda edição do seu workshop nacional com saldo positivo. O evento aconteceu entre os dias 11 e 13 de junho, em Brasília, e reuniu cerca de 100 participantes, incluindo representantes de organizações ambientalistas, de comunidades e do poder público.

Membro do núcleo de coordenação da Remap, Marcos Pinheiro avalia que o encontro atingiu seus objetivos iniciais. “Conseguimos fazer o intercâmbio de 15 experiências exitosas que ajudaram a inspirar os Mosaicos no desenvolvimento de diferentes temas de gestão integrada, além de recarregar as baterias para enfrentar nossos desafios”, afirma.

Segundo ele, estiveram presentes no Workshop 16 dos 29 Mosaicos reconhecidos oficialmente, além de três propostas de Mosaicos que, apesar de ainda não serem oficiais, já trabalham com a gestão compartilhada de áreas protegidas. “Fortalecemos a rede fazendo o recadastramento das pessoas e realinhando os objetivos de uma agenda de trabalho para os próximos dois anos”, completa Pinheiro.

Ele destaca também a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que assumiram o compromisso de colaborar com a rede. “Do ponto de vista da integração e das ações conjuntas, formamos uma força-tarefa para tratar da recondução dos conselhos dos Mosaicos junto ao Ministério, afinal, havia um esforço de extinção indiscriminada desses colegiados. Os conselhos são fundamentais para que essa ferramenta continue funcionando”.

Núcleo Grande Sertão | Rio Pardo – Vão dos Buracos | Foto: Hugo Messina

CARTA

Outro produto do II Workshop Nacional de Mosaicos de Áreas Protegidas foi a Carta ParlaMundi DF, aprovada em assembleia e assinada pela Remap em nome dos seus integrantes. O documento reforça a importância dos Mosaicos para a conservação da natureza brasileira e evidencia a compatibilidade entre esse instrumento de gestão e o desenvolvimento regional.

“Cabe destacar que biodiversidade é fundamental para o desenvolvimento de nossa agricultura que representa grande parte do Produto Interno Bruto brasileiro. A conservação dessa rica biodiversidade representa um dos maiores ativos econômicos do Brasil no mercado internacional”, diz um trecho da carta, reforçando o compromisso com os acordos internacionais, como a Convenção da Diversidade Biológica e a Convenção das Mudanças Climáticas.

“É fundamental que poder público e sociedade brasileira fortaleçam a implantação e manutenção dos Mosaicos de Áreas Protegidas, bem como outros mecanismos que contribuem para a gestão integrada e participativa visando o desenvolvimento sustentável territorial”, finaliza o documento, que será entregue nesta semana ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e aos representantes do ICMBio, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Palmares.

Faça o download da carta aqui.

7 projetos ambientais vencedores que você precisa conhecer!

7 projetos ambientais vencedores que você precisa conhecer!

Eles tiveram ideias incríveis de como incrementar a renda de muitas famílias no interior do Brasil e ainda promover a sustentabilidade com iniciativas na agricultura, em energia renovável, com projetos de conservação de florestas e manejos de resíduos.

E por esse trabalho tão bonito e tão importante para o Brasil foram premiados pelo Ecomudança 2018. Agora, terão mais aportes para impulsionar seus projetos e impactar a vida de muito mais gente.

 

1. Projeto de Quintais Florestais | Nilo Peçanha, Bahia

Modalidade: Agricultura

Valor do apoio: R$ 80.000,00

Organização: Casa Familiar Agroflorestal do Baixo Sul da Bahia – CFAF

Missão da organização: formar jovens empresários rurais em manejo sustentável florestal, contribuindo com a difusão do conhecimento aplicado à agricultura familiar, produzindo em suas comunidades com consciência ética e socioambiental.

Objetivo do projeto: implantar Quintais Agroflorestais e apiário em 12 unidades familiares agrícolas, por meio de capacitações e acompanhamento técnico dos professores, visando a produção de alimentos orgânicos através das práticas agroecológicas.

Tecnologia: os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são consórcios de culturas de espécies arbóreas e agrícolas que podem ser usadas para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Essa prática mantém a fertilidade do solo e permite a geração de renda aliada à preservação da biodiversidade. Juntamente com os SAFs, serão implantados pátios apícolas para produção de mel, através da criação de abelhas. A produção de mel, segundo experiências da CFAF, permite um aumento considerável de renda para as famílias atendidas.

O projeto: a CFAF é uma escola de ensino técnico, voltada para filhos de agricultores rurais de baixa renda. Possui foco na inclusão socioprodutiva e ecologicamente sustentável através da pedagogia de alternância. O recurso será utilizado para implantação de quintas florestais e apicultura nas famílias de 12 jovens. O aumento de renda é esperado por meio do aumento da produção de mel e melhor manejo da propriedade. Cada aluno receberá um kit de apicultura e a implantação de um SAF de 0,5 hectares.

Metas: o projeto visa implantar 12 quintais agroflorestais, de 0,5ha cada, totalizando 6ha. A previsão é de aumentando de renda em mais de 50% por família. Será evitada a emissão de cerca de 14 tCO2e por ano.

Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

 

 

2. Projeto de aproveitamento de resíduo do coco de macaúba para produção de briquete | Montes Claros, MG

Modalidade: Energia renovável

Valor do apoio: R$ 95.000,00

Organização: Associação de pequenos trabalhadores rurais de Riacho D’antas e adjacências – COOPRIACHÃO

Missão da organização: desenvolver e estabelecer linhas de trabalho conjunto para o fortalecimento da agricultura familiar, na industrialização e comercialização dos produtos de seus associados, buscando conferir maior qualidade e competitividade dos produtos frente aos crescimentos globais.

Objetivo do projeto: aumentar a renda dos associados por meio do aproveitamento de resíduo (endocarpo) do fruto da macaúba para produção de biocombustível (briquete), agregando valor ao resíduo, depois da retirada da castanha para extração de óleo, agregar valor ao resíduo pela fabricação de briquetes; aumentar a renda dos pequenos produtores rurais e da população extrativista.

Tecnologia: o fruto da macaúba (Acrocomia aculeata) tem aproximadamente 33% de endocarpo, este resíduo é uma fonte de matéria-prima para geração de diversos produtos como carvão ativado e briquete, que visam atender estabelecimentos como padarias, supermercados, pizzarias etc.

O projeto: o projeto irá transformar o resíduo do endocarpo em briquete (lenha ecológica) por meio da aquisição e modernização da infraestrutura (máquinas e equipamentos) para o processamento dos resíduos em forma de briquete. A Associação pretende realizar melhorias no ciclo produtivo e aproveitar este resíduo, proporcionando mais uma fonte de geração de recursos para a região. A associação conta com o apoio de professores da UNIMONTES (Universidade Estadual de Montes Claros).

Metas: 33 famílias associadas serão beneficiadas, tendo sua renda aumentada em até 100%. Serão manejados cerca de 100 t por ano de resíduo do fruto da macaúba e será reduzida a emissão de 180 tCO2e por ano.

Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

 

 

3. Projeto Cacau de qualidade com energia renovável | Ibirapitanga, BA

Modalidade: Energia renovável

Valor do apoio: R$ 65.368,00

Organização: Organização de Conservação da Terra – OCT

Missão da organização: promover o desenvolvimento territorial em bases conservacionistas, através da convivência harmônica do homem e seus negócios com os ativos naturais.

Objetivo do projeto: promover a redução da emissão de GEE e melhoria da qualidade das amêndoas de cacau, com a implantação de estufas solares e capacitação de pequenos agricultores da APA do Pratigi, gerando maior valor agregado ao produto e aumentando a renda dos associados.

Tecnologia: o projeto pretende substituir pequenos secadores de amêndoas de cacau que são abastecidos à lenha por duas estufas solares de uso comunitário. As estufas são uma tecnologia simples e bastante adequada à região do projeto. Elas são compostas de uma lona plástica e possuem outros componentes que permitem aproveitar de forma eficiente a energia solar para secagem das amêndoas.

O projeto: na região da iniciativa, concentra-se pequenos produtores de cacau. Visando gerar mais valor agregado ao produto, serão implantadas duas estufas solares para a secagem do cacau. Além disso, o projeto visa promover a diminuição do desmatamento, proveniente da produção de lenha nativa para os fornos de secagem. Todas as famílias envolvidas diretamente no projeto serão capacitadas por meio de oficinas, dia de campo, intercâmbios e participação de eventos regionais sobre o tema. O projeto também irá acompanhar as práticas agroecológicas realizadas na comunidade.

Metas: serão beneficiadas 20 famílias, com o aumento de renda de cerca de 20%. Será reduzido o desmatamento de aproximadamente, 40t de lenha nativa e reduzida a emissão de 84 tCO2e por ano.

Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

 

4. Projeto Semeando Agroflorestas: renda aliada à preservação da biodiversidade | Uberlândia, MG

Modalidade: Floresta

Valor do apoio: R$ 90.000,00

Organização: Associação Camponesa de Produção da Reforma Agrária do Município de Uberlândia (ACAMPRA)

Missão da organização: fortalecer a agricultura familiar através dos produtores camponeses da reforma agrária, valorizando o trabalho do homem, viabilizando novos mercados enfrentando desafios em prol de objetivos sociais e ecológicos garantindo a permanência das famílias no campo e sua sustentabilidade.

Objetivo do projeto: promover a biodiversidade e a geração de renda dos agricultores, com a introdução de tecnologias agroecológicas, visando à melhoria na qualidade e quantidade de produtos agrícolas, através da implantação de SAFs. Promover a transição agroecológica de famílias que atualmente produzem com uso de agrotóxicos.

Tecnologia: os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são consórcios de culturas de espécies arbóreas e agrícolas que podem ser usadas para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Essa prática mantém a fertilidade do solo e permite a geração de renda aliada à preservação da biodiversidade

O projeto: as principais atividades do projeto incluem a mobilização, capacitação e formação dos agricultores em agroecologia, além da implantação e a manutenção de SAFs, com a aquisição de mudas e insumos, preparo do solo, o plantio e a divulgação do projeto na região. O projeto visa implantar 24 unidades em referência em agrofloresta e consolidar mais 12 unidades já existentes, no total de 18 hectares de SAFs, em formato de mutirão, o que permite a troca de técnicas e experiências e a aproximação das demais famílias da ACAMPRA com esse modelo de produção. Os assentamentos atendidos estão cercados por grandes propriedades de plantio convencional e, portanto, a agroecologia é uma alternativa sustentável de produção na região.

Metas: aumentar a renda de 36 famílias, em 30%, por meio da comercialização dos produtos agroecológicos em feiras da região. Implantar 18ha de SAF, reduzindo cerca de 70 tCO2e por ano, em decorrência do plantio de árvores e pelo não uso de fertilizantes químicos.

Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

 

 

5. Projeto Nascente Mulher | Itapetim e São José do Egito, PE

Modalidade: Floresta

Valor do apoio: R$ 90.000,00

Organização: Associação Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú

Missão da organização: fortalecer a organização produtiva das mulheres contribuindo para sua autonomia econômica e política através da ação em REDE.

Objetivo do projeto: produzir alimento e gerar renda às famílias de agricultoras, por meio do reflorestamento da implantação de SAFs em 3 nascentes de um assentamento e propriedades da agricultura familiar.

Tecnologia: os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são consórcios de culturas de espécies arbóreas e agrícolas que podem ser usadas para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Essa prática mantém a fertilidade do solo e permite a geração de renda aliada à preservação da biodiversidade

O projeto: as mulheres da comunidade, associadas à REDE atualmente já se auto-organizam e trabalham em mutirão na produção de mudas. Com as mudas, serão implantados os SAF, recuperando 3 nascentes da região. Serão realizadas visitas de reconhecimento às áreas das nascentes, oficinas de práticas agroecológicas, preparação de mudas de plantas nativas e implantação e manejo de agroflorestas.

Metas: serão implantados 5 hectares de SAF, beneficiando 40 mulheres agricultoras. A previsão é o aumento de renda de 100%, por meio da economia na compra de alimentos e comercialização do excendente. Além disso, o projeto prevê a redução na emissão de 42 tCO2e por ano.

Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

 

 

6. Projeto Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade | Paragominas, PA

Modalidade: Manejo de resíduos

Valor do apoio: R$ 73.801,00

Organização: Cooperativa de trabalho de compostagem de Paragominas – COOMPAG

Missão da organização: colaborar para um ambiente ambientalmente saudável e socialmente justo, aplicando os princípios dos 3R’s (reduzir, reutilizar e reciclar). Aliando saúde, responsabilidade ambiental e geração de renda para os cooperados e colaboradores, beneficiando a comunidade em seu entorno.

Objetivo do projeto: aumentar a renda da cooperativa por meio do aumento do volume do resíduo orgânico coletado, ampliando o número de famílias atendidas e a área de coleta. Além disso, implantar horta e viveiro comunitários, promovendo a educação ambiental e a alimentação saudável.

Tecnologia:  o projeto envolve a reciclagem de restos de alimentos que são coletados na casa das famílias atendidas pela cooperativa. A reciclagem é realizada em um equipamento que permite a produção de composto orgânico e biofertilizante em apenas 24h.  Para incentivar a separação correta dos resíduos, as famílias que colaboram com a cooperativa (pela separação dos resíduos em baldes e bombonas próprias) receberão gratuitamente hortaliças produzidas na horta que será criada com o projeto, gerando um ciclo positivo onde todos são beneficiados.

O projeto: a Cooperativa está localizada em unidade habitacional de baixa renda, formada por moradores da comunidade. A coleta do resíduos orgânicos será ampliada para mais famílias e estes utilizados nas hortas comunitárias e escolares que serão implantadas. Serão realizados oficinas no bairro e nas escolas, para a sensibilização ambiental dos envolvidos. Como retorno, a comunidade terá um bairro mais limpo e acesso a alimentos cultivados entre os colaboradores nas hortas, algo que irá motivar a participação de mais pessoas. Dessa forma, espera-se alteração na realidade dos envolvidos, tanto na forma financeira quanto na educacional, e proporcionando ao indivíduo ser o seu próprio agente de mudanças. O projeto conta com a participação de voluntários e professores de universidades locais.

Metas: ampliar a coleta de resíduos orgânicos para 30t por ano, beneficiando 150 famílias moradoras do conjunto habitacional e gerando aumento de renda de até 70%. Será reduzida a emissão de cerca de 61 tCO2e por ano.

Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

 

7. Implantação da cadeia de Mel no Pantanal | Pantanal

Valor do apoio: R$ 92.559,78

Organização: Ecologia em Ação – ECOA

Missão da organização: promover ações para conservação dos ecossistemas naturais e suas populações, tendo como valores: democracia, respeito à diversidade cultural, biológica e social, conhecimento tradicional, ética e transparência; fomentar políticas públicas; construir/aplicar novos modelos de sustentabilidade que concilie qualidade de vida/desenvolvimento econômico.

Objetivo: implantar a cadeia do mel em comunidades ribeirinhas do Pantanal, a partir da instalação do Centro de Processamento de Produtos Locais e de Formação do ECOA, fornecendo capacitação e consultorias técnicas em apicultura, marketing e processos de distribuição e venda, gerando uma fonte de renda alternativa à comunidade, principalmente no período do defeso.

Atividades: formação de famílias pantaneiras para as atividades de apicultura/meliponicultura através do Centro, como forma de geração de trabalho e renda. Levantamento florístico nas áreas onde o mel é produzido e também dos principais polinizadores, para promover sua proteção e valorizar a flora local, que atribui sabor único ao produto. Campanha permanente contra o uso do fogo; desmatamento; uso de agrotóxicos e a importância da proteção de polinizadores.

Articulação junto às agências de turismo para estabelecer parceria direta para o canal de vendas do produto. Consolidação de uma loja virtual para relacionamento com os clientes e como canal de venda do produto. Marketing para produção de materiais e promoção do produto, marketing para a veiculação direcionada através das redes sociais, da loja virtual do website e com ferramentas de busca especializada. Contato com Ecochefes do Instituto Maniva para estabelecer parceria para promoção do produto no setor gastronômico especializado na culinária brasileira para alimentação saudável.

Metas: com o apoio, pretende-se produzir mais de 300kg de mel/ano, envolvendo 15 famílias de 3 comunidades da região.

Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

 

 


O que é o Ecomudança? 

O Ecomudança é um Programa de investimento em projetos ambientais realizado pelo Itaú Unibanco, em parceria com o Instituto Ekos Brasil. O objetivo do Ecomudança é transformar os investimentos dos clientes do Itaú Unibanco em benefícios para a sociedade. O valor do apoio financeiro vem dos fundos de renda fixa Ecomudança Itaú, que destina 30% das taxas de administração ao Programa.

Desde 2009, o programa estimula e fomenta projetos de redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), incluindo iniciativas relacionadas à energia renovável, manejo de resíduos, florestas e agricultura sustentável. Além disso, buscam-se projetos com potencial de gerar renda para se manterem financeiramente a longo prazo, e com alto potencial de replicabilidade.

Podem participam do Ecomudança entidades sem fins lucrativos – organizações sociais, fundações e associações, inclusive as que atuam como movimentos sociais – e cooperativas.

Saiba mais: http://ecomudanca.ekos.social/


Oficina de Avaliação Renova

Ekos Brasil participa de Oficina de Avaliação de impactos do rompimento da Barragem de Fundão

Ekos Brasil participa de Oficina de Avaliação de impactos do rompimento da Barragem de Fundão

O Instituto Ekos Brasil foi uma das instituições selecionadas para avaliar os impactos do rompimento da Barragem de Fundão, ocorrido em 2015, em Unidades de Conservação do Médio Baixo Rio Doce.

Depois de um longo trabalho de avaliação, no qual um grupo de especialistas percorreu 6 Unidades de Conservação de Governador Valadares (MG) a Linhares (ES), o Instituto Ekos Brasil participou de uma Oficina de Avaliação nos dias 7 e 8 de maio, em Belo Horizonte.

Na Oficina, foi apresentado o documento da mencionada avaliação com propostas de reparação, mitigação e eventuais compensações.

A Oficina contou com 54 participantes, dentre eles os principais atores do Projeto, incluindo as Gestões das Unidades de Conservação, representantes dos órgãos ambientais estaduais, representantes do CTBio, representantes do Ministério Público e Fundação Renova; e a equipe de especialistas do Instituto Ekos.

Os debates foram muito produtivos e agora o trabalho se encaminha para a produção do Relatório Final.

Oficina de Avaliação Renova

Oficina de Avaliação Renova

Sem Diversidade não existe Evolução!

Sem Diversidade não existe Evolução!

Uma reflexão no Dia da Biodiversidade, por Ciça Wey de Brito 

Charles Darwin é um dos cientistas mais conhecidos e reconhecidos na história da humanidade. Sua Teoria da Evolução Biológica por meio da seleção natural mudou a compreensão do lugar do homem na Terra e mostrou que compartilhamos um passado comum com os outros seres vivos.

Mas o próprio Darwin não tinha sua teoria completa quando a lançou em 1859. Faltava a ele a compreensão de um elemento básico da evolução – a diversidade de espécies e a diversidade genética. Em síntese a Biodiversidade.

Darwin não sabia por que havia e como acontecia a diversidade das espécies. A diversidade é a base na qual a evolução atua. Essa explicação veio a ter suas primeiras versões na metade do século XX com o desenvolvimento da genética.

A diversidade tem como mola propulsora as mutações, originadas por diferentes fatores, as recombinações que decorrem da reprodução sexuada dos indivíduos e a própria seleção natural que, ao “pressiona” a adaptação de uma determinada espécie, pode gerar outras novas espécies.

Nós ainda não conhecemos toda a diversidade de vida de nosso planeta. E muito menos todas as interações entre as espécies que compõem esta diversidade. Estamos longe disso. Estimamos hoje que existam 8,7 milhões de espécies no planeta. Destas aproximadamente 6,5 milhões são espécies terrestres e 2,5 milhões, marinhas. Porém, a maioria delas não é conhecida e pior, um enorme número está correndo risco de desaparecer de forma bastante acelerada.

Muitas espécies já sumiram da face da Terra sem que com elas tenhamos convivido, como foi o caso dos dinossauros, extintos ha aproximadamente 65,5 milhões de anos.

Antropoceno

O problema é que no momento, a velocidade e o número de espécies que podem desaparecer do Planeta, é assustador! Estima-se que esse desaparecimento se dê em razão das mudanças que nós humanos estamos provocando na dinâmica do planeta. A intensidade destas mudanças é de tal ordem que muitos cientistas já consideram que vivermos o que tem sido chamado de Antropoceno.

Os primeiros a proporem este conceito foram os pesquisadores Paul Crutzen e Eugene F. Stoermer, que disseram acreditar que vivemos numa nova era geológica. Para os pesquisadores, as atividades humanas vêm afetando a Terra de tal forma que criamos um novo período de tempo geológico.

No início deste mês foram lançados os dados do Relatório da Plataforma Internacional Intergovernmental Político-Cientifica, sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, sigla em inglês) que alertou para a provável extinção de 1 milhão de espécies nos próximos anos, se mantivermos a forma de mal tratar nosso planeta.

O relatório afirma também que não é possível separar os riscos à biodiversidade dos riscos às metas de desenvolvimento. Diz o Relatório “a atual tendência negativa sobre a biodiversidade e ecossistemas minará os avanços em 80% das metas estipuladas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, fixados para serem completados até 2030, especialmente em matéria de fim da pobreza, fome, saúde, água, cidades sustentáveis, clima, vida submarina e ecossistemas terrestres”.

O Brasil, um dos países considerados megabiodiversos (aqueles que têm a maior riqueza de espécies), tem uma enorme responsabilidade em ajudar a diminuir o ritmo e alcance das mudanças que vêm ameaçando a biodiversidade.

Por isso é imperativo que sejam revertidas decisões políticas recentes que já mostram reveses à nossa história de protagonismo nas agendas ambientais mundiais. Precisamos de mais “Fundos Amazônia”, de mais Unidades de Conservação, de mais Terras Indígenas, do fortalecimento dos órgãos ambientais! E não o contrário.

Como diz o título deste artigo, sem diversidade não há evolução. Sem biodiversidade e sem serviços ecossistêmicos também não veremos desenvolvimento sustentável e justiça social. A agenda da biodiversidade deve ser valorizada e não subjugada, ou nossa evolução como espécie e sociedade não chegará muito longe.

O Instituto Ekos Brasil tem na conservação da biodiversidade um dos seus eixos de atuação. Por isso, temos um Acordo de Cooperação com o ICMBio para apoiar a implantação do Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu, no norte de Minas Gerais. Para implantar os projetos desse Acordo, criamos o Fundo Peruaçu. 

Saiba como contribuir com o Fundo Peruaçu em: http://fundoperuacu.ekosbrasil.org/ 

 

Maria Cecilia Wey de Brito

MsC Ciências Ambientais

Engenheira Agrônoma

Instituto Ekos Brasil

 

Saiba como contribuir com o Fundo Peruaçu em: http://fundoperuacu.ekosbrasil.org/ 

 

Maria Cecilia Wey de Brito

MsC Ciências Ambientais

Engenheira Agrônoma

Instituto Ekos Brasil

 

Ekos Brasil participa do 14º Encontro Brasileiro de Observação de Aves

Ekos Brasil participa do 14º Encontro Brasileiro de Observação de Aves

Programação do XIV Encontro Brasileiro de Observação de Aves busca aproximar o público da natureza e inclui palestras, exposições, oficinas e programação especial para as crianças

AvistarBrasil em parceria com o Observatório de Aves e Museu Biológico do Instituto Butantan, realiza entre os dias 17 a 19 de maio o 14º Encontro Brasileiro de Observação de Aves –. A programação, gratuita, inclui feira, exposições, palestras, oficinas para crianças e adultos e lançamentos de livros, entre outras atividades.

Distribuído em auditórios e espaços ao ar livre no CEPEUSP, o Congresso Avistar contará com mais de 100 palestras, além de ciclos temáticos. O evento conta também com as exposições fotográficas e de ilustrações. Haverá lançamentos de diversos livros e sessões de autógrafos. Além disso, food trucks estarão espalhados por todo o evento.

O destaque fica por conta da presença de experts no turismo de observação em ambientes naturais e também nas grandes metrópoles.

O Ekos estará presente na mesa redonda “Parcerias em Unidades de Conservação – casos de sucesso. Nesta mesa estarão M. Cecilia Wey de Brito do Ekos, Fernando Pieroni do Semeia, Fabio Faraco do ICMBio.

Além disso serão oferecidas atividades para quem nunca observou aves. Os iniciantes poderão acompanhar o #vempassarinhar, o já tradicional passeio e atividade prática de observação, no sábado dia 18 às 7h, nas trilhas da cidade universitária e Observação Para Iniciantes mini-curso de observação de aves.

Para as crianças, haverá o espaço Avistar Kids, diariamente das 10h às 17h, com oficinas de desenho, ilustração, pinturas e educação ambiental, com destaque para a Mesa Ciência Aberta com inúmeras atividades interativas de ciência e natureza. Das serpentes aos sapos, das borboletas aos passarinhos, passando pelas abelhas aranhas e mosquitos… uma celebração a natureza e da vida ao ar livre.

A programação completa está disponível no site www.avistarbrasil.com.br. O Avistar Brasil 2019 acontece entre os dias 17 a 19 de maio, na CEPEUSP – portão 21 da USP – cidade universitária – zona oeste da capital. Feiras, oficinas, exposições e passarinhadas são atividades abertas ao público, e não precisam de inscrição. Para participar das palestras do congresso Avistar Brasil as inscrições devem ser feitas no site do evento.

Biodiversidade em extinção, reunião de ex-ministros e desenvolvimento. O que tudo isso tem a ver? 

Biodiversidade em extinção, reunião de ex-ministros e desenvolvimento. O que tudo isso tem a ver? 

Por Ciça Wey de Brito 

Esta semana certamente foi conturbada para quem respira mais de perto as questões sobre o meio ambiente, se é que não deveria ter sido para todos nós.

Vimos a mídia anunciar um dos mais completos relatórios realizados sobre a biodiversidade no planeta. E os resultados não são nada animadores. Mais de um milhão das oito milhões de espécies animais e vegetais existentes na Terra estão ameaçadas de extinção e podem desaparecer em poucas décadas, anunciou o relatório da Plataforma Intergovernamental Sobre Biodiversidade e os Serviços Ecossistêmicos (IPBES).

O relatório é fruto de um estudo de três anos realizado por 145 especialistas de 50 países com a colaboração de outros 310 cientistas.

E como o Ekos tem uma atuação prioritária em biodiversidade, isso nos preocupou demais. Será que a sociedade tem consciência do que esses dados significam?

Afinal, já há algum tempo a discussão ambiental tem sido focada quase sempre na discussão de saídas para grave crise climática pela qual passamos. E como ficam a fauna e a flora, em resumo – a biodiversidade em tudo isso?

Pouco se fala sobre a íntima relação entre a biodiversidade e a nossa vida cotidiana, nosso desenvolvimento enquanto sociedade. Enquanto muitos sabem dos efeitos da ação humana com relação ao clima, temos a impressão de que pouquíssimas pessoas conhecem e compreendem o que é a biodiversidade, sua relação com os serviços ecossistêmicos (ou dos ecossistemas) e nossas decisões no dia a dia.

Estes serviços são ofertados pelos sistemas naturais de forma silenciosa, constante e “de graça”. Entre eles estão a polinização por insetos e mamíferos de plantas cultivadas; o movimento dos mares que influenciam as chuvas e os ventos; as florestas que ajudam a regular o clima, a manter a umidade; os microorganismos que contribuem para produzir os solos e muito mais.

Sem os serviços ecossistêmicos não haveria como nossas sociedades se manterem, se desenvolverem. Especialmente no Brasil, país que investe pesado na produção agropecuária, e aonde a maior parte da produção de energia vem das hidrelétricas, valorizar estes serviços é mesmo uma questão de sobrevivência.

No entanto, o que ainda vemos em parte da sociedade brasileira é a desconsideração por estes serviços e a criação do falso, perigoso e ultrapassado discurso de haver antagonismo entre desenvolvimento e a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, enfim, o desenvolvimento versus o meio ambiente.

Nesta semana oito ex-ministros do meio ambiente do Brasil precisaram se reunir para alertar a população e os governantes sobre esse perigo.

Na reunião realizada no último dia 8 de maio, os ex-ministros foram enfáticos em avisar que o Brasil depende da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos para ser a potência agrícola que é, por exemplo.

Proteger nossa biodiversidade é sinônimo de proteção do nosso crescimento econômico sustentável e desenvolvimento social justo.

A população precisa saber que o Brasil tem grande potencial para ganhar dinheiro e se desenvolver socioeconomicamente conservando a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. Somos uma potência ambiental e não temos tirado o devido proveito disso.

Já imaginou sermos protagonistas de uma economia baseada nas informações genéticas presentes na nossa biodiversidade que mal conhecemos? Hoje se fala da nova revolução industrial, da indústria 4.0 onde a inteligência artificial, internet das coisas, impressão em 3D, e a biotecnologia são as grandes apostas.

São muitos os caminhos para o sucesso, mas se todos forem pavimentados pela conservação da biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Porém, nenhum deles estará à nossa disposição se apoiados na extinção de espécies, do meio ambiente.